No dia 19 de abril de 2008, o menino Pethrus Augusto Maia Orozco (na época com 4 anos de idade) desapareceu da casa de seus avós (José Maria Antunes Maia e Neide Brito Maia) em Bragança. À noite desse dia, a família de Pethrus constatou o desaparecimento e na manhã seguinte registrou na Polícia Civil um Boletim de Ocorrência com a acusação contra um ex-oficial de justiça, que teria raptado Pethrus, pois a irmã da vítima teria presenciado o fato.
Após dias de procura, o menino foi encontrado morto no dia 21 de abril de 2008, pelos moradores da região Dênis, Naldo Nazareno e Rafael, na Lagoa de nome “Buracão”, localizada na Rodovia que liga Bragança a Ajuruteua, na Vila de Bacuriteua, zona rural do município. Depois das investigações concluídas, o acusado teve a sua prisão temporária decretada em 02 de abril de 2008 e que logo em seguida, essa prisão foi convertida em preventiva em 24 de abril de 2008. A Promotoria o enquadrou em crime triplamente qualificado.
Pethrus era filho de Carlos Martin Santamaría Orozco e Neide Maria Brito Maia, que no dia do seu desaparecimento estavam em viagem para o estado do Ceará. O caso ganhou grandes proporções e foi exaustivamente divulgado pela mídia, inclusive nacional. O corpo de Pethrus passou pela necropsia no IML Renato Chaves da capital e velado no hall do Instituto Santa Teresinha durante todo o dia 22 de abril, seguido de sepultamento no Cemitério Santa Rosa de Lima. Esse acontecimento causou à família grande sofrimento, especialmente aos pais, irmã, avós, tios e tias, que inconformados com a situação clamam por Justiça, já há dois anos do episódio.
Na foto acima, Pethrus com seu avô, o saudoso advogado Dr. José Maria Antunes Maia.
Esse caso chamou e ainda chama a atenção para as inúmeras ocorrências policiais e até mesmo as não registradas que envolvem crianças e adolescentes em Bragança, vítimas da delinquência e da violência que assola, definitivamente, uma cidade que há pouco tempo atrás era tida como tranquila e sossegada. Fica o registro da indignação dos bragantinos pela morte de Pethrus, mas fica também a nossa solidariedade próxima à dor das famílias Maia e Orozco, que perderam seu querido filho. Bragança aguarda o julgamento do acusado pelo assassinato, marcado ainda para o 1º semestre de 2010.
Família maravilhosa, Dr. Maia foi como um pai pra mim.Dona Neide nem se fala e o que dizer dos meninos nunca os esqueci.
ResponderExcluirAnderson Alencar ( Cearence )