terça-feira, 31 de agosto de 2010

Algumas fotos do 2º Seminário da Juventude contra a Violência

LEO Clube de Bragança realizou com sucesso o 2º Seminário da Juventude contra a Violência

O LEO Clube de Bragança, entidade de serviço da juventude bragantina, fundado em 30 de agosto de 2010, realizou ontem (30.08.2010), na Sede Casa do Leão o 2º Seminário da Juventude contra a Violência, que marcava as comemorações de seus 13 anos de existência. Mais uma oportunidade de aprendizado, discussão e parceria Poder Público e Sociedade Civil.
Um evento bastante divulgado pelos meios de imprensa locais e que contou com a decisva ajuda e parceria da Pastoral da Juventude, em especial da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, além da Câmara Municipal de Bragança, Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Trabalho e Promoção Social, da Diocese de Bragança e do Lions Clube de Bragança, clube padrinho.
O evento contou com a presença de quase todos os órgãos, igrejas e entidades convidadas que discutiram o problema da violência contra a juventude, apresentando propostas, respondendo perguntas e colaborando com a divulgação do pedido de paz que foi a tônica de todo o evento. A juventude presente, de diversos segmentos de Bragança, esteve numerosa e lotou por completo as dependências da Sede Casa do Leão.
Imagens disponíveis mais tarde.

Litoral bragantino foi notícia do Fantástico no domingo passado

No domingo passado (29.08.2010), na matéria sobre as diversas mudanças no litoral brasileiro realizadas pela TV Globo. Nesse conjunto de entrevistas, foi entrevistado sobre o efeito de mudanças climáticas no litoral amazônico (mais especificamente na Costa bragantina) um colega meu na UFPA Campus de Bragança, Prof. PhD. Nilz Edvin Asp Neto, do Curso de Engenharia de Pesca. Entrevistei o professor para posterior publicação. Enquanto isso, eis o link da matéria exibida no Fantástico sobre o assunto. Parabéns Nils pelo trabalho e pela contribuição.

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1327457-7823-AVANCO+DO+MAR+MUDA+O+DESENHO+DO+LITORAL+BRASILEIRO,00.html

domingo, 29 de agosto de 2010

2º Seminário da Juventude contra a Violência - 30.08.2010

2º Seminário da Juventude Contra a Violência

Nos últimos anos, em virtude do crescimento desordenado da cidade e da ampliação das desigualdades sociais que causaram graves problemas e exclusões de todos os níveis, a violência aumentou de maneira significativa. Em todos os cantos, é crescente os incidentes e os índices de violência envolvendo a juventude bragantina, tanto na área urbana quanto na área rural.

Como uma entidade de defesa dos direitos da juventude, o LEO Clube de Bragança, resolveu realizar o 2º Seminário da Juventude contra a Violência, no dia 30 de agosto de 2010, segunda-feira, na Sede Social do Lions Clube de Bragança (Casa do Leão), das 15h00 às 18h00, com o objetivo de sensibilizar a comunidade e apresentar propostas concretas, construídas com a participação popular a serem encaminhadas aos órgãos competentes como uma resposta da sociedade civil organizada aos problemas que afligem a comunidade bragantina, em especial a juventude, encerrando com uma celebração litúrgica em favor dos jovens vítimas de violências.

O evento é uma realização do LEO Clube de Bragança com a parceria e o apoio de diversos parceiros, poderes públicos constituídos, entidades, órgãos, fundações, pessoas, escolas e organismos da juventude, todos interessados em propor uma mudança à situação presente.

Metodologia / Painéis de Trabalho

No propósito de realizarmos o evento com qualidade técnica e metodológica desejada, seja na segurança da abordagem dos temas, seja nos exemplos a serem expostos e nas propostas trabalhadas, diversos organismos públicos e sociais foram convidados para contribuírem no desenvolvimento dos temas.

Programação:

14h às 15h - Credenciamento de participantes.

15h - Abertura, composição da mesa diretiva e pronunciamentos. Em seguida, apresentação musical com a Banda X-46.

15h30 - Painel / Mesa 1: Segurança Pública, Prevenção e Combate à Violência

Participação do Poder Judiciário, Ministério Público e Órgãos de Segurança Pública.

16h15 - Painel / Mesa 2: Políticas Públicas e Ações voltadas à Juventude

Participação de Poderes Públicos e Representantes de Conselhos de Bragança.

17h - Painel / Mesa 3: Exemplos de ações voltadas à Juventude em Bragança,

Participação da Diocese de Bragança, Fazenda da Esperança, Associação Cultural Um Milhão de Amigos, Grupo de Teatro Pantomima da CEIA de Bragança, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), Pastoral da Juventude Nsa. Sra. do Perpétuo Socorro, Cia. de Teatro Arte Gospel da Assembleia de Deus e Grupo Espaço Cultura de Rua.

17h45 - Encerramento

Apresentação musical com a Banda X-46.

18h - Celebração

Missa em Ação de Graças pelo 13º Aniversário do LEO Clube de Bragança e pela Juventude vítima de violência, na Igreja Catedral de Nossa Senhora do Rosário, animada pela Pastoral da Juventude.

Apoio:

Lions Clube de Bragança

Pastoral da Juventude

Câmara Municipal de Bragança

Secretaria Municipal de Educação de Bragança

Secretaria Municipal de Trabalho e Promoção Social

Divulgação:

Fundação Educadora de Comunicação (Rádio e TV), Folha do Atlântico, Rádio Pérola FM, RBA Bragança, Record Bragança (Rádio e TV), SBT Bragança, Site BragaFest , Site Portal Bragantino e Site da Prefeitura Municipal de Bragança.

sábado, 28 de agosto de 2010

Rotary Club de Bragança: 50 anos (1960-2010)

Nossas homenagens ao Rotary Club de Bragança, pelo transcurso de seus 50 anos em Bragança. Reproduzo, abaixo, parte do histórico dessa associação, retirado do convite que minha família recebeu para a solenidade de comemoração desse aniversário (Folheto Rotary Club de Bragança 50 Anos 1960-2010, página interna, 2010). Saudações à presidente rotariana Leticie Campelo da Silva e a todos os associados. "Rotary Club em Bragança - A organização de Paul Herris chegou através do Rotary Club de Belém do Pará, por iniciativa de vinte e cinco empresários. No dia 27 de agosto de 1960, no prédio residencial da família do ex-prefeito Raimundo Naseaseno Ferreira à Travessa Senador José Pinheiro, aconteceu a reunião preliminar da fundação do Rotary Club de Bragança sob a presidência do Sr. Arlindo Severiano de Miranda, delegado especial do Governador do Distrito 449 de Rotary Internacional. A reunião foi de caráter de Assembléia Constituinte. Representavam o Rotary Club de Belém do Pará os companheiros Manoel Alberto Rolla Villas Boas (classificação "Vestuário-Artigos para homem varejo"), Arlindo Severiano de Miranda (classificação "Navios Materiais Náuticos-Motores Materiais Varejo"), Orlando de Souza Filho (classificação "Seguros de Incêndio"), Adelermo dos Santos Mattos, sócio representativo do Rotary Club Belém Nazaré com a classificação "Educação Belas-Artes-Música" e do Sr. Floriano Tayne, Secretário Executivo do Rotary Club de Belém e jornalista dos "Diários e Rádios Associados", representante desses órgãos junto ao Rotary no Estado. Após a aprovação dos Estatutos e Regimento Interno, procedeu-se a escolha do Conselho Diretor do Clube de Bragança, sendo aclamado Presidente: Severiano Antunes Maia; Vice-presidente: Antônio da Silva Pereira; 1º Secretário: Alderico Lima de Castilho; 2º Secretário: José Maria Machado Cardoso; 1º Tesoureiro: João Paes Ramos [meu padrasto, in memoriam]; 2º Tesoureiro: Antonio Nelson de Assis Bentes; Diretor de Protocolo: Jessé Ferreira Guimarães. No dia seguinte, 28 (domingo), às 12 horas, no Salão da Associação Recreativa Nove Balões à Rua General Gurjão esquina com a Trav. Senador José Pinheiro, aconteceu a Instalação Solene do Rotary Club de Bragança. A sessão foi aberta pelo representante Arlindo Severiano de Miranda que convidou o Governador do Distrito para hasteamento do Pavilhão Nacional, assumindo a presidência dos trabalhos; depois, passou ao Presidente Severiano Antunes Maia. Usaram da palavra o Comp.º William Macêdo Ferreira, Presidente do Rotary Club padrinho e Comp.º Jorge Daniel de Souza Ramos que, em nome dos rotarianos bragantinos saudou o Governador do Distrito 449 e comitiva. No dia 23 de novembro de 1960, chegou a Carta Constituinte." A programação para o dia de hoje (29.08.2010) inclui: 08h - Praça das Bandeiras - hasteamento dos pavilhões. 10h - Rádio Educadora - entrevista com o Governador do Rotary 12 às 14h - Trópicos Restaurante - almoço com o Governador do Rotary 14 às 16h - Tempo livre 16 às 18h - Reunião de assembleia com o Governador do Rotary 20h - Salão Nobre do IST - Conferência "Contexto Econômico atual do Estado do Pará" pelo Dr. Almir Gabriel, Ex-governador do Estado do Pará 21h - Sessão solene de entrega de comendas e jantar por adesão

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

28 de agosto: Dia Nacional de LEO Clubes

Histórico LEO: de um time de beisebol aos seus 138 países, em 50 anos

O primeiro LEO Clube do mundo surgiu na cidade de Glenside, estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, e recebeu o nome de LEO Clube de Abington. Os seus idealizadores foram os companheiros leões James Graver e Willian Ernest, que observaram em sua cidade o desejo de jovens líderes em atuar também na comunidade e, portanto, se tornar membros de um clube de serviço humanitário e desinteressado, composto por voluntários, como o Lions.

Mais precisamente em 05 de dezembro de 1957, então, fundou-se este clube com os garotos de um time de baseball e, embora esse clube não exista atualmente, considera-se a data de sua fundação como o Dia Internacional de LEO Clubes.

O emblema do Programa de LEO Clubes compreende duas caras de leões que olham para direções opostas, e cujo significado é a visão do trabalho que irá se fazer (o dá direita olhando para o futuro) ou que já foi feito pelo clube, em sua comunidade (da esquerda olhando para trás).

As cores oficiais do LEO Clube são bordô e dourado e foram escolhidas pelo primeiro LEO Clube do mundo (em homenagem as cores de sua escola) e adotadas pelo restante dos clubes do mundo, na forma de seus estandartes, pins e sinos.

O leão foi escolhido para ser o símbolo do Lions e do LEO Clube por ser um animal que demonstra força, coragem, garra, velocidade, pressupondo que para se tornar um associado, o convidado tem que possuir estas qualidades, além de se orgulhar (sempre) do passado e estar pronto para os desafios do futuro.

O significado da sigla LEO, quando foi organizada, queria dizer Leadership, Equality e Opportunity (Liderança, Igualdade e Oportunidade), pois os LEO Clubes só eram formado por meninos, por jovens do sexo masculino. Com a entrada das mulheres, o lema passou a ser Leadership, Experience e Opportunity (Liderança, Experiência e Oportunidade), sendo:

L-Liderança

E-Experiência

O-Oportunidade

No Brasil, o primeiro LEO Clube surgiu em Maceió-AL como o nome de LEO Clube de Maceió-Lagoa, no dia 28 de agosto de 1968, no antigo Distrito L-14, atual Distrito LA-3, após uma grandiosa divulgação feita pelo CL Paulo José dos Santos Lima, associado do Lions Clube de Maceió-Lagoa sobre o movimento juvenil, que reuniu na comunidade 19 sócios fundadores. Eram jovens líderes estudantes do Colégio Sagrada Família, orientados por casais Leões do Lions Clube de Maceió-Lagoa. Assim o LEO Clube de Maceió-Lagoa se tornou o primeiro LEO Clube do Brasil. O LEO Clube é hoje o maior clube de serviço composto por jovens ultrapassando em número de associados clubes co-irmãos como Rotaracty e Interacty (do Rotary Club Internacional), Filhas de Jó e Ordem Demolay (ligado à Maçonaria).

Como um LEO Clube é organizado

Para que um LEO Clube seja constituído, deve-se existir, anteriormente, um Lions Clube devidamente estabelecido na cidade ou comunidade em que se deseja fundar o LEO Clube e, consequentemente, que este mesmo Lions Clube, tenha decidido - pela maioria plena dos votos em assembleia - por patrocinar esta que é a única campanha permanente juvenil destinada aos Lions Clubes, isto é, o LEO Clube.

A fundação do clube de jovens dá-se, primeiro, pela elaboração de um roteiro de reuniões preparatórias e que se destinarão a explicar os propósitos deste LEO Clube à comunidade e aos futuros novos associados. Tem a função também de aproximar as lideranças jovens da comunidade com os associados do Lions Clube patrocinador, além de integrar e capacitar, na teoria e na prática as campanhas e projetos com os quais irão desempenhar a partir de então.

O Lions Clube poderá reunir cerca de 20 jovens para constituir este novo LEO Clube e, então, escolher no seu quadro de associados um casal que atuará como mediador do próprio Lions e o LEO Clube e, este receberá o nome de Conselheiro LEO. Devendo, portanto, acompanhar os jovens em todas as atividades (reuniões, campanhas e eventos).

Depois de entrosado os jovens entre eles, deverá se definir as responsabilidades de cada cargo, por eleição entre os mesmo e conforme as qualidades pessoais despertadas ao longo de toda preparação.

Neste mesmo período, compete ao Lions Clube patrocinador solicitar a Associação Internacional de Lions Clubes, o devido reconhecimento do LEO Clube em preparação. Isto é, o Lions Clube patrocinador requererá a joia de Fundação de um LEO Clube (através Relatório de Organização – Documento LEO 51), pagando uma quota de US$ 5,00 (cinco dólares) por associado LEO, sendo que o mínimo para uma fundação é a de 20 pastas, ou seja, um kit LEO.

A anuidade da taxa de um LEO Clube é devida pelo Lions Clube patrocinador à Associação Internacional, no valor de US$ 90,00 (noventa dólares), valor a partir de 1º de julho de 1999, por LEO Clube, independente do seu número de associados.

A Associação Internacional de Lions Clubes enviará ao Lions Clube patrocinador, subsequentemente, as pastas de novos associados que tem cada uma um pin (broche de lapela) de associado, uma carteirinha de associado, um certificado e um adesivo do LEO Clube. Enviará também o roteiro de fundação e posse de um LEO Clube (em que a Associação solicita que seja programada numa solenidade que marcante posse destes jovens), um Kit de orientação ao Conselheiro LEO, o Certificado de Reconhecimento do LEO clube e a Carta Constitutiva com o nome gravado de todos os associados fundadores, do Lions Clube patrocinador e assinado pelo presidente internacional reconhecendo a veracidade e fundação de fato do LEO clube.

Objetivos e Propósitos de um LEO Clube

Constitui o propósito e os objetivos de um LEO Clube as diretrizes que norteiam quais as reais finalidades da existência e atuação de um LEO Clube, assim como a que se propõe.

Objetivos

Os objetivos de LEO Clube foram estabelecidos somente em outubro de 1967, em San Juan, Porto Rico, numa reunião da Diretoria Internacional, quando se oficializou o LEO Clube o único e reconhecido Programa de Jovens da Associação Internacional. Compreendem:

- PROMOVER atividades do serviço ente a juventude da comunidade tendo, como consequência, o desenvolvimento das qualidades individuais de Liderança, Experiência e Oportunidade e

- UNIR pelos laços da amizade, companheirismo e compreensão mútua, os associados.

As Metas

São estas as Metas previstas pela Associação Internacional de Lions Clube Internacional aos LEO Clubes:

- SERVIR a nação com democracia e civismo;

- FOMENTAR um caráter de amizade entre os associados;

- SER honesto e responsável nos serviços à comunidade, sem levar em consideração as vinculações políticas e religiosas.

Fotos da palestra A Cor da História (entre Barbados e Brasil)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Evento na UFPA reuni Barbados e Brasil em torno da História

Barbados e Brasil

Barbados é um país caribenho com um passado marcado pela colonização inglesa e tem uma história de contato com Brasil que se inicia no século XVII com a imigração de senhores de engenho do nordeste Brasileiro para essa ilha, fugindo da perseguição religiosa da Santa Inquisição e das retaliações pós-guerra contra o invasor holandês. No século XIX e XX essa relação se intensifica no intercâmbio de navios entre os portos do Pará e de Barbados (nesse caso, de navios britânicos), e também na imigração de trabalhadores para a construção das ferrovias e de professores que seguiram de Barbados para o Brasil.

Cooperação Internacional

É interesse do Departamento de História e Filosofia (Faculdade de Humanidades e Educação) da University of the West Indies, Campus de Barbados (Cave Hill) bem como da Universidade Federal do Pará, através da Faculdade de História do Campus de Bragança e da Casa Brasil-África, resgatar esse contato e ampliá-lo em pesquisas bilaterais que possam aproximar esses dois países e lançar mais luz às relações entre o Caribe e o Brasil.

Casa Brasil-África

A Casa Brasil África, que apoia este evento, tem por objetivos: 1) oferecer elementos para a compreensão da contribuição dos povos africanos e da diáspora na Cooperação entre o Brasil e os países africanos e do Caribe; 2) propiciar a cooperação e intercâmbio nacional e internacional com as instituições de ensino, visando à participação de professores, pesquisadores e estudantes dos países envolvidos; 3) realizar workshops sobre a cosmovisão afro-brasileira e afro-caribenha.

Barbadianos na Amazônia

Dois projetos de pesquisa interessados no estudo da imigração para o Brasil de barbadenses, ou barbadianos – como foram designados na Amazônia, serviram de mote para a proposição de um acordo de cooperação internacional entre a University of the West Indies e a Universidade Federal do Pará, a saber: “Black foreigners: the experience of Barbadian immigrants in Brazil”, coordenado pela professora doutora Elaine Pereira Rocha (Departamento de História e Filosofia da UWI, Campus de Cave Hill), idealizadora desta cooperação; e “Negros, estrangeiros: barbadianos na Amazônia. Trabalho, racismo, identidade e memória (Pará, primeiras décadas do século XX)”, coordenado pela professora mestre Maria Roseane Corrêa Pinto Lima (Faculdade História, Campus de Bragança da UFPA), sendo este o título de sua tese de doutoramento junto ao Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense.

O evento

A cooperação entre a University of the West Indies e a Universidade Federal do Pará começa a se materializar com a realização deste evento que ocorrerá em dois dos campi da UFPA (Belém e Bragança): uma palestra e um workshop voltados para a comunidade acadêmica em geral e, de forma mais específica, os discentes da graduação e pós-graduação, bem como os professores da rede pública.

Programação

Abertura:

24/08/2010 (UFPA Belém), 15h

Carlos Maneschy, Reitor da UFPA

Horácio Schneider, Vice-Reitor da UFPA

Flávio Augusto Sidrim Nassar, Pró-Reitor de Relações Internacionais (PROINTER)

Eleanor Gomes da Silva Palhano, Coordenação da Casa Brasil-África

Anthony Fisher, Director of International Office UWI

A Cor da História: reflexões sobre a experiência da diáspora africana e a questão racial nas Américas - palestra

Coordenação: Maria Roseane Corrêa Pinto Lima (UFPA Bragança)

Palestrante: Elaine Pereira Rocha (University of the West Indies, Cave Hill Campus)

24/08/2010 (UFPA Belém), 15h

26/08/2010 (UFPA Bragança), 18h

De Barbados ao Brasil, uma inserção na História (workshop)

Coordenação: Zélia Amador de Deus (Casa Brasil-África) e Maria Roseane Pinto Lima (UFPA Bragança)

Ministrante: Elaine Pereira Rocha (University of the West Indies, Cave Hill)

25/08/2010 (UFPA Belém), 15h

27/08/2010 (UFPA Bragança), 8h

Encerramento:

27/08/2010 (UFPA Bragança, 11h)

Rosa Helena Sousa de Oliveira (Coordenadora do Campus UFPA Bragança)

Locais:

Cidade Universitária José da Silveira Neto, Auditório do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas UFPA

Campus da UFPA de Bragança, Auditório Maria Lúcia Medeiros

Contatos:

elaine.rocha@cavehill.uwi.edu

roseanepinto@ufpa.br

prointer@ufpa.br

Inscrições

Em Belém: Casa Brasil-África (no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas/UFPA).

Telefone: 91 3201-8365 / casabrasilafrica@ufpa.br

Em Bragança: Secretaria da Faculdade de Letras (Campus de Bragança/UFPA).

Telefone: 91 3425-1593 / fale@ufpa.br

Informações: brasilbarbados@gmail.com

Coordenação geral: Maria Roseane Corrêa Pinto Lima – UFPA & Elaine Pereira Rocha – UWI

Realização: Universidade Federal do Pará / Pró-Reitoria de Relações Internacionais / Faculdade de História da UFPA Bragança / Casa Brasil-África

Apoio: Faculdade de Letras - UFPA Bragança

Projeto de restauração do prédio da Escola Monsenhor Mâncio Ribeiro é apresentado

Estou resfriado por demais. Minha voz está no quase... mas fui chamado aqui na Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação Geral, por minha amiga Nazaré Freitas para ver o projeto de restauração e readequação do prédio da Escola Estadual Monsenhor Mâncio Ribeiro, apresentado pelos autores Leila Barbosa, Diretora de Projetos da SECULT e pelo Eng. Alessandro Reis, também da SECULT. Estavam acompanhados pelo Eng. Flávio Sousa, pertencente ao quadro técnico da SEDUC, a quem já conhecia pelos trabalhos na Escola Luiz Paulino Mártires.
O projeto está agora sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Cultura. Se restaurado, a Escola Estadual Monsenhor Mâncio Ribeiro não voltará mais ao seu prédio, que passará a abrigar um Centro de Memória da Educação (mais ou menos essa denominação) de nossa região. Além disso, o aproveitamento do espaço será o máximo possível, com a disposição de salas de evento, exposições permanentes e temporárias, mini conferências, salão de recepção, área de lazer, lanchonete, sala de reserva técnica, etc., reconstruindo o madeirame retirado e reutilizando o porão do prédio com salas de aula pequenas. Na parte externa, na parte detrás do prédio a construção de um anfiteatro para eventos culturais e sociais diversos.
Fiquei feliz em poder ver e reconhecer o valor desse projeto de revitalização do prédio da Escola Estadual Monsenhor Mâncio Ribeiro. Fiquei triste em saber que o prédio não poderá ser escola. Mas isso é bem melhor do que as dinamites e a demolição. Agora é só esperar o início das obras.
Parabéns à Equipe do projeto, à Equipe da SECULT e ao Secretário Prof. Cincinatto. Valeu!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

EEEFM Bolívar Bordallo da Silva promoverá evento Sócio Ambiental nos dias 24 e 25.08.2010

Com o objetivo de conscientizar para uma atuação social, cultural e ambiental responsável, a Escola Estadual Bolívar Bordallo da Silva promoverá nos dias 24 e 25 de agosto o evento Formação Sócio Ambiental no Contexto Atual, com atividades educativas mais dinâmicas e que propiciem a discussão do protagonismo do seu corpo discente, finalizando com a discussão e perspectiva da formação de um grêmio estudantil. Todos/as estão convidados/as. Participarei amanhã de parte de uma estação da Pedalada Ecológica falando de Patrimônio Histórico na orla do rio Caeté. Agradeço desde já a distinção e o convite.
A programação é a seguinte:
Dia 24.08.2010 - Terça-feira
Pedalada Ecológica, às 7h, para a Comunidade Escolar dos três turnos, saindo da Escola e passando por cinco estações (Ponte do rio Cereja, Orla do rio Caeté, Estação Cultural Armando Bordallo da Silva, Escola Agrícola Edgar Cordeiro), retornando à Escola para o abraço à Escola e plantio de mudas de árvores doadas.
Dia 25.08.2010 - Quarta-feira
BBS vai à praça, das 16h às 21h, com Gincana e Ações de Cidadania e Cultura voltadas à Comunidade Escolar dos três turnos, abordando os temas Folclore, Dia do Estudante, Meio Ambiente e Saúde, na Praça da Bandeira.
Dia 27.08.2010 - Sexta-feira
Reunião com líderes e representantes de alunos para formar a Comissão Pró-Grêmio Estudantil.
Dia 30.08.2010 - Segunda-feira
Reunião com a Comissão Pró-Grêmio Estudantil para criar um Regimento.

Fotos da Abertura da Semana da Leitura 2010

Semana da Leitura (SEMED) inicia hoje

Semana da Leitura: oportunidade de conhecimento

Percebe-se que a leitura está presente no cotidiano das pessoas desde as primeiras compreensões de mundo. A atividade de leitura significa, de fato, interpretar e compreender aquilo que se lê e também permite que o leitor apreenda o sentido do texto. Segundo Leonardo Boff: "cada um lê com os olhos que tem. E interpreta onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender o que alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isto faz da leitura sempre uma releitura".

A partir deste entendimento é possível afirmar que o único limite para a amplidão da leitura é a imaginação do leitor que constrói as imagens sobre o que está sendo lido. E por meio da leitura todos podem adquirir novos conhecimentos e experiências diversas. Neste contexto, a Semana da Leitura de Bragança que homenageia o poeta e escritor bragantino Jorge Daniel de Souza Ramos tem por finalidade abrir as portas para a percepção dos alunos da rede municipal de ensino bem como contribuir para o processo ensino-aprendizagem.

Programação

A Semana da Leitura Jorge Daniel de Sousa Ramos”, realizar-se-á no período de 23 a 27 de agosto do corrente ano, com o tema: Dê leitura de presente e ganhe cidadãos conscientes. O evento tem o propósito de despertar nos alunos das escolas da Rede Municipal de Educação de Bragança, o prazer pela leitura como meio de elevar a qualidade da aprendizagem e a formação de indivíduos mais críticos, dinâmicos e criativos.

Nessa edição faz-se uma homenagem ao bragantino Jorge Daniel de Sousa Ramos, na perspectiva de apresentar ao meio educacional cidadãos que contribuíram com a cultura de Bragança. A idéia de realizar a Semana da Leitura mostra o compromisso da Secretaria de Educação em formar bons leitores capazes de transformar a sociedade. Portanto, una-se a esse processo e participe.

Dia 23/08/2010

Local: Complexo Poli Esportivo Prof. Rosa Blanco Castanho

15h00 – Acolhida das Escolas

15h30 – Abertura Oficial

- Composição da Mesa

- Pronunciamento das Autoridades

- Apresentação do Autor Homenageado (Prof. Dário Benedito Rodrigues)

16h30 - Musical – Professor Daniel Corrêa

16h45 - Apresentação dos Projetos das Escolas

17h15 - Grupo de Teatro Usina Força e Luz – Castanhal

17h30 - Apresentação Cultural

- E.M.E.F. Jorge Daniel de Sousa Ramos

- E.M.E.I.F. Gerson Guimarães

- E.M.E.F. Pe. Angelo Maria Abeni

- E.M.E.F. Júlia Quadros Peinado

- E.M.E.F. Simpliciano Medeiros

18h00 - Grupo de Teatro A Hora do Conto - LPM

18h15 - Grupo de Teatro Japim – Castanhal

24 a 27/08/2010

Atividades sobre leitura nas Escolas Municipais de Bragança.

Comissão Organizadora

Alexy Sales, Roseane Guimarães, Nilson Costa, Gerson Silva, Ádila Siqueira, Elisângela Moreira, Marilene do Socorro, Danilo Augusto, Coordenadores das escolas.

Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Bragança, através do link abaixo.

http://www.braganca.pa.gov.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=563&Itemid=53

domingo, 22 de agosto de 2010

Entrevista exclusiva com a cantora Adriana

Estive ontem com a cantora católica Adriana Almeida, uma amiga de anos atrás, no Marujo’s Hotel. Sou fã de Adriana desde 2004 quando a vi cantar pela primeira vez na televisão com músicas do CD A Chave do Coração (Paulinas/COMEP) e me identifiquei com muitas de suas lutas e desafios, em minha vida pessoal e profissional. Ela esteve pela primeira vez em Bragança no dia 23 de maio de 2008 lançando o seu CD e DVD Adriana ao Vivo. Foi uma noite marcante aquela.

Na última sexta-feira, 20 de agosto de 2010, estive nesse segundo show, no Complexo Poli Esportivo Dom Eliseu Maria Coroli, onde ela comemorava 10 anos de carreira com a turnê Milagres (título do CD lançado pela Som Livre, recebedor do Disco de Ouro, com mais de 50 mil cópias vendidas), com o CD inédito Jardim Secreto (Paulinas/COMEP) e detentora dos prêmios de Cantora católica do Ano de 2009 e Melhor Coletânea, recebidos em 28 de abril de 2010, após votação popular pelo Troféu Louvemos ao Senhor, promovido pela TV Século XXI em Valinhos/SP.

Casada há dez meses com Fabiano Arydes e com um testemunho firme de fé e de perseverança, Adriana emocionou a milhares de pessoas que lotaram as dependências do ginásio. Cantou muitos de seus maiores sucessos e apresentou canções novas. O evento foi promovido pela comunidade da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, sob a coordenação do Pe. José Andraci (CRSP).

Ao final do show, estive no camarim e fui recebido gentilmente por Adriana, onde marquei a entrevista, tirei fotos para mim e para os amigos, conversei um pouco e até a convidei para ver o Mirante de São Benedito.

Na manhã de domingo, após o café da manhã eu a entrevistei para o blog e levei alguns presentes (que não vou revelar aqui, mas que garanto que ela gostou muito!). Muito simples e humilde, ela estava muito feliz, embora se recuperando de um leve resfriado devido o clima e baixas temperaturas por onde esteve em missão ultimamente, mas muito bem disposta e alegre. Em seguida, ela seguiria para Capanema/PA e de lá regressava a São Paulo/SP. Agora, leia o que Adriana falou sobre seu testemunho, sua missão, sua carreira e sua vinda a Bragança pela segunda vez.

Dário: Primeiro queria saber como é voltar à Amazônia, voltar ao Norte do Brasil e voltar a Bragança depois de dois anos?

Adriana: Bom, eu fiquei muito feliz. Fiquei muito feliz quando somos chamados de volta a um lugar em que a gente já esteve. Para nós significa que nós conseguimos de alguma maneira deixar a mensagem e passar aquilo que é a nossa missão, o propósito da nossa missão. E eu fiquei muito feliz em voltar a Bragança, de encontrar as pessoas, de ver que as pessoas continuam orantes. Ontem nós pudemos experimentar na missão, o coração orante das pessoas. As pessoas foram lá para rezar mesmo. Foi muito especial. Nós voltamos assim com o coração bem cheio na certeza de que aqui Deus fez com as pessoas abrissem o coração. As pessoas ontem entenderam o significado de nós estarmos aqui. Nós viemos apenas partilhar as maravilhas de Deus e ontem a gente pôde experimentar isso.

Dário: Lembranças de Belém do Círio. Você já esteve em Belém!?

Adriana: Sim... todo ano eu estou em Belém e esse ano eu vou voltar. Apesar de no mês de outubro, quase que eu não consegui data mais pra estar aqui porque a gente vai estar em peregrinação para Israel e também eu tenho uma missão para os Estados Unidos, mas nós conseguimos, graças a Deus.

Dário: Na quadra nazarena?

Adriana: Exatamente. E aí, dia 21 de outubro, eu estarei no Círio de Nazaré. Deu tudo certo. E eu ficaria muito triste se não desse. Mas Deus nos providenciou tudo e a gente vai poder estar mais um ano aqui lembrando esse momento tão lindo da nossa Igreja que é o Círio de Belém.

Dário: E ainda mais com Nossa Senhora de Nazaré?

Adriana: Com certeza!

Dário: 2009 foi um ano de uma série de desafios, como você disse ontem. Dois trabalhos, mais de 10 anos de carreira, a vida pessoal no casamento, um trabalho inédito e uma premiação, que agora você foi coroada com o prêmio de Cantora católica do Ano 2009, com o Troféu Louvemos (Prêmio Louvemos ao Senhor 2009). Resuma 2009 no sentido dessas vitórias, das conquistas e das bênçãos que você recebeu?

Adriana: Pra mim, foi a resposta de Deus. Na minha vida pessoal, principalmente, foi uma resposta de Deus. Viver a Palavra de Deus efetivamente e sofrer as demoras. Então, eu pude contemplar a graça da vitória de sofrer as demoras, na vida pessoal foi muito importante pra mim. A parceria que a Som Livre quis fazer conosco foi um carinho de Deus, uma resposta de que Deus nos queria também ali.

Dário: Que é possível nesse ambiente tão concorrido?

Adriana: Exatamente. E outra, que Deus queria que a gente lançasse as redes em águas mais profundas. E isso aconteceu e foi uma proposta da Som Livre. Fizemos um CD comemorativo de 10 anos (CD Milagres, por 10 anos de carreira) e paralelamente eu estava gravando Jardim Secreto, que era meu CD inédito, pois já fazia quatro anos que eu não lançava nada inédito. Então, foi um ano muito abençoado, um ano corrido, um ano de lutas mesmo, de desafios, de correr contra o tempo, mas um ano de muita confirmação daquilo que eu realmente vim pra cumprir nessa terra tanto como missionária como também na minha vida pessoal, como vocação, enfim.

Dário: E o Troféu (Troféu de Cantora Católica do Ano 2009, Louvemos ao Senhor)? Sabia que Bragança assistiu em massa à sua premiação, com muita gente ligada na TV ou na TV a Cabo. O seu fã clube só não é registrado no site, mas tem uma legião de pessoas que se liga e se comunica, pelo telefone, que assistiram ao mesmo tempo a sua premiação, foi uma noite inesquecível aqui.

Adriana: Que maravilha! Eu não sabia disso. E já quero agradecer. Que pena que eu não soube disso. Se eu soubesse, até teria falado lá no dia (referindo-se aos fãs de Bragança), mas agradeço pelo carinho das pessoas e premiação foi assim.

Dário: (Interrompendo) E a premiação, só para entendermos, foi pelo conjunto da sua obra ou pela escolha de um trabalho em específico?

Adriana: Acho que foi pelo conjunto da obra. E assim, o que eu mais fiquei feliz é que foi pelo voto popular. A categoria em que nós fomos premiados foi pelo voto popular. Então, eu acho que isso foi o mais importante. Porque se fosse por um grupo seleto de jurados, tudo bem, seria muito importante, porém é aquele negócio “a voz do povo é a voz de Deus”, não é? Foi uma confirmação. Como foi uma categoria com o voto popular, eu fiquei extremamente feliz. Pra mim valeu tudo e foi a confirmação de que a gente está no caminho aí e tem tentado não tem atrapalhado aquilo que Deus propôs pra gente. Foi uma consequência, a consequência de uma caminhada, de uma entrega... Ontem eu dizia isso no palco. Só Deus sabe o que a gente faz para estar à frente de uma missão. Não pense pra você que é algo assim deslumbrante...

Dário: Não é um estrelado midiático?

Adriana: Não, não, não é uma coisa assim! Exige muita renúncia, exige muita escolha, exige muita perda. E eu preciso ser constante naquilo que Deus me deu.

Dário: Você já se acostumou com o assédio, o carinho do povo?

Adriana: Eu não vejo como assédio. É o carinho do povo que eu tenho e que eu respeito muito. Porque eu entendo que de alguma forma, na minha pequenez e na minha pobreza eu fui uma ponte entre Deus e as pessoas, claro, sem soberba nenhuma, sem vaidade nenhuma... Como eu sou aquilo que é palpável para elas no sentido de ver, materialmente falando, é a maneira que elas expressam o louvor a Deus. Então é por isso que eu acolho com tanto respeito porque é a maneira que elas tem de manifestar aquilo que Deus fez nelas. Por isso que eu respeito muito.

Dário: Uma das questões importantes de Bragança e da região amazônica, mesmo porque você já teve oportunidade de ler isso nas coisas que tem sobre Bragança (Adriana tem livros e dvd’s sobre história e cultura de Bragança desde 2008) e pôde ver isso, é um diálogo muito grande com a religiosidade e com a cultura. Inclusive o próprio processo de evangelização da Amazônia dialogou com a cultura do indígena, do negro, do branco, do caboclo amazônico, com esse povo como o nosso que é o rosto da Amazônia. Você pretende gravar alguma coisa com relação a essa religiosidade, sobre Círio, procissões? Lembro que o Padre Fábio de Mello gravou uma canção.....

Adriana: Ele fez uma canção pro Cirio de Nazaré. Primeiro que eu não sou uma compositora nata, mas com certeza se alguém me desse uma canção, ou se fosse para gravar num CD específico também, com maior prazer, com muita alegria. Porque eu acho que a cultura enriquece muito. Você, aqui, em cada lugar eu vou. Eu me sinto muito privilegiada de poder ser missionária...

Dário: Você é uma cidadã cosmopolita?!

Adriana: Exatamente (alegremente). E assim, me sinto muito privilegiada de chegar nas regiões e conhecer a cultura, de interagir naquilo, e respeitar e admirar aquilo. É como você diz, vocês são o rosto da Amazônia, eu acho maravilhoso chegar aqui, ver e conhecer tudo isso e saber da importância, saber do respeito que vocês tem pela cultura de vocês. Isso é muito lindo. Isso é coisa de um coração brasileiro...

Dário: Brasileiro, amazônico, nortista, paraense, bragantino...

Adriana: (alegre rindo) Exatamente, é isso!

Dário: Você falou ontem muito de testemunho pessoal, que foi diferente do primeiro show em que você estava lançando um trabalho ao vivo. Eu conversei com algumas pessoas sobre as impressões do show. Você estava muito mais transparente do que já é. Falando de experiência própria. O ano de 2009 mudou você radicalmente nesse sentido? Porque ontem os seus testemunhos foram de vivência pessoal (castidade, juventude valorosa, uso de dons e talentos a serviço da evangelização, etc.) Você se reportou muito às ameaças e contra-valores, à mídia que informa de uma maneira diferente, à televisão que às vezes deturpa o caráter da família... O que levou você a mudar esse discurso para essa linha? Você está tentando atingir esse público com um sentido de catequese melhor ou você sente isso a partir de sua realidade de São Paulo em contraposição a relação com os valores que viu na Amazônia (dei alguns exemplos como o Círio de Nazaré, as Festa de São Benedito)? A catequese que você nos propiciou ontem é baseada em que?

Adriana: Primeiro é como aquilo que eu disse ontem, “o bom garçom é aquele que fala, que oferece o prato que ele já experimentou”. Não adianta você falar de uma coisa que você não experimentou, você vai falar um pouco superficialmente. Uma vez que você já experimentou você fala, “é bom”, “vale a pena”, enfim. 2009 foi um ano de muitas vitórias pra mim, eu fui bem clara e bem objetiva lá (referindo-se ao show) nesse testemunho de vida pessoal, não para dizer para as pessoas que eu sou melhor, mas pra dizer que é possível e que vale a pena, sobretudo. Então, ontem eu acho que tive a graça, primeiro porque eu já me senti em casa em Bragança, não é a primeira vez que eu venho. Depois, é aquele negócio... quando você vem a primeira vez, você fica um pouco tímido. Aqui em Bragança, eu me sinto super bem, eu já me sinto muito em casa. É falar da realidade. E outra... O mundo está vindo com uma avalanche de coisas para a Juventude e a gente tem que ir com uma avalanche da Palavra de Deus. A gente tem que combater isso. E a gente só combate testemunhando, falando a verdade. Falando “é por aí, é esse caminho”. Não sou melhor do que ninguém, mas eu caminhei por esse caminho e eu digo pra você que vale a pena. A gente não prepara um discurso pra noite. Tanto é que a nossa oração antes é para nós que sejamos os primeiros a experimentar tudo aquilo que Deus tem, porque a gente não sabe aquilo que Deus vai conduzir. Mas ontem o Espírito Santo conduziu daquela maneira. Eu não sei dizer pra você se é, ou o porquê. Mas tem coisas que a gente percebe e eu já estava muito em casa em Bragança, eu estava entre amigos. E eu podia falar desse prato que eu experimentei. Foi uma coisa espontânea. Foi uma partilha espontânea, como se eu tivesse na sala da minha casa, com os meus amigos e dizendo “olha, vale a pena, vamos juntos, vamos caminhar, é por aí!”

Dário: Tinha muitos evangélicos no seu show ontem?

Adriana: Ah é?! (surpresa e alegre) Que maravilha. Fico feliz. Fico muito feliz.

Dário: Mensagem para os fãs de Bragança, os fãs no sentido também da evangelização, que experimentaram na sua voz, na poesia da sua canção um pouco da Palavra de Deus musicada. O que é que você diz e deixa para eles?

Adriana: Primeiro, eu quero agradecer a oportunidade que Deus me deu de estar mais uma vez em Bragança e poder estar falando com vocês dessa forma. Eu quero louvar a Deus por essa oportunidade. Segundo, dizer que a gente está aí junto, não é? Nós viemos só pra dizer que estamos juntos, no mesmo caminho, com o mesmo objetivo, indo pro mesmo rumo que é o céu. Desde o começo do show ontem eu dizia sobre isso. Nós estamos aqui correndo atrás daquilo que não passa. Com tudo isso, com todas as adversidades, nadando contra a maré desse mundo, mas com o mesmo objetivo de chegar ao céu, de lutar até o céu, de prepararmos o caminho para o céu. Então, eu desejo profundamente que as mensagens que nós trouxemos, que nós experimentamos ontem e que nós pudemos partilhar juntos, que elas os motivem, que elas os levem, que elas os conduzam e os façam perseverantes e constantes para esse caminho, para esse projeto de Deus que Deus nos fez partilhar ontem. Eu queria agradecer profundamente e dizer que a gente vai, segue as missões, mas deixando um pouco de nós e levando muito do coração (feliz, com risos de contentamento!) do povo de Bragança, na certeza de que nós deixamos aqui o nosso coração agradecido a Deus pela oportunidade.

Dário: Que bom! Obrigado, Adriana de coração.

Adriana: Obrigada eu...

P.S.: Mais informações de Adriana, em seu site oficial.

http://www.adrianaonline.com.br