sexta-feira, 30 de abril de 2010

quinta-feira, 29 de abril de 2010

11 anos como professor - Parte VII

Na Universidade Federal do Pará (UFPA, Campus Universitário de Bragança) são muitas as histórias, várias construídas e tantas a construir. Tornei-me professor substituto de História Geral da Educação em 2002, exercendo por dois anos essa tarefa. Passei no Mestrado em 2004 ainda como professor susbtituto, lotado na Faculdade de Pedagogia. Cresci e amadureci profissionalmente, aprendendo muito mais sobre a Educação e o caráter da função pública de professor.
Ministrei na Universidade Federal do Pará naquele período as seguintes disciplinas para muitas turmas: História Geral da Educação, Fundamentos Teórico-metodológicos do Ensino de História, História da Alfabetização de Jovens e Adultos, História Moderna I (Campus de Castanhal), Prática de Ensino de História (Campus de Castanhal).
Tive na Turma de Pedagogia 2000 três orientandas formidáveis, com Monografias excelentes: minha comadre Leila do Socorro Rotterdan Oleto (que escreveu sobre a personalidade educacional de Dom Eliseu Maria Coroli), Mirly Cleide de Brito Lucena (que escreveu sobre a extinta Escola em Regime de Convênio São Benedito) e Rita Cássia Silva Maciel (que escreveu sobre a Escola Manoel Lobato em Primavera/PA).
Depois dei minha contribuição para a instalação da Turma de História 2004 através de pedido junto ao Magnífico Reitor Prof. Dr. Alex Bolonha Fiúza de Melo, que destinou 40 vagas de Belém para Bragança. Passei novamente no concurso de professor subtituto m março de 2009 na Faculdade de Educação, para a mesma disciplina História da Educação. E em seguida, prestei concurso para a disciplina História Moderna e Contemporânea sendo aprovado em 1º lugar no dia 11 de junho de 2009. Fui convocado em outubro do mesmo ano e exerço atualmente a função de professor do Curso de História do Campus Universitário de Bragança. Muito aprendizado pela frente, vários projetos e planos em andamento.
Nesses 11 anos pude crescer profissionalmente graças a Deus, ao incentivo de familiares e de inúmeros amigos/as, ao meu sentimento de dever público, à minha identidade como historiador e a muito estudo, mesmo. Desde criança eu sabia que seria professor, só não sabia de que matéria. Dedico todos os trabalhos aos/às meus/minhas alunos/as de todos os tempos e de todos os lugares. Obrigado à vida, por 11 anos de história como professor! Abaixo algumas fotos da vida como professor universitário.

11 anos como professor - Parte VI

Na escola pública resta-me mencionar os dias que passei na Escola Agrícola Municipal Edgar de Souza Cordeiro, pela Secretaria Municipal de Educação de Bragança (SEMED). Fui aprovado no Concurso Público da Prefeitura Municipal de Bragança e convocado para assumir a vaga de professor de História e recebi posse em 09 de fevereiro de 2006.
Permaneci na Escola Agrícola Municipal até o dia 15 de março de 2006, quando fui removido por portaria do prefeito atual para a Assessoria da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação Geral, me tornando o primeiro servidor efetivo na nova configuração desse órgão quando da posse de Edson Oliveira em 09 de março de 2006, ao lado da secretária Maria de Nazaré Lima de Freitas, amiga de longas datas. Fiquei como assessor até junho de 2007 quando assumi a função de diretor da Escola Estadual Luiz Paulino Mártires, não acumulando cargo público, mas permaneci na Equipe Técnica da SEPLAN de Bragança.
Mesmo sem exercer a função docente, mantive um diálogo permanente com os setores ligados à Educação, ofertando cursos e oficinas sobre o Ensino de História para os demais professores colegas da rede municipal de educação em várias oportunidades. Cito aqui a Jornada Pedagógica de 2009 como uma das mais produtivas e que renderam frutíferos debates em torno do ensino de História, reformulando e atualizando os currículos encontrados e possibilitando uma melhoria significativa no papel dessa disciplina na vida de milhares de estudantes.
Pedi meu afastamento e exoneração do cargo para assumir a vaga de professor efetivo de Hstória na UFPA.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

11 anos como professor - Parte V

Minha trajetória na Escola Pública iniciou em 2004, uma experiência de aprendizado e formação pessoal e profissional. Aprovado no Concurso Público C-72 da SEDUC/PA, fui convocado em setembro daquele ano. A princípio, fui lotado na Escola Estadual Augusto Corrêa, onde me apresentei em 19 de outubro de 2004, mas onde haviam algumas restrições à minha pessoa. Ministrei aulas em turmas de 1º Ensino Médio de Educação de Jovens e Adultos, a aula foi sobre Escravidão e relações de trabalho na Grécia e Roma Antigas. Com espírito de dedicação fiquei naquela Escola até o final do ano letivo de 2004 na recuperação, nada mais. Tudo bem, afinal ninguém é perfeito!
Minha complementação de carga Horária foi para a Escola Estadual Luiz Paulino Mártires, onde fui recebido por sua diretora à época, Prof.ª Natalina Brito, minha amiga e colega de trabalho no IST. Lá fui encaminhado numa terça-feira pela manhã à turma da 8ª Série B, a primeira em que dei aula com o tema Trabalhismo na Era Vargas, apenas introduções. Logo depois assumi turmas no 3º turno, no Ensino Médio. Aguardei até 2005 e fiquei lotado somente com 100 h/m na Escola Luiz Paulino. Deu certo.
Embora a Prof.ª Natalina tenha sido afastada, continuei meu trabalho. Sofri com ela. Lá desenvolvi muito de mim, como professor, pelo sentimento público e carência de professores da minha área. Em 2005, tive a melhor turma de toda a minha vida como professor dessa escola, o 3º EM C, à noite, onde estudaram excelentes alunos/as.
Com eles, elaborei e orientei o projeto Juventude Rebelde, que venceu a Feira das Ciências daquele ano. Fui à Brasília em dezembro de 2005 e lá adquiri um material que muito ajudou o projeto, uma coletânea em CD/DVD sobre cultura durante a ditadura militar, relacionado à música. E eis que no dia 6 de dezembro saimos vitoriosos na Feira. Um show. Fizemos uma viagem a Belém para comemorar.
Em 06 de junho de 2007 fui nomeado Diretor da Escola Luiz Paulino Mártires. Pude escolher dois profissionais, o Prof. Luciano Borges e a Prof.ª Valdelice Canindé como vice-diretores e que muito contribuíram com o meu trabalho. Recebi posse no dia 13 de junho na Escola. E depois em outubro dei posse aos dois.
Falar de tudo não cabe, mas registro com saudade todos, exatamente todos, os momentos que ali passei, vivenciando a realidade de gestão na Escola Pública, melhorando o que podia, aprendendo com os erros, avançando em vários setores e deixando uma escola diferente positivamente da que recebi, praticamente desacreditada, mas com uma tradição enorme no cenário educacional, por vários motivos que todos os bragantinos interessados conhecem bem. E tive a graça de Deus de ser o diretor qde seus 40 anos. Tudo o que pude fazer ficará nas páginas da história que nada e ninguém poderão apagar. Afinal fui professor e diretor da Escola. Pedi meu afastamento em dezembro/2009 para assumir a vaga de professor na UFPA.
Posto algumas poucas fotos de momentos marcantes que vivi com um misto de saudade e alegria.

11 anos como professor - Parte IV

O Instituto Santa Teresinha foi meu primeiro emprego formal. O lugar que me abriu as portas, sempre, desde os tempos ainda como aluno desse colégio. E olha que foram muitas experiências como estudante. Em 2003, fui convocado por sua diretora Ir. Vilma de Araújo Pinheiro, mst (Missionária de Santa Teresinha) a compor o quadro docente. Aceitei com muita felicidade. Não posso descrever todos os momentos felizes e as dificuldades que enfrentei, mas sei que aprendi com isso tudo.
A primeira turma em que ministrei aulas foi a da 5ª Série A, Sala que ficava no corredor do piso superior, na manhã do dia 09 de fevereiro daquele ano, na 1ª e 2ª horas de aulas. O tema da aula foi Introdução à História e aos períodos históricos. Quantos desafios! Quantas alegrias! Lá encontrei vários/as dos/as alunos/as que acompanhei até o Ensino Médio, na 3ª Série. Trabalhei com ex-professores/as e fiz muita amizade. Projetei e ampliei o meu lado profissional com afinco e com esmero.
Não cabe nesta postagem as inúmeras experiências e fatos que me ocorreram como professor do IST em Bragança. Mas cabe meu profundo agradecimento e minha honra em vivenciar mais de 20 anos a experiência teresiana em minha vida, seja como aluno, ex-aluno, professor e agora ex-professor e minha gratidão às Irmãs Missionárias de Santa Teresinha por todos os momentos em que com um convívio cordial e respeitoso me acolheram como pessoa e profissional. Me afastei em outubro de 2009 para assumir a vaga de professor na UFPA.
Posto algumas fotos de alguns poucos momentos inesquecíveis, entre os quais pude experimentar o sentimento teresiano presente, o carinho de alunos/as, colegas e gestores/as. Guardarei e lembrarei com muitas saudades desses acontecimentos ainda tão presentes em minha vida. Obrigado IST.

11 anos como professor - Parte III

Uma das maiores experiências que tive como professor nesses 11 anos de caminhada foi certamente a do IST Vestibulares, onde trabalhei entre os anos de 2000 e 2004. Fui convidado pelo seu ex-coordenador Prof. Jânio Azevedo dos Santos, por sinal meu ex-professor no Instituto Santa Teresinha. Lá aprendi a ministrar aulas com maior e melhor dinâmica, não somente pelo incentivo, mas por minha vontade própria de adequar o conteúdo de História do Brasil que eu dominava a uma linguagem mais próxima do aluno vestibulando.
E foram muitas as vezes em que recebi o "muito obrigado" de vários/as alunos/as, muitos dos quais tive inclusive o privilégio de também serem meus/minhas alunos/as na Universidade. Esses/as alunos/as, aprovados/as em vários processos seletivos (ou vestibulares) e concursos de diversos segmentos, até hoje se constituem para mim como um patrimônio acumulado de experiência, zelo pelo meu ofício de professor e amizade fraterna. E o que falar dos encontros com colegas professores/as, os cafezinhos de Sala de Professores, as divergências, as reuniões de planejamento, a preparação de apostilas, as idas e vindas nos corredores. Isso levarei para sempre comigo.
Com essa lembrança e não podendo nomear os centenas de aprovados/as nos vestibulares da vida, desde lá, posto a foto (sem lembrar da data correta) com colegas professores/as do IST Vestibulares, que nomeio da esquerda para a direita: eu, Prof. Luciano Borges, Prof.ª Natalina Brito, Prof. Mateus Rodrigues, Prof.ª Helane Santos, Prof.ª Diana Ramos, Prof. Cap. Rui Miranda, Prof. Jânio Santos e Prof. Newton dos Santos.

terça-feira, 27 de abril de 2010

11 anos como professor - Parte II

Minha segunda experiência como professor aconteceu em 2001 na Escola Estadual Bolívar Bordallo da Silva, onde fui ministrar aulas de História para o Ensino Fundamental e Médio. Não me lembro agora a nomenclatura exata da sala, mas sei que foi do 1º Ensino Médio, à tarde, no segundo piso, corredor da direita. O tema da aula foi Descobrimentos e Conquistas Portugueses na África, Ásia e América entre os séculos XIV e XVI, o que incluía exemplos da Colônia portuguesa na América do Sul (hoje Brasil), as respectivas datas e as rotas seguidas pelos navegadores em nome do Reino de Portugal.
Guardo com muitas saudades na lembrança os/as queridos/as amigos/as que lá conquistei, em especial a Dona Júlia (Julinha) Piedade, que cuidava um pouco de mim, além de me receber com seu sorriso tímido e com um abraço de braços abertos. Não esqueço jamais dos/as alunos/as que lá assistiram minhas aulas e das provas dificílimas que passava, com o intuito de melhorar a sua leitura e interpretação. Perguntem a eles se esqueceram!?
E para lembrá-los, posto uma foto do segundo projeto que eu orientei na vida, em parceria com a Prof.ª Conceição Ribeiro (a quem substituía em regime de Pró-Labore) e a Prof.ª Trindade. Foi na VI FEICIBB - Feira das Ciências da Escola Bolívar Bordallo da Silva, em 2001, cujo título era Religiões do Mundo a Serviço da Paz, para falar da cultura religiosa do mundo. Brilhante. Emocionante. Um show de explicação, interpretação e atuação dos/as meus/minhas alunos/as, no Auditório da escola. Tanto que ficamos em 2º lugar, vencendo um projeto primoroso sobre a Lua e astronomia, do 3º Ano do Ensino Médio, tido pelos/as orientadores/as e alunos/as componentes como o que venceria a avaliação do evento. Que nada, não deu pra eles!
Na foto, tirada em 01 de novembro de 2001, vemos da esquerda para a direita acima: Rafael Monteiro e Emily Priscila Rodrigues (representando o Judaísmo), Tiago Weyl Costa (representando o Budismo), Antônio Carlos (recepcinista), Sandiêgo de Paula (representando o Cristianismo Evangélico), Regiana Silva (representando o Hinduísmo, dançando), Zildomar Júnior (representando o Cristianismo Católico), Hamilton Gleizer Gomes (representando o Cristianismo Ortodoxo), Marciléia Rosa e Oberdan Lima (representando o Hinduísmo), Nara Suelen, Lennon Müller e Juliane (representando o Islamismo). Da esquerda para a direita abaixo os apresentadores Weyder Tavares, Ivanilza, Jamerson Pereira, eu, Evelyn de Kássia Teixeira, Naele Andréia Aguiar e Diego Vieira Costa (que mostrava um lindo vídeo de Jerusalém em 360º).

segunda-feira, 26 de abril de 2010

11 anos como professor

Entrei numa sala de aula pela primeira vez na vida há exatos 11 (onze) anos. Isso aconteceu na Escola Estadual Rio Caeté (ainda no antigo prédio do CAIC), onde fui ministrar aulas de História para o Ensino Fundamental e Médio. A primeira turma em que dei aula foi a da 7ª série, Turma D, à tarde, que funcionava numa sala do segundo piso do prédio. E o tema da aula foi a introdução aos Processos de Revoluções Burguesas na Europa e América entre os séculos XVII ao XVIII nos exemplos da Inglaterra, da França e dos Estados Unidos.
Até hoje guardo a grata lembrança de muitos/as amigos/as que conquistei e que passaram em minha trajetória como professor. E não poderia jamais esquecer de centenas de alunos/as que assistiram minhas aulas em todas as Escolas onde atuei. Não poderia esquecer do meu primeiro diretor, Prof. Ivan da Cunha Moraes que administrava temporariamente a Escola Rio Caeté e de sua querida esposa à época, Prof.ª Telma Moraes (já falecida).
E para comemorar a data, posto uma foto do primeiro projeto de Feira de Ciências que orientei. Foi na Escola Rio Caeté, na FEICERC 1999, cujo título era Personagens do Milênio e falava de algumas personalidades que mudaram a história em mil anos.
Na foto, tirada no dia 10 de dezembro de 1999, se vê, da esquerda para a direita e de cima para baixo: Tonny Scollt (como Santos Dumont), Siderley (como Adolf Hitler), Márquia (como Elizabeth I), Patrícia Silveira (como Marilyn Monroe, sem peruca), Ivaneide (como Santa Teresinha noviça), Marcos Túlio (como Che Guevara), João Carlos (como Gandhi) e Josué Devid (como Albert Einstein).

Monumento do Leonismo bragantino sofre com lixo e vandalismo

Um monumento obelisco localizado no Anel Viário na entrada de Bragança vem sofrendo com o lixo e com o vandalismo desenfreado da área conhecida como "Persilândia", que a poucos dias foi desapropriada pelo Executivo Municipal para fins de projeto habitacional.
Trata-se do marco dedicado à trajetória de serviço e voluntarismo do Leonismo bragantino há mais de 40 anos, leia-se aqui Lions Clube de Bragança (fundado em 09.03.1969) e LEO Clube de Bragança (fundado em 30.08.1997). Visitando o local ontem, registrei que o marco estava com sua área cheia de lixo espalhado e já aparenta sinais de vandalismo, com o furto das correntes em metal que circulavam a parte construída. Isso acaba criando uma imagem muito ruim à Bragança, logo na sua entrada.
Como único sócio LEO, estive presente no dia da inauguração do marco obelisco, em 29 de setembro de 2006, quando da visita do CL Gervásio Barbosa Araújo, que era governador distrital LA-6 (região do Lions que abrange os estados Amapá, Maranhão, Pará e Piauí) e posto duas fotos, do "antes e depois" para os que se interessarem verificar a situação em que está o Anel Viário.

O nome do Cemitério Santa Rosa de Lima está certo?

É ditado popular que não podemos "legislar em causa própria", no que eu concordo plenamente. Porém, aqui cabe um esclarecimento sobre o nome do Cemitério Santa Rosa de Lima, em Bragança. Nossa função de historiadores/as é revelar alguns pedaços do passado e nisso, às vezes, apresentar pontos divergentes do que se conhece como a história oficial.
Lendo um texto sobre prédios e logradouros públicos bragantinos, percebi um equívoco acerca do nome do Cemitério Santa Rosa de Lima, inaugurado no dia 23 de junho de 1888, na administração do Intendente Cel. Antônio Pedro da Silva Pereira, que governou Bragança em vários períodos entre 1887 a 1890, no período imperial e republicano. Na entrada do Cemitério consta a inscrição Volta ao teu logar (como era escrito à época), uma tradução literal do latim Revertere ad locum tuum.
No Cemitério Santa Rosa de Lima estão sepultadas diversas e importantes personalidades da vida pública, social e cultural do Município de Bragança. Era costume comum da oficialidade, e quase letra legal, que o nome do cemitério fosse definido a partir da primeira pessoa nele sepultada, com a adição da invocação de um nome de santo/a ligado/a ao nome do/a falecido/a.
Contradizendo o texto que recebi, o Cemitério Santa Rosa de Lima não se deve ao nome da primeira pessoa nele sepultada, mas provavelmente a circunstâncias econômicas e políticas da época, em se colocar o nome de uma santa em referência a uma senhora falecida da família Mártyres, que tinha grande influência política e social.
Esclareço. A primeira pessoa e mulher sepultada no Cemitério era a minha trisavó (aqui, um neologismo), a senhora Ana Leopoldina Ribeiro Rodrigues, esposa de Mariano da Costa Rodrigues, pais de meu bisavô Raimundo da Costa Rodrigues. O documento público de enterramento (termo utilizado à época) cujo registro é o de número 001, encontra-se com a nossa família Rodrigues há muitos anos, o que confirma o fato e garante maior veracidade à informação aqui apresentada.
Para ilustrar ainda mais essa afirmação, uma amiga minha da turma de História da UFPA Bragança 1997, a Prof.ª M.Sc. Érika Amorim da Silva (Mestre em História pela PUC/SP) escreveu a Monografia de Graduação intitulada Ritos e Atitudes frente à Morte e aos Mortos, em que que utilizou basicamente testamentos, compromissos de irmandades, termos de óbitos e legislação pertencente ao final do século XIX, e que cita o mesmo documento de enterramento de n.º 01, que nomeia e confirma a minha trisavó Ana Leopoldina Ribeiro Rodrigues (*10.05.1852, +12.10.1888) como a primeira pessoa a ser sepultada no Santa Rosa de Lima.
Mas, como a História de Bragança está permeada de mistérios ainda inssolúveis e outros por pesquisar e escrever, o nome do Cemitério foi uma referência à senhora Rosa Martins Mártyres (+27.10.1888), primeira esposa do Prof. José Paulino dos Santos Mártyres, pais de Luiz Paulino dos Santos Mártyres, ex-prefeito de Bragança, em 1935, talvez a segunda pessoa a ser sepultada no Santa Rosa de Lima, falecida quinze dias depois de Ana Leopoldina Ribeiro Rodrigues.
Fui constatar então o erro e fotografei as duas sepulturas, fotos que encontram-se em abaixo, cuja verificação das datas já responde a esse histórico equívoco de quinze dias de contagem errada e um pouco de política. Veja você mesmo e analise... é por esses e outros motivos que a História deve ser escrita por historiadores/as. E por causa disso, somente por meros 15 dias, o Cemitério não se chama hoje Santa Ana (Sant'Ana).

Há 26 anos, a Emenda Dante de Oliveira era rejeitada

A Emenda de autoria do deputado federal Dante de Oliveira, chegou ao Plenário do Congresso, mobilizada por uma enorme campanha popular e política, a Campanha pelas "Diretas Já", numa peregrinação incansável pelas capitais e interior do Brasil, a fim de apresentar a proposta de Emenda Constitucional Dante de Oliveira, com objetivo de instaurar eleições diretas para a presidência da República.

A sessão daquele dia 26 de abril de 1984 era o triunfo da mobilização civil que reivindicava eleições presidenciais diretas no Brasil, que começou oficialmente durante um discurso no interior pernambucano em 1983, e orquestrada com sucessivas adesões de importantes lideranças da vida pública nacional. Por todo o país o povo acompanhou a contagem de votos em painéis instalados em praças públicas. No Rio de Janeiro/RJ, a concentração foi na Cinelândia. No ABC Paulista, houve manifestações de trabalhadores em metalúrgicas e, em São Paulo/SP, na Praça da Sé. Em Brasília, universitários e secundaristas escreveram com seus corpos a frase "Diretas Já", nos gramados do Congresso. Algumas emissoras de rádio e televisão sofreram censura e tiveram a transmissão suspensa durante horas, voltando a funcionar somente à noite.

Com galerias tomadas, o Plenário votou a Emenda Dante de Oliveira sob muita tensão, até as primeiras horas da madrugada do dia seguinte, numa das mais exaustivas sessões da história do Congresso Nacional. Ao final de mais de 60 (sessenta) discursos, era adiado mais uma vez o sonho de escolher livremente o presidente do país através do voto direto. Com 298 votos favoráveis, 65 contrários, 3 abstenções e a ausência de 113 deputados, numa estratégia adotada pelo Partido Democrático Social (PDS), o Congresso rejeitou, por falta de quórum constitucional, a emenda em questão, retardando o processo de redemocratização do País.

Consulta e imagem: Jornal do Brasil

sábado, 24 de abril de 2010

55 anos da primeira loja do McDonald's no mundo

Ray Kroc vendia multimixers, máquinas que batiam 6 milk-shakes de uma só vez. Em 1954, ele foi conhecer um pequeno drive-in de hambúrgueres que precisava de 8 dos seus multimixers de uma só vez. Era o estabelecimento dos irmãos Dick e Maurice McDonald, onde as pessoas faziam fila para comprar um hambúrguer por 15 centavos ou uma porção de batatas fritas por 10 centavos. Krok imaginou que se os McDonald abrissem mais 10 estabelecimentos, ele poderia vender 80 multimixers.

Os irmãos já tinham vendido franquias, mas muitas não mantinham os padrões e prejudicavam a imagem do estabelecimento. Mesmo assim, Kroc convenceu-os a abrir novas lojas. Partiu para Chicago com uma planta do restaurante, uma receita para as batatas fritas e um contrato que lhe dava permissão para encontrar novos locais para as filiais.

Uma das únicas exigências era a de que todos os restaurantes deveriam ter a aparência exata daquele de San Bernardino. A primeira loja, aberta em abril de 1955, em Des Plaines, Illinois, foi um grande sucesso. Em 1957, eram 37 estabelecimentos. A dedicação de Kroc aos estabelecimentos era total, e logo se cansou da letargia dos irmãos McDonald. Comprou a companhia com 2,7 milhões de dólares vindos de um investidor. Na década de 60, os estabelecimentos ganharam lugares para se sentar. O sistema drive thru apareceu no início dos anos 70. Ronald McDonald, símbolo da rede, foi criado em 1963.

Tomba mais uma palmeira...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Protesto de taxistas interrompe trânsito da Feira Livre

Protesto organizado pela Associação de Taxistas de Bragança (ASTAB) interrompeu todo o tráfego de veículos durante a manhã de hoje, 23.04.2010, em mais de duas horas. A manifestação reuniu um número considerável de taxistas, que chegaram a produzir um grande buzinaço na altura da Praça da República com o Bazar Boas Novas.
Os manifestantes reclamavam das multas periódicas e do tratamento desigual promovido pelo Departamento Municipal de Trânsito (DEMUTRAN) junto ao que chamaram de "fabricação de multas" por supostas irregularidades em seus veículos e devido aos agentes municipais de trânsito não agirem com igual rigor junto aos mototaxistas que trafegam em Bragança.
Os taxistas entrevistados pela Rádio Educadora AM, no programa do comunicador Cledson Jair Sousa Costa (Novo Show da Manhã) e que não se identificaram temendo represálias, o serviço de mototaxistas encontra-se com inúmeras irregularidades, já que seus condutores e motocicletas não possuem habilitação e não realizam esse serviço com amparo legal.
O serviço de mototaxistas aguarda definição do Executivo Municipal para regular funcionamento.

Praça da República na Feira Livre passa por reconstrução

Veja algumas fotos da reconstrução do canteiro central da Praça da República, na Feira Livre de Bragança. Obra da Prefeitura Municipal de Bragança/PA. É! Tinha que fazer. Concordo com a ação do Executivo Municipal. Antes tarde do que nunca. Fotos: Acervo pessoal.

Prof. Dr. Raymundo Heraldo Maués recebe título de Professor Emérito da UFPA

Em homenagem aos seus 51 anos de trabalho como professor e pesquisador, o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) da Universidade Federal do Pará (UFPA) entregou o título de Professor Emérito ao antropólogo Raymundo Heraldo Maués. A solenidade de entrega do título aconteceu nesta manhã (de terça-feira, dia 22.04.2010), na Universidade Federal do Pará.
Na ocasião, foram lembrados vários momentos da vida do pesquisador, que só deixou de lecionar uma vez, desde que entrou na Universidade: quando foi preso e torturado pelo governo militar, por fazer parte do movimento estudantil de Belém. Mais tarde, esteve presente na formação da Associação dos Docentes da UFPA – ADUFPA e organizou várias greves em defesa de melhores salários e de qualidade de ensino. Mesmo sofrendo perseguição política, Heraldo continuou seus estudos, fez Mestrado em Antropologia pela Universidade de Brasília e Doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hoje, mesmo aposentado, o professor continua dando aula como voluntário no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade.
Além disso, o professor orienta dissertações de mestrado e teses de doutorado, e faz questão de lecionar algumas disciplinas na graduação. “Considero a graduação o momento mais importante da vida do universitário. É quando ele se prepara para ser um bom profissional ou sentir estímulo para fazer uma pós-graduação”, explica o antropólogo. O pró-reitor de Extensão da UFPA, Fernando Arthur, ex-bolsista e orientando do homenageado no seu mestrado, cita várias qualidades de Heraldo: “Cuidadoso, rigoroso e, acima de tudo, fraterno. Heraldo Maués é um exemplo de ser humano para todos”.
Família, amigos e alunos estiveram presentes e prestaram várias homenagens ao pesquisador que se emocionou durante todo o evento. Carlos Edílson Maneschy, reitor da UFPA, ressalta a importância de ter Heraldo Maués no corpo docente da Universidade. “O professor Heraldo é um exemplo de experiência e competência, defende a educação cidadã, crítica e reflexiva na formação e qualificação dos estudantes”.
Fonte: www.ufpa.br. Texto: Moenah Castro, Assessoria de Comunicação da UFPA. Foto: Alexandre Moraes.
P.S.: O Prof. Dr. Raymundo Heraldo Maués foi Examinador na Banca de Defesa de minha dissertação de Mestrado, intitulada Os Donos de São Benedito, em 1º de novembro de 2006. Aprendi muito com as suas palavras e com o seu exemplo.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Saudades de Jander Maurício Brum Júnior (1986-2007)

Hoje, recordo com muitas saudades, a memória de um grande amigo, Jander Maurício Brum Júnior (*19.06.1986, +22.04.2007), que foi meu companheiro LEO e Assessor de Apoio Institucional em minha gestão à frente do Comitê de Integração LEOística Brasileiro (CILBRA) no ano de 2006.

Jander era mineiro, torcedor do Atlético Mineiro, associado ao LEO Clube de Juiz de Fora, Vice-presidente do Distrito LEO LC-12 (DM LEO LC, área na região Sudeste) e era uma pessoa extremamente simpática e extrovertida. Um amigo que telefonava, se preocupava, que compreendia os assuntos LEOísticos, elaborava planos, colaborava dentro das suas possibilidades com tudo o que dizia respeito a LEO Clubes.

Muito amigo, em suas ligações ele sempre me chamava de “meninin cabano do Pará”, pelas reivindicações que sempre fiz acerca dos assuntos e decisões que envolviam o Movimento de LEO Clubes, em prol dos associados e LEO Clubes do norte do país.

Jander Maurício foi vítima (com outros quatro jovens) de um acidente automobilístico no dia 22 de abril de 2007, domingo, na rodovia MG-447, próximo à cidade de Rio Pomba ao retornarem para Juiz de Fora (MG). Seu velório aconteceu no Parque da Saudade, capela 3, no Bairro Santa Terezinha, em Juiz de Fora (MG). Seu sepultamento aconteceu no Cemitério Parque da Saudade, no dia 23 de abril, segunda-feira. Ele era filho do Juiz Jander Maurício Brum, juiz da Comarca de Santos Dumont à época do acidente. Deixou sofrida uma linda família e sua namorada Júlia, além de todos os amigos e associados LEO que sofrem, como eu, pela partida de um amigo.

Minha homenagem a Jander

Você se foi para Deus e retornou para as estrelas... E levou seus segredos para longe do nosso ideal, mas a sua presença, está enraizada em nosso mundo. Havia tantas coisas para te contarmos, coisas, suplantadas em nosso interior...

Mas os desígnios de Deus são maiores que o sentimento de pertença. Agora nos restam, esta aparente distância, esta lágrima de saudades e estes indecifráveis silêncios...

Mas não o tiraremos jamais, do nosso universo e mesmo se quiséssemos, sabemos que não conseguiremos deter você dos nossos pensamentos. Tua presença ainda é forte em nós todos. Certamente você foi solicitado por Deus, e tudo irá te pertencer neste ou em qualquer outro plano, segundo a promessa da Ressurreição de Jesus.

Seremos fiéis às tuas indefinidas ausências... Ao amor que sempre declarastes em forma de palavras e onde estiveres, sentirás na nossa essência, a nossa imensa alegria e a nossa eterna saudade.

Também, prometemos não derramar muitas lágrimas, mesmo porque para o amor, nunca existirá uma real separação. Há apenas uma mudança de fase, para o sucesso de uma nova estação. Desse mundo efêmero para o mundo das coisas eternas, junto de Deus e de Seu Amor.

Portanto, nada será mais forte, nem mais precioso do que toda essa ternura, expressa em nossa alma. E mesmo do lado invisível, sentirás que a energia destas palavras, iluminará teu espírito, de volta para a nossa memória. E daí, para Deus, para sempre.

Existem pessoas que precisamos lembrar para não esquecer, mas tem pessoas impossíveis de esquecer: você.

Até o reencontro, Jander...

De teu amigo Dário

Vídeo de momentos com o Jander no Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=i7Qryra2c48

Área da "Persilândia" é desapropriada para fins de regularização fundiária em Bragança

Saiu! O Diário Oficial do Estado do Pará publicou na edição de hoje, 22 de abril, com número de publicação 94489 o extrato do Decreto Desapropriatório n.º 028/2010, de 20 de abril passado, do prefeito de Bragança, que declarou de utilidade pública, para fins de desapropriação, o imóvel com área de ocupação denominada "Persilândia", registrado no Cartório de Imóveis de Bragança, para fins de regularização fundiária, avaliando o imóvel no quantum de R$ 70 mil.
A área denominada Persilândia, ocupada de forma desordenada, se transformou numa espécie de "república do banditismo", ou "zona de alta periculosidade" no município de Bragança, com alto índice de ocorrências de violência de todos os tipos e graus de intensidade. Ver "currículo" da área na Polícia Civil.
Se (deixo bem claro!), se o processo de regularização fundiária sair do papel nesses próximos anos, a bem de toda a comunidade bragantina (e que creio que poderá sair, pois conheço pessoalmente e trabalhei com seus coordenadores de perto), a área poderá receber obras de saneamento, urbanização, saúde, infraestrutura e habitação, com casas populares para os que lá se encontram de forma irreguylar.
Agora, Escolas de renome de Bragança, como o Centro de Formação Profissional do SENAI Bragança, a Escola Sagrado Coração de Jesus, a Escola Luiz Paulino Mártires, ginásios esportivos, eventos como o CarnaBragança (se tiver ainda!), instituições como o Tiro de Guerra 08/002, o SBT local, comércios locais, além de taxistas, mototaxistas, e principalmente os habitantes desse bairro poderão respirar, conviver e transitar livres do banditismo e da violência que inclusive impede o direito constitucional de ir e vir, já que existe o pagamento de um "passe" para entrar na área da chamada "Persilândia", além de estarem livres do lixo que é produzido no local e da ameaça à dignidade social que essa forma de moradia proporciona.

Rádio Clube do Pará - 82 anos

A Rádio Clube do Pará, foi inaugurada no dia 22 de abril de 1928 com o prefixo PRAF- A Voz do Pará. A Clube funcionou pela primeira vez em uma casa no Largo da Trindade, no bairro da Campina. Ela operava com um transmissor montado artesanalmente, que passava a maior parte do tempo no conserto. A Rádio chegou a ficar uma semana fora do ar. A programação era exclusivamente de músicas clássicas, o vitrolão, que refletia o gosto da elite ouvinte da Rádio. Os discos foram doados por esse público.

Depois, a emissora passou a funcionar em um prédio atrás do Cine Olímpia. A Clube não apenas mudou de endereço, mas a programação passou a ser mais organizada. Em 1937, uma portaria do Ministério da Viação e Obras Públicas, órgão que fiscalizava as rádios no Brasil, determinou que as rádios tivessem no mínimo 1000 watts de potência para funcionar. A PRC-5 tinha cerca 400 watts. Com a medida, a emissora quase fechou devido a dificuldade financeira e técnica. Os três amigos mandaram buscar em São Paulo o equipamento necessário para adequar os transmissores às exigências do Governo Federal, mas não conseguiram a tempo o dinheiro para pagá-lo.

Edgar Proença então comunica ao público que a Rádio ia fechar. Os ouvintes não deixaram isso acontecer. As doações vieram de toda a sociedade, inclusive do governador José da Gama Malcher e do prefeito Abelardo Condurú. A Clube, que até então se mantinha das cotas de participação pagas por Edgar Augusto, Eriberto Pio e Roberto Camelier, torna-se uma empresa comercial, mantida por seus associados.

A emissora foi transferida para vários lugares, até que em 1937 foi instalada em sua sede própria, no bairro do Jurunas. O prédio da emissora foi chamado de Aldeia do Rádio. No local também foi construído, em 1945, o auditório da Clube, com capacidade para 150 pessoas. Como as condições do terreno não eram boas para o estúdio, em 1938 ele foi transferido para o segundo andar do Café Brasil, na rua 15 de Agosto. Os transmissores ficaram no Jurunas até 1980. Em 1954, a prefeitura de Belém doou um terreno na Avenida Presidente Vargas para os donos da emissora construírem uma nova sede. Como eles não tinham dinheiro para as obras, fizeram um acordo como engenheiro Judah Levi. O prédio e o terreno seriam dele, com exceção do segundo andar, onde a Rádio funcionou até a década de 80.

A Clube também mudou de prefixo. De PRAF- A Voz do Pará, passou a ser PRC-5, como ficou mais conhecida, e tempos depois mudou para ZYE-20. Edgar Proença, numa tentativa de retomar o prefixo popular, o que não era permitido pela legislação, não vê melhor alternativa senão mudar a razão social da emissora para Rádio Clube do Pará-PRC-5-Ltda. Na década de 30, Edgar Proença criou o slogan pelo qual até hoje a Rádio é conhecida: PRC-5- A Voz que fala e canta para a planície. Já na década de 60 o longo alcance das ondas da Rádio inspira um novo slogan “Rádio Clube do Pará- A Poderosa”.

Fonte: http://www.oparanasondasdoradio.ufpa.br/60primeiraradio.htm

terça-feira, 20 de abril de 2010

21 de abril de 1960 - Inauguração de Brasília (50 anos)

Monumento do Memorial JK em Brasília/DF, em 2005. Fonte: Acervo pessoal

Apesar de ter sido pensada ainda na primeira Constituição da República, de 1891, a construção de Brasília só ocorreu no governo do Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira (1956-1961), sendo a meta síntese de seu famoso Plano de Metas. Com o lema “Cinquenta anos em cinco”, JK baseava seu mandato num modelo de desenvolvimento econômico acelerado, transformando o Brasil agrário em um país industrializado, daí desenvolvido, mas com forte intervenção econômica internacional. O plano priorizava basicamente cinco setores econômicos: energia, transporte, indústria de base, alimentação e educação. O presidente JK investiu principalmente na construção de rodovias e, movido por um ideal de integração do território nacional, transformou a antiga ideia de levar a capital para o "coração do país" em realidade.

A inauguração de Brasília, aguardada ansiosamente pelo presidente, por seus construtores e idealizadores e, especialmente, pelos brasileiros, ocorreu no mesmo dia em que possivelmente aconteceu a fundação de Roma (753 a.C.), o maior centro de um dos maiores império da Antiguidade Clássica e, hoje, capital da Itália; e também na mesma data em que se lembra a morte de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, conhecido pelo episódio da Inconfidência Mineira e por ter sido transformado em herói nacional.

Segundo fontes da internet e do Jornal do Brasil, ciente da importância histórica daquele dia 21 de abril, Juscelino acordou muito cedo para iniciar o dia, no qual a capital seria transferida oficialmente do Rio de Janeiro para Brasília. Logo pela manhã, o presidente ouviu o toque da alvorada pela Banda do Batalhão de Guardas, e, depois hasteou a Bandeira Nacional em Frente à nova sede do Governo, o Palácio do Planalto.

Vista do hotel onde estava hospedado em Brasília/DF, em 2005. Fonte: Acervo pessoal.

“Brasília já vem sendo apontada como demonstração pujante de nossa vontade de progresso, como índice do alto grau de nossa civilização. Já a envolve a certeza de uma época de maior dinamismo, de maior dedicação ao trabalho e à Pátria, despertada, enfim para seu irresistível destino de criação e força construtiva”, declarou Juscelino, ao encerrar o discurso de instalação do Poder Executivo no Planalto Central. Daí por diante, ele "aposentou" de vez as atividades executivas no Palácio do Catete, que a partir de então, tornava-se um museu.

Baseada no Plano Piloto de Lúcio Costa, vencedor de um concurso público em 1957 e nas geniais ideias de Oscar Niemeyer, a capital era o símbolo do desenvolvimento nacional. Apesar dos contrastes de uma construção erguida sobre o barro do cerrado, a cidade gerou muitos empregos, além de ter contribuído para o povoamento do Centro-Oeste, que sempre fora preterido desde a chegada dos portugueses na chamada Ilha de Vera Cruz em 1500.

Com a então Senadora Ana Júlia Carepa, na Conferência das Cidades, em Brasília/DF, em 2005.

"You'll never find another love like mine", ao vivo, com Michael Bublé e Laura Pausini, para dizer à pessoa amada... cantando!

You'll never find another love like mine

By: Kenny Gamble And Leon Huff

You'll never find, as long as you live

Someone who loves you tender like I do

And you'll never find, no matter where you search

Someone who cares about you the way I do.

Whoa, I'm not braggin' on myself, baby

Cause I'm the one who loves you

And there's no one else! No...one else!

And you'll never find, it'll take the end of all time

Someone who understands you like I do

Whoa, I'm not tryin' to make you stay, baby

Cause I'm the one who loves you

And there's no one else! No...one else!

You’re gonna miss my love

You're gonna miss my love (you're gonna miss my love)

You're gonna miss my love (you're gonna miss my love)

You're gonna miss, you're gonna miss my love ( miss my love)

You'll never find another love like mine

Someone who needs you like I do

Whoa, I'm not braggin' on myself, baby

Cause I'm the one who loves you

And there's no one else! And there's no one else! No...There's just no one else

(You're gonna) You're gonna miss (miss my love)

You're gonna miss my love (I'm gonna miss your love)

You're gonna miss my love (I'm gonna miss your love)

Whoa, oh, oh, oh, oh (you're gonna miss my love)

Você nunca vai encontrar outro amor como o meu (tradução)

Por Kenny Gamble And Leon Huff

Você nunca irá encontrar, o tempo que você viver

Alguém que te ame tanto quanto eu

Você nunca irá encontrar, não importa onde você procure

Alguém que se importa tanto com você do jeito que eu me importo

Oh, eu não estou me achando, baby

Porque eu sou aquele que te ama

E não tem mais ninguém! Mais ninguém!

Você nunca irá achar, isso vai durar até o fim da nossa vida

Alguém que te entenda do jeito que eu entendo

Oh, Eu não estou tentando fazer você ficar, baby

Porque eu sou aquele que te ama

E não tem mais ninguém! Mais ninguém!

Você vai sentir falta do meu amor

Você vai sentir falta do meu amor (você vai sentir falta do meu amor)

Você vai sentir falta do meu amor (você vai sentir falta do meu amor)

Você vai sentir, você vai sentir falta do meu amor

Você nunca irá achar um amor como o meu

Alguém que precise tanto de você como eu

Oh, Eu não estou me gabando, baby

Porque eu sou aquele que te ama

E não tem mais ninguém! E não tem mais ninguém Nenhum... Não há nenhum outro

(Você vai) Você vai sentir falta (falta do meu amor)

Você vai sentir falta do meu amor (Eu vou sentir falta do seu amor)

Você vai sentir falta do meu amor (Eu vou sentir falta do seu amor)

Oh, oh, oh, oh, oh (você vai sentir falta do meu amor)

Site do Ponto de Cultura Marujada de Bragança é lançado com sucesso de visitas e de conteúdo

O Ponto de Cultura Marujada de Bragança, lançou no dia 14 de abril passado, o seu site onde disponibiliza e compartilha conteúdo exclusivos sobre a História da maior manifestação da cultura e religiosidade do povo de Bragança, que é o culto e devoção ao Glorioso São Benedito. Uma brilhante iniciativa que tem por objetivo ser um ponto de convergência, aglutinação e irradiação de sujeitos sociais para a maior divulgação de manifestações e eventos culturais, como desdobramento do Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura (MinC), com vigência de 2010 a 2013.
Os acessos tem aumentado nesses dias devido à procura por informações mais precisas sobre a história e sobre a gestão do Ponto de Cultura, coordenado pelo Prof. Josinaldo Reis (IFPA/Bragança), conhecido como Nego Bill.
Várias instituições apóiam as iniciativas do Ponto de Cultura Marujada de Bragança, como co-gestores e parceiros, apresentados no lançamento do projeto, com muito sucesso. Entre elas figuram o Ministério da Cultura, o Governo do Estado do Pará, a Secretaria de Estado de Cultura do Pará, a Cáritas Diocesana de Bragança, a Gráfica São João Batista, o Instituto Federal do Pará, a Universidade Federal do Pará, a Associação Cultura Musical de Bragança e a Secretaria Municipal de Cultura e Desportos. Confira o site no endereço: http://www.marujada.com.br/

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Vídeo de L'Animateur, produzido por Nick Hilligoss, 2007

BR-316 está rompida! Bragança ilhada?

Notícias nos chegam de que o tráfego na BR-316, na altura do Município de Capanema, próximo à localidade de Quatro Bocas, está interrompido, dificultando o deslocamento de veículos, cargas e passageiros. Algumas pessoas estão enfrentando de 4 a 5 horas de viagem até Belém, tendo que fazer uma curva muito grande para retornarem à rodovia.
Já é o segundo fato desse tipo em menos de três meses.
Bragança está ilhada? Responda quem puder!

Homenagem a Pethrus Augusto Maia Orozco (23.12.2003 - 19.04.2008)


No dia 19 de abril de 2008, o menino Pethrus Augusto Maia Orozco (na época com 4 anos de idade) desapareceu da casa de seus avós (José Maria Antunes Maia e Neide Brito Maia) em Bragança. À noite desse dia, a família de Pethrus constatou o desaparecimento e na manhã seguinte registrou na Polícia Civil um Boletim de Ocorrência com a acusação contra um ex-oficial de justiça, que teria raptado Pethrus, pois a irmã da vítima teria presenciado o fato.
Após dias de procura, o menino foi encontrado morto no dia 21 de abril de 2008, pelos moradores da região Dênis, Naldo Nazareno e Rafael, na Lagoa de nome “Buracão”, localizada na Rodovia que liga Bragança a Ajuruteua, na Vila de Bacuriteua, zona rural do município. Depois das investigações concluídas, o acusado teve a sua prisão temporária decretada em 02 de abril de 2008 e que logo em seguida, essa prisão foi convertida em preventiva em 24 de abril de 2008. A Promotoria o enquadrou em crime triplamente qualificado.

Pethrus era filho de Carlos Martin Santamaría Orozco e Neide Maria Brito Maia, que no dia do seu desaparecimento estavam em viagem para o estado do Ceará. O caso ganhou grandes proporções e foi exaustivamente divulgado pela mídia, inclusive nacional. O corpo de Pethrus passou pela necropsia no IML Renato Chaves da capital e velado no hall do Instituto Santa Teresinha durante todo o dia 22 de abril, seguido de sepultamento no Cemitério Santa Rosa de Lima. Esse acontecimento causou à família grande sofrimento, especialmente aos pais, irmã, avós, tios e tias, que inconformados com a situação clamam por Justiça, já há dois anos do episódio.


Na foto acima, Pethrus com seu avô, o saudoso advogado Dr. José Maria Antunes Maia.
Esse caso chamou e ainda chama a atenção para as inúmeras ocorrências policiais e até mesmo as não registradas que envolvem crianças e adolescentes em Bragança, vítimas da delinquência e da violência que assola, definitivamente, uma cidade que há pouco tempo atrás era tida como tranquila e sossegada. Fica o registro da indignação dos bragantinos pela morte de Pethrus, mas fica também a nossa solidariedade próxima à dor das famílias Maia e Orozco, que perderam seu querido filho. Bragança aguarda o julgamento do acusado pelo assassinato, marcado ainda para o 1º semestre de 2010.