sábado, 30 de abril de 2011

Parabéns aos Formandos de Pedagogia 2011

Formandos 2011 - Turma de Pedagogia 2007
Nome da Turma: Prof. M.Sc. Dário Benedito Rodrigues Nonato da Silva

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ministério Público recomenda suspensão da divulgação do resultado do Concurso Público da Prefeitura de Bragança (do blog da Tribuna do Caeté)

Na tarde de ontem, 28/04, o Ministério Público, através das Promotoras Gruchenka Oliveira e Adriana Passos, recomendou ao Prefeito de Bragança, Edson Oliveira e ao Presidente da Comissão do Concurso Público da PMB, que suspendam a divulgação do resultado final do concurso, prevista para o mês de maio, pelo prazo de 15 dias, para que sejam concluídas as análises de denúncias sobre irregularidades durante a realização do concurso.

Dois dias após a realização do concurso organizado pelo instituto Vicente Nelson, do Piauí, no mês de março, inúmeras pessoas fizeram denúncias sobre falhas em questões do concurso. Segundo o Ministério Público algumas denúncias são graves, e dessa forma merecem uma averiguação mais apurada.

Um total de 372 vagas foi disponibilizado pela PMB, para suprir as necessidades de trabalhadores temporários, que ainda fazem parte do quadro de funcionários da prefeitura local.

Fonte: http://tribunadocaete.blogspot.com/2011/04/mp-recomenda-suspensao-da-divulgacao-do.html

Re-lançamento do PROERD em Bragança

Recebi o convite para o evento de re-lançamento do PROERD (Programa Educação de Resistência às Drogas e à Violência), desenvolvido pela Polícia Militar do Estado do Pará, em Bragança/PA. A solenidade será no Teatro Museu da Marujada, às 09h30, com a presença de autoridades civis e militares, marcando um passo fundamental de consolidação do programa que já atendeu a centenas de alunos/as em Escolas públicas da cidade.

Congratulações à Polícia Militar do Pará e à 5ª Companhia de Polícia Militar de Bragança. Conheça o PROERD.

O QUE É O PROERD?

PROERD – Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência é desenvolvido pela Policia Militar do Estado do Pará e visa prevenir o uso de drogas nas escolas entre as crianças do ensino fundamental.

COMO SURGIU?

O PROERD surgiu nos Estados Unidos em 1983, na cidade de Los Angeles EUA, e se expandiu rapidamente para mais de 50 países no mundo.

PROERD NO ESTADO DO PARÁ

O PROERD teve inicio no Estado do Pará, em agosto de 2003, com os Instrutores: Ten. Formigosa, Sgt. Tadeu e Sgt. Araújo, nos municípios de Barcarena, Conceição do Araguaia e Augusto Correa, que foram os precursores na divulgação e aceitação tão logo conheceram as vantagens do Programa. Cada Prefeitura e SEMED, através de parcerias formadas com empresas e a sociedade civil se unem para a aquisição das cartilhas, camisetas e outros materiais, necessários a execução do Programa contemplando as escolas que aderiram à rede de proteção contra as Drogas.

Hoje já formou aproximadamente 17.000 alunos, contemplou 187 escolas e 385 turmas, nos municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Igarapé-Açú, Igarapé-Miri, Castanhal, Barcarena, Augusto Corrêa, Bragança, Marabá, Conceição do Araguaia, Santarém e Itaituba.

Se existir um esforço cooperativo, entre Polícia Militar, Escola e Família as atividades do PROERD, superarão todas as expectativas, sendo assim, de grande importância essa integração no âmbito educacional, atuando de forma preventiva.

Esta é uma das novas formas de atuação de responsabilidade social, que as Polícias Militares do Pará e de todo o Brasil, assumem com a sociedade, oferecendo às famílias, aos educadores e aos educandos, uma capacitação com o objetivo de manter “Nossas crianças longe das Drogas”.

ESCOLAS ATENDIDAS DE 2003 A 2007:

- 203 Escolas, 421 Turmas, num total de 17.000 alunos;

- TOTAL DE 2007: 54 Escolas com total de 3.440 alunos.

O CURSO

Desenvolvido no ambiente escolar, o PROERD envolve crianças na faixa etária dos 9 aos 12 anos do ensino fundamental, concentrando na 4ª e 6ª série.

HABILITAÇÃO DOS DOCENTES

O corpo de Facilitadores do PROERD é formado por policiais militares voluntários que são selecionados e submetidos a treinamento especifico organizado em um cruso de 80 horas/aula, especialmente treinados, que em encontros semanais de uma hora de duração na sala de aula, desenvolvem o programa utilizando cartilha especialmente criada para essa finalidade, que além de estimular as crianças para resistirem às pressões ao uso de drogas, estreita o relacionamento policia/cidadão.

Fonte: http://cfap.blogspot.com/2008/03/o-que-o-proerd.html

terça-feira, 26 de abril de 2011

Há 12 anos, como professor. Obrigado!

Hoje faz 12 anos que pisei numa sala de aula pela primeira vez e compartilho essa memória com todos/as vocês, especialmente com os/as inúmeros/as alunos/as desde 1999, que me ajudaram a construir minha carreira e aprimorar minha vocação.

Ao Senhor Deus, todo o meu Obrigado! À minha família (de professores/as!), meu especial agradecimento! Também agradeço aqueles/as que me ajudaram nessa trajetória, entre Diretores/as, Técnicos/as, Funcionários/as, Pais e Mães de alunos/as e com muita gratidão à Escola Rio Caeté, à Escola Bolívar Bordallo da Silva, ao IST Vestibulares, ao Cursinho Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, ao Liceu Vestibulares e imensamente ao Instituto Santa Teresinha e à Escola Luiz Paulino Mártires (meus maiores presentes!). Hoje, minha função se completa agora no Ensino Superior, a Universidade Federal do Pará.

De lá pra cá, foram muitos os momentos em que procurei colocar à prova tudo o que aprendi e onde pude, dentro dos meus limites, colocar em prática o meu ideal de ser Professor. Uma coisa eu sei e posso mais uma vez dizer com certeza: Valeu a pena tudo, exatamente tudo! Obrigado a todos/as. Um abraço fraterno! Curtam nas fotos a passagem desse tempo todo.

Prof. M.Sc. Dário Benedito Rodrigues

sábado, 23 de abril de 2011

A Páscoa e seus significados

Páscoa (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre)

A Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 da Era Comum. A Páscoa pode cair em uma data, entre 22 de março e 25 de abril. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.

Origem do nome

Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.

A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.

No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.

Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Estremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda, historiador inglês do século VII. Porém, é importante mencionar que Ishtar é cognata de Inanna e Astarte (Mitologia Suméria e Mitologia Fenícia), ambas ligadas a fertilidade, das quais provavelmente o mito de "Ostern", e consequentemente a Páscoa (direta e indiretamente), tiveram notórias influências.

Páscoa Cristã

A Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. É o dia santo mais importante da religião cristã. Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8 dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.

A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.

A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. De fato, para entender o significado da Páscoa cristã atual, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa. Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Deméter. Na mitologia romana, é Ceres.

Páscoa no Judaísmo

Segundo a Bíblia (Livro do Êxodo), Deus mandou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo cap 12), disse Moisés que todos os primogênitos egípcios seriam exterminados (com a passagem do anjo da morte por sobre suas casas), mas os de Israel seriam poupados. Para isso, o povo de Israel deveria imolar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro imolado sobre as portas de suas casas, e o anjo passaria por elas sem ferir seus primogênitos. Todos os demais primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de Israel, dando início ao Êxodo de Israel para a Terra Prometida.

A Bíblia judaica institui a celebração do Pessach em Êxodo 12, 14: Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra de Adonai: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua.

Tradições pagãs na Páscoa

Na Páscoa, é comum a prática de pintar ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas. Em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substítuidos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia. Portanto, este costume é uma alusão a antigos rituais pagãos. Ishtar ou Astarte é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. A lebre (e não o coelho) era seu símbolo. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada. A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora” (ou, novamente, o planeta Vênus). É uma deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Shabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara.

Link: http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1scoa

Fotos da Semana Santa 2011 em Bragança

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Palavras do Papa Bento XVI na Via Sacra do Coliseu em Roma

Monte Palatino

Sexta-feira Santa, 22 de Abril de 2011

Amados irmãos e irmãs,

Esta noite, na fé, acompanhamos Jesus, que percorre o último trecho do seu caminho terreno, o trecho mais doloroso: o do Calvário. Ouvimos o alarido da multidão, as palavras da condenação, o ludíbrio dos soldados, o pranto da Virgem Maria e das outras mulheres. Agora mergulhamos no silêncio desta noite, no silêncio da cruz, no silêncio da morte. É um silêncio que guarda em si o peso do sofrimento do homem rejeitado, oprimido, esmagado, o peso do pecado que desfigura o seu rosto, o peso do mal. Esta noite, no íntimo do nosso coração, revivemos o drama de Jesus, carregado com o sofrimento, o mal, o pecado do homem.

E agora, que resta diante dos nossos olhos? Resta um Crucificado; uma Cruz levantada no Gólgota, uma Cruz que parece determinar a derrota definitiva d’Aquele que trouxera a luz a quem estava mergulhado na escuridão, d’Aquele que falara da força do perdão e da misericórdia, que convidara a acreditar no amor infinito de Deus por cada pessoa humana. Desprezado e repelido pelos homens, está diante de nós o “homem de dores, afeito ao sofrimento, como aquele a quem se volta a cara” (Is 53, 3).

Mas fixemos bem aquele homem crucificado entre a terra e o céu, contemplemo-lo com um olhar mais profundo, e descobriremos que a Cruz não é o sinal da vitória da morte, do pecado, do mal, mas o sinal luminoso do amor, mais ainda, da imensidão do amor de Deus, daquilo que não teríamos jamais podido pedir, imaginar ou esperar: Deus debruçou-Se sobre nós, abaixou-Se até chegar ao ângulo mais escuro da nossa vida, para nos estender a mão e atrair-nos a Si, levar-nos até Ele. A Cruz fala-nos do amor supremo de Deus e convida-nos a renovar, hoje, a nossa fé na força deste amor, a crer que em cada situação da nossa vida, da história, do mundo, Deus é capaz de vencer a morte, o pecado, o mal, e dar-nos uma vida nova, ressuscitada. Na morte do Filho de Deus na cruz, há o gérmen de uma nova esperança de vida, como o grão de trigo que morre no seio da terra.

Nesta noite carregada de silêncio, carregada de esperança, ressoa o convite que Deus nos dirige através das palavras de Santo Agostinho: “Tende fé! Vireis a Mim e haveis de saborear os bens da minha mesa, como é verdade que Eu não recusei saborear os males da vossa mesa... Prometi-vos a minha vida... Como antecipação, franqueei-vos a minha morte, como que para vos dizer: Convido-vos a participar na minha vida... É uma vida onde ninguém morre, uma vida verdadeiramente feliz, que oferece um alimento incorruptível, um alimento que restabelece e nunca acaba. A meta a que vos convido... é a amizade como o Pai e o Espírito Santo, é a ceia eterna, é a comunhão comigo ... é participar na minha vida” (cf. Discurso 231, 5).

Fixemos o nosso olhar em Jesus Crucificado e peçamos, rezando: Iluminai, Senhor, o nosso coração, para Vos podermos seguir pelo caminho da Cruz; fazei morrer em nós o “homem velho”, ligado ao egoísmo, ao mal, ao pecado, e tornai-nos “homens novos”, mulheres e homens santos, transformados e animados pelo vosso amor.

© Copyright 2011 - Libreria Editrice Vaticana

Fonte: Vaticano, em: http://rv.va/huITYg

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Semana Santa 2011 - Catedral de Nsa. Sra. do Rosário

Programação da Semana Santa 2011 (resumo)

21.04.2011 - Quinta-feira Santa – Dia da Instituição da Eucaristia

O8h – Na Igreja de S. Benedito, Missa para as Crianças, com Cerimônia do Lava-pés. Após a missa, Confissões somente para as crianças.

18h – No Complexo Poli Esportivo Dom Eliseu Maria Coroli, Missa da Ceia do Senhor, com Cerimônia do Lava-pés. Após a Comunhão, sairá a Procissão com o Santíssimo Sacramento até a Catedral.

20h – Na Catedral, Hora Santa para Adoração ao Santíssimo Sacramento (rádio-transmitida).

22.04.2011 - Sexta-feira Santa – Paixão e Morte do Senhor Jesus

Dia de Jejum e Abstinência de Carne

06h às 13h – Na Catedral, Adoração ao Santíssimo Sacramento, seguindo a pauta:

- 06h – Comunidade Sta. Rita (Cereja)

- 07h – Comunidade Nsa. Sra. da Glória (Taíra)

- 08h – Comunidades S. Pedro, S. Geraldo e Nsa. Sra. Auxiliadora (Aldeia e Jiquiri)

- 09h – Comunidades Sto. Antônio e São José (Alegre)

- 10h – Comunidades S. Benedito, Nsa. Sra. do Rosário, Sto. Alexandre Sauli e Nsa. Sra. Rainha (Quadras A, B, C e Comércio)

- 11h – Comunidade Sta. Teresinha (Riozinho) e Missionárias de Sta. Teresinha

- 12h – Pastoral da Juventude e Jovens em geral

08h – Saindo da Catedral, Procissão do Encontro, com as mulheres levando a imagem de Nsa. Sra. das Dores e os homens levando a imagem do Bom Jesus dos Passos. O encontro se dará na frente da Igreja de S. Benedito, seguido de Pregação. Em seguida, a procissão retornará à Catedral.

14h30 – No Complexo Poli Esportivo Dom Eliseu Maria Coroli, Via Sacra com o texto do livro Minha Semana com Deus (rádio-transmitida).

15h – Solene Celebração da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus, com o Beijo da Cruz e Comunhão Eucarística.

20h – Saindo da Catedral, procissão com a imagem do Senhor Morto, onde haverá o canto de Verônica, concluindo com Pregação à frente da Catedral.

23.04.2011 – Sábado Santo – Vigília de Espera do Senhor

Dia de Luto da Igreja

08h – Na Catedral, Ofício de Nossa Senhora das Dores (rádio-transmitido).

20h30 – No Complexo Poli Esportivo Dom Eliseu Maria Coroli, Solene Vigília Pascal, seguida de Santa Missa da Ressurreição. Nesta Vigília haverá a benção do Fogo, o canto da Exultação Pascal, Batismo de Adultos e Renovação das Promessas Batismais. Cada fiel deverá levar um pedaço de lenha e uma vela para melhor participação (rádio-transmitida).

24.04.2011 – Domingo da Páscoa da Ressurreição do Senhor Jesus

06h30 – Na Catedral, Missa.

08h30 – Na Catedral, Missa Pontifical (rádio-transmitida).

16h30 – Na Catedral, Missa das Crianças.

19h – Na Catedral, Missa.

20h – na Igreja de S. Benedito, Missa.

Confissões na Catedral: Haverá Confissões durante a Semana Santa no intervalo das celebrações.

Oferta da Campanha da Fraternidade 2011: Os envelopes deverão ser entregues na Secretaria da Paróquia ou depositados nas ofertas no Domingo de Ramos.

Fonte: Paróquia de Nossa Senhora do Rosário – Catedral

Ilustrações: A Paixão de Cristo, EUA/ITA: 2004. Dir.: Mel Gibson

No feriado de Tiradentes, 3 inconfidentes serão sepultados no Panteão da Inconfidência em Ouro Preto/MG

Foto: Panteão da Inconfidência em Ouro Oreto/MG. Por: Sylvana Lobo, Ascom/Ibram

Três inconfidentes serão sepultados no Panteão em Ouro Preto (MG)

Mais de 200 anos após suas mortes no exílio, na África, três inconfidentes – José de Resende Costa, Domingos Vidal Barbosa e João Dias da Mota – ganharão lugar no Panteão do Museu da Inconfidência, em Ouro Preto (MG), juntando-se aos 13 inconfidentes já sepultados no monumento. O sepultamento será feito nesta quinta-feira (21/4), Dia de Tiradentes, com a presença da presidenta Dilma Rousseff; da ministra da Cultura, Ana de Hollanda; e do presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/Ministério da Cultura), José do Nascimento Junior, além do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, e do diretor do museu, Rui Mourão.

Na última sexta-feira (15/4), o Instituto Brasileiro de Museus (ao qual o museu é vinculado) anunciou a identificação das ossadas dos três mineiros. A confirmação das ossadas exigiu anos de estudos e uma parceria entre história e ciência. Com o trabalho de especialistas em odontologia legal da Unicamp, o Museu da Inconfidência – que desde 1980 realizava pesquisas históricas sobre o caso – pôde comprovar que os ossos, repatriados da África para o Brasil nos anos 1930, são mesmo dos três inconfidentes. Os estudos foram realizados por equipe da Unicamp chefiada pelo professor Eduardo Daruge, doutor em odontologia legal.

Os inconfidentes identificados:

José de Resende Costa, pai (1728-1798) – Era capitão do Regimento de Cavalaria Auxiliar da Vila de S. João e fazendeiro em Arraial da Laje, hoje chamado Resende Costa (MG). José de Resende Costa foi preso em 1789, junto com seu filho de mesmo nome, e condenado à morte com outros inconfidentes. No degredo, foi contador e distribuidor forense até 1798, quando morreu. Seu filho voltou ao Brasil em 1803.

João Dias da Mota (1744–1793) – Nasceu em Vila Rica. Foi capitão do Regimento da Cavalaria Auxiliar da Vila de S. João e fazendeiro. Era amigo de Tiradentes. Morreu em setembro de 1793, nove meses após chegar a Cacheu, de uma epidemia que assolou a região.

Domingos Vidal de Barbosa (1761-1793) – Nasceu em Capenduva, de família abastada. Estudou medicina em Bordeaux, na França. Participou de forma discreta na conspiração. Encontrou-se com Thomas Jefferson (então embaixador na França e depois presidente americano) na Europa, quando teria obtido apoio à causa dos inconfidentes.

Os 13 inconfidentes já sepultados no Panteão do Museu da Inconfidência:

Inácio José de Alvarenga Peixoto, Tomaz Antônio Gonzaga, João da Costa Rodrigues, Francisco Antônio de Oliveira Lopes, Salvador Carvalho do Amaral Gurgel, Vitoriano Gonçalves Veloso, Vicente Vieira da Mota, Antônio Oliveira Lopes, José Aires Gomes, Luiz Vaz de Toledo Pisa, Domingos de Abreu Vieira, Francisco de Paula Freire de Andrada e José Álvares Maciel.

Histórico da identificação das ossadas:

Depois da execução brutal de Tiradentes, condenado à morte, enforcado e esquartejado em 21 de abril de 1792, os outros inconfidentes foram exilados para Portugal e África. Entre eles estavam os mineiros José de Resende Costa (pai), João Dias da Mota e Domingos Vidal de Barbosa.

Os três foram enviados para Lisboa em junho de 1792. De Portugal, seguiram para o degredo na África — dois para Cabo Verde e outro (João Dias da Mota) para a Vila de Cacheu, Guiné Portuguesa, uma região inóspita onde viviam algumas tribos.

Conforme documentos históricos, Domingos Vidal de Barbosa e João Dias da Mota faleceram logo depois, em 1793. José de Resende Costa, em 1798. De acordo com informações prestadas pelas tribos, os três brasileiros foram enterrados ao lado de uma pequena igreja da vila.

Em 1932, os despojos foram exumados na Vila de Cacheu, a pedido do cônsul brasileiro em Dakar, e identificados como sendo dos três degredados. A identificação, no entanto, baseava-se em informações prestadas por uma indígena, que havia ouvido de seus pais e avós a história de que naquele local estavam enterrados três brasileiros exilados.

Os restos mortais foram repatriados para o Brasil, ficando no arquivo histórico do Itamaraty, no Rio de Janeiro. Eles foram colocados juntos em uma única urna, em condições precárias.

Em 1936, o presidente Getúlio Vargas assinou decreto determinando o repatriamento dos despojos de todos os inconfidentes mortos nos degredos de Portugal e África. No mesmo ano, as urnas de outros 13 inconfidentes chegaram ao Rio de Janeiro e, pouco depois, foram enviadas para Ouro Preto. Em 1942, seria criado o Panteão dos Inconfidentes, para onde foram então levados.

As ossadas dos degredados exumados em Cacheu, porém, por motivos desconhecidos, não foram juntadas às demais em Ouro Preto, no Panteão. Elas permaneceram no arquivo do Itamaraty, o que aumentou as dúvidas dos historiadores sobre a identidade dos mortos.

Só em 1992 as ossadas dos três chegaram a Ouro Preto, ficando na Igreja Antonio Dias até que fosse realizada pesquisa sobre sua identidade. Desde 1980, o diretor do Museu, Rui Mourão, e a equipe de pesquisadores da instituição vinham estudando a autenticidade das ossadas.

O diretor do museu solicitou a colaboração científica da equipe do Curso de Pós-Graduação do programa de Odontologia Legal e Deontologia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) para examinar as ossadas.

Em junho de 1993, a equipe da Unicamp, chefiada pelo professor doutor Eduardo Daruge, recebeu o material e começou a separar as peças ósseas. Havia fragmentos de ossos, terra, pedras, pedaços de jornal, fios de cabelo e outros materiais. Os materiais foram separados e armazenados. Analisando cada fragmento de osso pela cor, espessura, relação de continuidade com outras peças encontradas e características anatômicas, a equipe conseguiu separar materiais referentes a três pessoas diferentes.

As peças ósseas de cada um foram submetidas a exames de densitometria óssea, exame radiográfico que mede a densidade dos ossos e pode indicar a idade do organismo.

No caso dos inconfidentes, havia grande diferença de idade entre eles. Resende Costa nasceu em 1728. João Dias da Mota, em 1744, e Domingos Vidal de Barbosa, em 1761. Os resultados indicados pela densitometria coincidiam com as idades estimadas dos inconfidentes, ao morrer.

Reconstituição facial

Havia uma grande quantidade de fragmentos ósseos de um crânio que, pelas suas características anatômicas, deveriam pertencer à porção cefálica de um único indivíduo. As outras duas ossadas possuíam apenas alguns fragmentos ósseos da calota craniana, impossibilitando a sua reconstituição. A equipe conseguiu reconstruir o crânio com a montagem de mais de 140 fragmentos de ossos. As partes perdidas na terra durante a exumação foram reconstruídas em cera branca esculpida. Após os estudos radiográficos e de densitometria óssea, a equipe concluiu que o crânio pertencia a José de Resende Costa.

Uma tomografia computadorizada possibilitou a reconstituição da imagem do crânio em três dimensões. Com a colaboração da University College London, da Inglaterra, obteve-se a imagem computadorizada da possível face do indivíduo. Para isso, usou-se um programa especial para reconstituição facial.

A imagem foi comparada à face de um trineto de Resende Costa, e percebeu-se a coincidência de vários caracteres fisionômicos, como tipo facial, forma e disposição da porção nasal, forma e disposição das regiões orbiculares, forma e disposição da região inferior da face e outras características que indicaram grande semelhança entre os dois.

O Museu da Inconfidência: localizado na antiga Casa de Câmara e Cadeia de Ouro Preto, o museu foi inaugurado em 1944 para preservar, pesquisar e divulgar objetos e documentos relacionados à Inconfidência Mineira. No Museu está o Panteão dos Inconfidentes, monumento criado em 1942. O Panteão tem 14 lápides funerárias, 13 delas ocupadas pelas ossadas dos inconfidentes repatriadas da África e uma vazia, dedicada aos participantes cujos corpos não foram localizados. Nesta lápide serão sepultadas as ossadas de José de Resende Costa (pai), João Dias da Mota e Domingos Vidal de Barbosa. O Museu integra a estrutura do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/Ministério da Cultura).

Fonte: http://blog.planalto.gov.br

Registro:

O Panteão do Museu da Inconfidência fica localizado na histórica cidade de Ouro Preto e já recebeu os restos mortais de 13 inconfidentes já sepultados, após suas mortes no degredo na África. Havia uma grande quantidade de fragmentos ósseos de um crânio que, pelas suas características anatômicas, deveriam pertencer à porção cefálica de um único indivíduo.

Esses restos mortais enriquecem o acervo do museu, que conta a partir de hoje com 16 inconfidentes sepultados que tiveram suas ossadas repatriadas na década de 1930. Os despojos de 10 dos inconfidentes não possuem paradeiro conhecidos, inclusive do próprio Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier), considerado mártir do movimento.

A identificação desses ossos só pode ser concluída 80 anos depois, devido a uma longa e criteriosa pesquisa histórica e científica que pudesse comprovar a legitimidade dos ossos. Desde a década de 80, pesquisadores e especialistas em Odontologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Museu da Inconfidência estudaram esses restos mortais. Após as análises e informações técnicas, a precisão da pesquisa indica a certeza em 98% a 100% de que as ossadas pertencem mesmo aos inconfidentes.

Fonte: http://www.cultura.gov.br/site/2011/04/15/ossadas-de-inconfidentes

Foto: Ossadas em processo de reconstituição e identificação. (Blog do Planalto)

Foto: Ossadas em processo de reconstituição e identificação. (Blog do Planalto)

Foto: Reconstituição facial e reconstituição da ossada de Resende Costa. (Ministério da Cultura)