Para minha visão (um pouco sem tanta experiência política, mas nem por isso sem juízo e com ódio), Ana Júlia retoma um caminho de vitória em Bragança, já que conseguiu agregar muitos valores políticos, como uma militância que precisava ser revigorada, incentivada, animada. O apoio de Edson foi, certamente, fundamental nesse processo todo. Mas tem gente alijada por compromissos com outros candidatos. E que certamente colocam em risco boa parte do futuro político de nossa cidade. Agora é esperar para ver se os votos dos bragantinos obedecem a algum fator político como o apoio do prefeito e ou de algum político e liderança a Ana Júlia ou a outro candidato. Presumo, pelo que conheço de Edson e de sua capacidade de colocar em campo um trabalho eleitoral como em sua própria eleição, que a virada de Ana Júlia 13 vai acontecer. Eu torço por isso. Até mais.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Sobre o Comício de Ana Júlia em Bragança (26.10) e outros assuntos das Eleições no Pará
Ana Júlia 13 esteve em Bragança, pela nona vez, duas como candidata e sete como Governadora do Estado do Pará. Não vou ficar aqui só contando "causos", vamos a algumas impressões sobre essa visita que entrará para a história política recente de Bragança, após a adesão de Edson Oliveira à campanha de Ana Júlia.
Ana Júlia 13 conseguiu reunir no mesmo palanque os três candidatos ao governo municipal das últimas eleições em Bragança, Edson Oliveira (prefeito, pelo PMDB), Pe. Nelson Magalhães (pelo PT) e Gerson Peres Filho (pelo PP) além de lideranças consideráveis para o trabalho que está sendo desenvolvido em Bragança. Por que será? Sem ingenuidades políticas, é fruto da militância, da liderança e da pessoa desses apoiadores e da própria Ana Júlia.
A carreata que passou por várias ruas e bairros de Bragança reuniu mais de mil veículos entre carros, motocicletas e ônibus, causando um grande impacto na comunidade, como uma (senão a maior) das mais concorridas carreatas de campanhas políticas que a cidade já viu. Ana chegou logo em seguida e foi recebida na Praça das Bandeiras, de onde discursou para a multidão que somou certamente mais de 10 mil pessoas.
Olha, não sou filiado a partido político nenhum, tenho simpatia e respeito por muitos políticos e representantes de vários patidos (como PT, PMDB, PSOL, PC do B, PV, PP e até do PSDB), por vários motivos, entre eles a de poder tomar uma atitude crítica independente em momentos como esses de eleições, como historiador. Segundo, porque ainda não me vejo em parte contemplado nas lideranças políticas que assumiram os destinos de Bragança nos últimos dez anos. E em terceiro lugar, por obediência à minha consciência. Ainda não deu! Quem sabe depois.
E neste ano, resolvi não me envolver diretamente na campanha por causa do luto pelo falecimento de meu querido e saudoso padrasto João Paes Ramos. Fiquei aqui pela internet. Pelas recentes ofensas que recebi por e-mail ou por comentários (impublicáveis, tamanho o desrespeito e o ódio gratuito não por mim, mas pela opção política que tomei há muito tempo), percebo que falta muita maturidade política nos políticos. Mandei e-mail a vários amigos sobre meu apoio (e meu voto foi dividido em vários partidos, não somente em um especificamente), mas votei por Bragança.
Qual é o certo nessa história toda? Aqui embaixo (nível de Bragança), o povo fica brigando, passa a vida toda discutindo e depois, por causa do poder, senta na mesma mesa e conversa. E as traições? E as confusões? E as vinganças? Eu vi foi muita coisa dessas. E só fico chateado em ver gente que que a gente gosta se desrespeitando mutuamente. E ainda, espalhando ódios, rancores e inverdades (vide twitter de vários bragantinos filiados a partidos políticos) como se pudessem tripudiar em cima de nossa pouca inteligência. Ora, tentar, até que tentaram. Infeliz aquele que fica brigando por política em Bragança. Pelo que já vi e pelas perseguições que passei (como professor da SEDUC) e que vi, ajudei a resolver em parte e me solidarizei com colegas perseguidos. Isso é fato, não coisa de época de política.
De 2007 para cá, muita coisa aconteceu, outras não. Pudera... a imprensa que o diga. E ainda, Ana Júlia conseguiu um governo de coalisão, não sei, mas que muitos dos partidos e líderes políticos que agora estão em outros palanques estavam sim, com Ana Júlia, estavam. Eu pude participar de vários desses momentos e tenho registros fotográficos em Bragança e em outras cidades.
Nomeações, cargos, negociações, presentes, visitas, aparições em eventos, inagurações, entrega de cartões, registros de presença, assembleias do PTP, Marujada (ih... nem se fala!) tudo isso... Não fizeram nada sozinhos, mas com o apoio inegável do Governo do Estado (não digo somente de Ana Júlia enquanto titular, digo do Estado como ente federativo). Aí falam que fizeram isso, fizeram aquilo. Sim, a presença e o apoio são fundamentais. Mas daí propalar inverdades é o cúmulo... Nem me estresso com isso. Isso é coisa de época de eleição. Já vivi isso. Já vi como funciona. Depois se esquecem de tudo e ficam todos amigos de novo.
Os avanços em várias áreas são visíveis. E isso ficou claro nas palavras emocionadas do prefeito de Bragança no trio elétrico. Edson falou que Ana Júlia foi fundamental para o diálogo e para o melhoramento das condições de vida de milhares de bragantinos, governando para quem não estava sendo atendido pelo governo antecessor.
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