Bragança recebe presentes em seus 397 anos

Ontem (08.07.2010), a cidade de Bragança relembrou os 397 anos da presença europeia em seu território, conquistado pelos portugueses após a visita da expedição francesa em 1613. No Teatro Museu da Marujada, uma solenidade marcou a data, com o lançamento do Inventário Cultural de Bragança executado pela Fundação Hilário Ferreira. Além disso, a Diretoria Regional da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios/ECT) lançou o Selo Comemorativo ao registro da Marujada de São Benedito como patrimônio imaterial do Estado do Pará. Ambos foram frutos do trabalho e da atuação da Deputada Estadual Simone MorgadoMorgado (PMDB/PA), que desde 2005 vem debatendo e construindo propostas culturais que agora são implementadas.

Sobre o Inventário Cultural, leia a postagem no blog da Deputada Simone Morgado:

http://simonemorgado.blogspot.com/2010/07/livro-registra-cultura-bragantina.html

Na oportunidade, foram reunidos diversos bragantinos, ilustres ou anônimos, e autoridades civis, militares e religiosas, artistas em geral, pesquisadores e interessados na cultura bragantina que festejaram essas duas conquistas, muitos dos quais já pertencem à história recente de Bragança. Nas palavras de um ícone da poesia, do teatro e das artes bragantinas, meu amigo e poeta Aviz de Castro, que acompanhou a solenidade, estavam reunidas naquela noite, várias gerações de bragantinos que fizeram, fazem e farão parte da memória histórica de Bragança para sempre.

Na foto acima, eu e o poeta Aviz de Castro.

Veja o selo que recebi do Diretor Regional dos Correios (PA/AP) Sr. Hipólito:

Bragança precisa de gente comprometida com esse tipo de política cultural e de cuidado com o patrimônio histórico e cultural, como frisou a Diretora de Patrimônio da SECULT, a historiadora bragantina Lélia Fernandes, ao ressaltar o projeto do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) voltado às Cidades Históricas, construído pela SEPLAN Bragança desde 2009.

Na foto acima, João Batista Pinheiro (presidente da Marujada de São Benedito de Bragança), Sra. Nazaré Freitas (arquiteta e secretária municipal de Planejamento), eu e o Sr. Bené (o professor da farinha).

A apresentação de danças da Marujada de São Benedito marcou o encerramento da cerimônia, que contou ainda com o lançamento do livro Toda a poesia de Jorge Ramos (Brasília/DF: Editora Kelps, 2010, 245 p.), organizado por seu sobrinho Celso Luiz Ramos de Medeiros e que faltava em nossas bibliotecas por exaltar a cidade e sustentar o caráter do adjetivo bragantino e do espírito da bragantinidade. Ao final, o poema Canção do amor puro a Bragança (maio de 1952), de Jorge Ramos, foi declamado pela professora Diana Ramos em homenagem a Bragança, à deputada Simone Morgado e aos presentes à solenidade. Agradeço a deferência do Celso Ramos e sua dedicatória a esse historiador. Confira: