quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Teresa de Lisieux: a santa da contemporaneidade

Teresa de Lisieux: a santa da contemporaneidade

Teresa de Lisieux (Alençon, na Baixa Normandia, 2 de janeiro de 1873 — Lisieux, na Baixa Normandia, 30 de setembro de 1897) foi uma religiosa carmelita francesa da Ordem das Carmelitas Descalças. Venerada pela Igreja Católica, é também Doutora da Igreja. É conhecida como Santa Teresa do Menino Jesus e da Santa Face ou, popularmente, Santa Teresinha.

Nascida Marie Françoise Thérèse Martin (Maria Francisca Teresa Martin), era filha de Louis Martin e Zélie Guérin. Quando nasceu, era muito franzina e doente e, desde o nascimento, exigia muitos cuidados.

Infância e adolescência

Aos dois anos de idade, Teresa já tem na sua ideia seguir a vida religiosa para grande alegria da sua mãe, mas para desgosto do seu tio Isidore Guérin (seu futuro tutor sub-rogado). Em agosto de 1876, sua mãe toma conhecimento de que padece de câncer. Quando esta falece, seu pai muda-se com as quatro filhas para Lisieux em 1877.

A prematura morte da sua mãe, quando tinha apenas quatro anos fez com que ela se apegasse a sua irmã Pauline, que elegeu para sua “segunda mãe”. A repentina entrada dessa irmã no Carmelo, fez a jovem Thérèse, adoecer. Curada pela “Virgem do Sorriso”, imagem da Imaculada Conceição por quem seus pais tinham afeição, tomou uma forte resolução de entrar para o Carmelo. Entrou para ser aluna na Abadia das Beneditinas de Lisieux, e lá permaneceu por cinco anos, porém após sofrer muitas humilhações, de lá saiu e passou a receber aulas particulares.

Quase ao completar quatorze anos, no Natal de 1886, Teresa passa por uma experiência que chamou de "Noite da minha conversão". Ao voltar da missa e procurar seus presentes, percebe que seu pai se aborrece por ela apresentar comportamento infantil. A menina decide então a renunciar a infância e toma o acontecido como um sinal inspirador de força e coragem para o porvir.

Vida no Carmelo

Seis meses depois, Teresa decide que quer entrar para o Carmelo (Ordem das Carmelitas Descalças). Como a pouca idade a impede, é levada por familiares, em novembro de 1887, para uma audiência com o Papa, em Roma, para pedir a exceção, a chorar, ao Papa Leão XIII, contra a vontade do então Bispo de Lisieux. Em abril do ano seguinte é finalmente aceita. Concedida a autorização ingressou em 9 de abril de 1888 e tomou o nome de Thérèse de l’Enfant Jesus.

Fez sua profissão religiosa, em 8 de setembro de 1890, e tomou o nome de Thérèse de l’Enfant Jesus et de Sainte Face, mas ficou conhecida após sua morte como Thérèse de Lisieux.

Inclinada por temperamento à calma e a tristeza, Thérèse com lindos cabelos castanhos, olhos claros e traços delicados, quando escrevia no seu diário “Oh! Sim, tudo me sorrirá aqui na terra”, atravessava uma época em que experimentava injustiças e incompreensões. Já atingida pela tuberculose, debilitada nas forças, não rejeitava trabalho algum e continuava a “jogar para Jesus flores de pequenos sacrifícios”.

Após seis anos na ordem, em 1894, almejando o caminho da santidade, Teresa percebe que não conseguiria pelas tradicionais mortificações, disciplina e sacrifício observadas pelos santos a quem se dedica a estudar.

Inspirada nas palavras de um padre, Teresa adota a “Pequena Via”, um caminho pequeno e reto para a santidade, que consiste simplesmente em se entregar ao amor de Jesus Cristo, para que Ele conduza pelo caminho.

Morreu em 30 de setembro de 1897, com apenas 24 anos. Disse, na manhã de sua morte: “eu não me arrependo de me ter abandonado ao amor”, e na iminência de sua morte disse às religiosas que estavam à sua volta: "Farei cair uma chuva de rosas sobre o mundo!". No dia 4 de outubro de 1897, foi sepultada no cemitério de Lisieux.

Canonização

A sua irmã, Paulina, também carmelita, publicou em 1898 os escritos de Santa Teresinha, intitulados “História de uma alma”. No dia 17 de maio de 1925, Teresinha foi canonizada pelo Papa Pio XI. Em 1944 foi declarada padroeira secundária da França. O mesmo Papa a declara Patrona Universal das Missões Católicas em 1927. O Papa João Paulo II a declara Doutora da Igreja no dia 19 de outubro de 1997.

Em carta tornada pública em 1 de outubro de 2007, o Papa Bento XVI recordou que “Teresa de Lisieux, sem haver saído de seu Carmelo, (...) viveu à sua maneira, um autêntico espírito missionário (...) oferecendo ao mundo uma nova via espiritual lhe obteve o título de Doutora da Igreja. Desde Pio XI até os nossos dias, os Papas não têm deixado de recordar os laços entre oração, caridade e ação na missão da Igreja”. Sua festa litúrgica é comemorada no dia 1º de outubro, na abertura do mês das Missões.

Beatificação dos Pais

No dia 19 de outubro de 2008, Dia Mundial das Missões, em Lisieux, na basílica dedicada precisamente à sua filha, os pais de Santa Teresinha, Luís Martin e Zélia Guérin foram beatificados pela Igreja, em cerimônia presidida pelo cardeal José Saraiva Martins. Na ocasião Saraiva Martins conclamou as famílias presentes "para que imitem os dois esposos e se tornem eles próprios lares santos e missionários." Foi o segundo casal a ser beatificado pela Igreja Católica.

Fonte: www.wikipedia.com

Santa Teresinha no cinema

Uma exuberante produção realizada nos Estados Unidos, dirigida pelo diretor Leonardo Defilippis, conta a apaixonante história de Santa Teresinha do Menino Jesus, a santa mais popular dos tempos modernos. É uma história de luta e tragédia, e o romance maior de todos. A história de uma garota simples com uma alma extraordinária. O filme já teve sua pré-apresentação entre os meses de setembro (2002) e fevereiro (2003), e uma apresentação exclusiva ao santo Padre. É a Igreja investindo com qualidade na evangelização através do cinema.

O filme

O diretor Leonardo Defilippis e sua esposa Patti (Guión) se conheceram no início da década de 80 quando atuavam no Festival Shakesperiano do estado de Oregon (Estados Unidos). Compartilhavam do desejo de explorar as possibilidades de um teatro católico, o que os levou a produzir sete obras sobre os Evangelhos e a vida dos Santos. “Originariamente, nos motivava o desejo de trazer novamente o teatro a Igreja” - diz Leonardo. “Descobrimos gradativamente que as histórias se traduziam belamente em filmes. Desta maneira nasceu nossa companhia-produtora, Luke Films.”

Leonardo e Patti compartilharam sua visão com DP Lourdes Ambrose e com o produtor Brian Shields. Sonhavam produzir o primeiro longa-metragem em inglês sobre Santa Teresa de Lisieux; um filme que fosse fiel à vida simples de Teresa e sua profunda mensagem. Seu objetivo de criar um belo filme de época, que fosse autêntico a todos os detalhes, foi o maior investimento de sua carreira. Foram necessários muitos milagres para que este sonho se convertesse em realidade.

O primeiro milagre foi encontrar uma jovem e talentosa atriz que pudesse fazer o tão difícil papel de Teresa. Somente três semanas anteriores ao início das filmagens, Leonardo viu o vídeo de Lyndsay Younce, uma jovem estudante que havia feito um teste para um papel secundário. Intrigado com sua personalidade doce e honesta, se deu conta de que ela possuia a humildade e profundidade para este papel tão desafiante. Com Lindsay em seu papel puderam começar então as filmagens.

“Nossa primeira cena a ser filmada foi um museu victoriano com casas pequenas e pinturas nas paredes autênticas que ninguém da equipe podia tocar” - disse Defilippis. “Esta casa dá ao filme uma atmosfera muito realista. Devido às cenas e figurinos preciosos e autênticos, Teresa parece uma pintura impressionista”. O filme Therese reuniu muitos profissionais da indústria cinematográfica. Gregory Gerlicn (Velocidade Máxima, Alien), Robert MacNabb (American Pie, Mall Rats, Jaws) e Del Spiva (Homem Aranha, Pearl Harbor, Black Hawk Down) compartilharam seus conhecimentos para criar uma trilha sonora impressionante. A exuberante beleza das imagens, o impacto emocional da trilha sonora, e a forte história se combinam para criar um drama inspirador de grande profundidade.

“Muitas pessoas se surpreenderam com a beleza do resultado final” - disse Defilippis. “A filmagem realmente aconteceu em um tempo vertiginoso. Quando vejo a fotografia tão bela, e a comovente história, me dou conta que todos formamos parte da realização de um milagre”.

Fonte: www.cancaonova.com

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