Ontem, 25 de janeiro, recebi a Prof.ª Silvana, professora e pesquisadora de Gastronomia, que veio de Santa Catarina para pesquisar sobre a culinária bragantina, especialmente no que se refere aos usos da farinha de mandioca, principal produto da roça bragantina, além de conhecer os métodos de sua fabricação e verificar in loco a realidade dos pequenos produtores. Acompanhei a Prof.ª Silvana primeiramente para conhecer uma parte da localidade de Vila-que-era, comunidade a 7 km do centro de Bragança, que corresponde ao lugar que primeiro recebeu um núcleo de colonização portuguesa em nossas terras. Logicamente, visitamos o Mirante de São Benedito, onde ela deu uma olhada na cidade lá de cima.
Passamos à farinha propriamente dita. Fomos até a casa das famílias de Marilza e Maria do Carmo (esta última minha ex-aluna, assim como seus filhos, na EEEFM Luiz Paulino Mártires) e para a nossa surpresa, conhecemos mais do que fomos buscar. Conversamos, nos divertimos e visitamos as casas dessas famílias. Pudemos ver de tudo um pouco.
No estudo, muitas fotografias e filmagens. Silvana ficou impressionada com a quantidade de árvores frutíferas nos pomares e quintais das casas onde passamos e pela forma tradicional com que é fabricada a nossa farinha, especialmente conhecida e considerada a melhor farinha do Brasil, sem falsa modéstia.
Provamos de muitas frutas e ganhamos outras, gentilmente oferecidas por minha querida amiga Maria do Carmo e família. Comemos peixe assado com farinha, siri com farinha e pimenta. Foi realmente um dia inesquecível. Retornamos a Bragança por volta das 15h e nos dirigimos à Câmara de Dirigentes Lojistas de Bragança, para que Silvana continuasse suas pesquisas. Fica registrado a construção de uma grande parceria futura, quem sabe para a escrita e publicação de um artigo sobre a culinária e a história, envolvendo a tradicional e famosa farinha de Bragança.
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