


Texto recebido do Blog NTE/Bragança:
Como estamos na "Era Digital", foi necessário rever os velhos ditados existentes e adaptá-los à nova realidade. Vejam alguns:
02. Amigos, amigos, senhas à parte.
03. Antes só, do que em chats aborrecidos.
04. A arquivo dado não se olha o formato.
05. Diga-me que chat frequentas e te direi quem és.
06. Para bom provedor uma senha basta.
07. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
08. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
09. Em terra off-line, quem tem um 486 é rei.
10. Hacker que ladra, não morde.
11. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
12. HD sujo se limpa em casa.
13. Melhor prevenir do que reformatar.
14. O barato sai caro. E lento.
15. Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.
16. Quando um não quer, dois não teclam.
17. Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.
18. Quem clica seus males multiplica.
19. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
20. Quem envia o que quer, recebe o que não quer.
21. Quem não tem banda larga, caça com modem.
22. Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.
23. Quem semeia e-mails, colhe spams.
24. Quem tem dedo vai a Roma.com
25. Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual.
26. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.
27. Diga-me que computador tens e direi quem és.
28. Há dois tipos de pessoas na informática.Os que perderam o HD e os que ainda vão perder.
29. Uma impressora disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão minha.
30. Aluno de informática não cola, faz backup.
31. O problema do computador é o USB (Usuário Super Burro).
32. Na informática nada se perde nada se cria. Tudo se copia… e depois se cola.
Texto reproduzido na íntegra do Site da Agência Pará de Notícias (Governo do Estado), em 27.01.2010, 18h29 a partir de:
http://200.164.100.137/exibe_noticias_new.asp?id_ver=57503
Nos últimos dias do primeiro período do defeso do caranguejo no Pará, 20 e 21 de janeiro, cerca de 1000 caranguejos foram devolvidos aos mangues do município de Bragança, a
Moradores de Bacuriteua e Acarajó, em Bragança, foram encontrados com várias "peras de caranguejo" por técnicos ambientais da Sema e policiais do BPA (Foto de Marinaldo Gonçalves / SEMA / 27.01.2010).
Os caranguejos estavam sendo transportados em bicicletas ao longo da estrada, que tem cerca de
A partir de 31 deste mês até 5 de fevereiro - a época de reprodução da espécie, chamada defeso - é proibida a captura de caranguejo em todo o Pará (Foto de Marinaldo Gonçalves / SEMA / 27.01.2010).
De acordo com a gerente de Fauna da Sema, Simone Linhares, nos três últimos dias de cada defeso, não é aceitável sequer o estoque do caranguejo. "Que se dirá do consumo ou venda, como era o caso dos extratores das duas comunidades. Por isso, apreendemos os caranguejos na hora, e como a equipe estava na estrada, que é toda rodeada de mangues, fizemos a devolução ali mesmo", afirmou.
Próximo defeso - Os técnicos da Gerência de Fauna e Recursos Pesqueiros (Gefau) da Sema irão fazer novas fiscalizações a partir de 31 deste mês, que se estenderão até o dia 5 de fevereiro. Nesse período, é proibida a captura dos crustáceos, porque é a época de reprodução da espécie.
Técnicos devolvem os caranguejos à natureza, em seu período de defeso (Foto de Marinaldo Gonçalves / SEMA / 27.01.2010)
Os vendedores podem adquirir caranguejos e declarar seu estoque até o dia 30 de janeiro, que devem ser transportados, estocados, vendidos e consumidos até o dia 2, sob pena de terem seus produtos apreendidos e ainda serem autuados pelo crime ambiental.
Memorial do Holocausto em Berlim
Atualmente, o Holocausto foi novamente utilizado para descrever as grandes tragédias, sejam elas antes ou depois da Segunda Guerra Mundial. Muitas vezes a palavra holocausto tem sido usada para qualquer extermínio de vidas humanas executado de forma deliberada e maciça, como na que resultaria de uma guerra nuclear, falando-se por vezes de holocausto nuclear. Shoá (השואה), também escrito da forma Shoah, Sho'ah e Shoa, que em língua iídiche (um dialeto do alemão falado por judeus ocidentais ou asquenazitas) significa calamidade, é o termo deste idioma para o "holocausto". É usado por muitos judeus e por um número crescente de cristãos, devido ao desconforto teológico com o significado literal da palavra Holocausto, que tem origem do grego e conotação com a prática de higienização por incineração; estes grupos acreditam que é teologicamente ofensivo sugerir que os judeus da Europa foram um sacrifício a Deus. É no entanto reconhecido que a maioria das pessoas que usam o termo holocausto, não o fazem com essa intenção. Similarmente, muitas pessoas ciganas usam a palavra porajmos ("poráimos"), significando devorar, para descrever a tentativa nazista do extermínio do grupo.
Por Gilson Dean, 22 anos, acadêmico de Letras UFPA Bragança
Já ouvi todas as músicas românticas;
Já parei na multidão procurando quem exala seu perfume;
Já tive déjà vu ao ver alguém com uma roupa idêntica a sua;
Já beijei mil bocas, desejando beijar a sua;
Já transei com você, mesmo sendo com outra pessoa;
Já perdi as contas dos sonhos;
Tento as mesmas aventuras;
Tento os mesmos lugares;
Nas mesmas datas...
No mesmo cyber espaço...
Nos mesmos pecados...
Revivo as brigas...
Revivo os reencontros...
Revivo a recaída...
Infindáveis vezes revivo a Saudade...
Remonto as noites agarrados...
Procurando te esquecer...
Eu descubro que não quero te esquecer.
E então, qual seria a função do historiador? Não se trata de uma questão nova, mas válida e ainda pouco debatida. mas continua válida e pouco discutida. A partir de que teorias, recursos, metodologias os historiadores selecionam suas pesquisas e fontes do passado? Que passado? De quem? Para quem? Qual a motivação? Dos "vencedores" ou dos "vencidos"? Qual figura, fato, poder, segmento, personalidades míticas e imaginárias serão construídos à imagem e pensamento europocêntrico? Me valho de algumas considerações captadas na rede de computadores para essa resposta.
Analisando...
"Homem de poder ao lado do poder, o historiador tece as continuidades do espaço político que organiza a nova sociedade. Essa função do historiador, a reprodução do poder, vai perdurar durante muito tempo, até o começo do século XX, adaptando-se aos diversos regimes políticos." (François Dosse, 1994. p.254)
Um modelo tradicional é recorrentemente ensinado, como se apenas os povos arianos e indo-europeus teriam "construído" a civilização grega. Esse modelo de explicação estaria, segundo Martin Bernal (2003), em sintonia com o chamado modelo ariano, cujos pré-conceitos (até mesmo imperialistas!) estiveram relacionados às teorias científicas do século XIX, a partir do ponto de vista da elite culta ocidental, o chamado "berço" da civilização europeia.
Esses conceitos estão, há muito, enraizados na cultura em geral. Questionamos o porquê dessa investida no campo da História por parte de alguns "literatos" ou "memorialistas", assim como a visão positivista e que não dá conta de apreender plenamente as complexidades do passado. Em vez de procurar uma aproximação analisada e técnica com a historiografia produzida e com o passado, esses "profissionais" se preocupam com suas próprias verdades.
Muitas vezes, como nos casos em que me proponho a analisar aqui, essas pessoas chegam a se preocupar com a vida de "grandes homens" (muitos deles infames), em homenagens, em recortes temporais nada convencionais e não utilizam ou sequer compreendem a produção historiográfica atual e abalizada. Nisso, os textos de Michel Foucault e Jacques Le Goff são bastante interessantes. Em nosso métier, a História pode e deve ser repensada com ousadia, tanto por professores e pesquisadores quanto pelos alunos desde seus primeiros anos de formação.
Um dos fatos relacionados é uma "crescente" e "inédita" onda de exageros acerca de obras publicadas em Bragança, em círculos dos auto-intitulados "imortais" (discuto abaixo essa "confraria" de pensadores sobre Bragança), como se nada estivesse em capacidade de produzir História, e História de qualidade. Um obsessão real, atraente e bastante controversa.
Essa obsessão é uma forte herança do século XIX, quando se entendia que "o documento falava por si”. Esses autores não consideram a História sem uma documentação escrita. Exagero ou não, considero essas pessoas falhas em suas tentativas de expor suas pesquisas com técnica historiográfica e seus esforços acabam se passando por um discuros sem propósito. Não posso desconsiderar os esforços e até mesmo as impressões de algumas coisas, porém, é minha (nossa) função considerar tais profissionais esquecidos das possibilidades do discurso teórico, abdicando assim dos outros "documentos" da História, como a vida das pessoas, a oralidade, os sentidos e as entrelinhas dos documentos escritos.
Como vários outros historiadores, a questão de se analisar a prática e a teoria está relacionada em dois pontos principais: a teoria e a prática. Na teoria, ocorreriam ainda três divisões: a epistemologia, a metodologia e a ideologia. A epistemolõgia se ligaria ao conhecimento que, segundo Jenkins, está presente em nossa sociedade atual e não em tempos pretéritos. Esse vínculo com o presente, contudo, não permitiria interpretações consensuais acerca do passado; ao contrário, a interpretação do passado é múltipla (um só passado, mas vários historiadores).
Já no campo da metodologia, a História seria um padrão em meio a uma série de discursos a respeito do mundo, e o conjunto de suas metodologias, algo mais prático, particular e de livre escolha do historiador, que o inseriria em uma historiografia cujas fronteiras seriam dadas, por sua vez, por sua escrita e seu modelo de interpretação.
A metodologia seria uma ferramenta empregada para a análise das fontes selecionadas pelo pesquisador, que utilizaria, para analisar e identificar um determinado período histórico, meios expostos e encontrados pelo uso de determinada/s metodologia/a e pela compilação de fontes.
Por fim, há a ideologia, da qual se apropriam para conferir sentidos e dar significados ao mundo a seu redor e alhures. De acordo com outros autores, a História sempre servirá a um propósito político, seja colaborar com mais substância para as ideologias, seja legitimar atores e/ou instituições, funcionando assim como uma espécie de força legitimadora de um poder público ou uma doutrina social. Não é menos verdade que os primeiros impérios e seus líderes se preocuparam com os arquivos oficiais, narraram passagens de seu governo e conferiram sentido a sua existência e a da coletividade, a exemplo de Hamurábi, Ramsés II, Augusto, Constantino, Carlos Magno, Luís XIV, Napoleão – personagens históricas que se preocuparam com os fatos de seus períodos de governo e/ou de atuação.
Algumas outras respostas cabem aqui. Uma delas trata da "verdade", cuja construção passaria mais pela criação do que pela descoberta. Nesse sentido, Le Goff já defendia uma teoria que apontava para a inexistência de verdade absoluta na História. Tudo passaria, segundo o historiador francês, por uma tradição cultural dominante, influenciada pelo platonismo, cristianismo, razão e/ou ciências (palavras-chaves da cultura no Ocidente).
Em sua análise do poder, Michel Foucault (1979) identifica não a fonte dele, mas sim sua origem genealógica. Segundo o filósofo, essa origem determinaria os chamados micropoderes presentes nas sociedades modernas, os quais não se caracterizariam pelo conceito de classe nem se situariam unicamente nos assuntos da economia ou da política, estabelecendo-se antes em uma complexa rede de forças, presente em todos os aspectos da vida social.
Roger Chartier (1990) situou essa discussão em termos de signos do poder, uma série de monumentos, emblemas, medalhas, moedas, que identificariam o Estado com o objetivo de representar simbolicamente seu poder em vários campos.
Busca pela verdade na História
Nenhum relato recupera inteiramente o passado, em parte porque o conteúdo dos acontecimentos pode ser ilimitado e a capacidade do historiador se resume sempre ao relato de pequenas frações do acontecido. Na visão de Keith Jenkins, a História não consistiria unicamente num estudo do passado, mas sim num estudo da historiografia do passado, pois o pesquisador analisa e interpreta uma obra escrita em um determinado período histórico, e não o passado histórico de maneira geral.
Chamo a atenção para o papel de outros tipos de documentação – não apenas os textuais – como fontes possíveis para a compreensão histórica. Os historiadores contemporâneos, de maneira geral, utilizam diversas documentações para construir, ou reconstruir – como dizia Georges Duby – esse passado. Estão disponíveis, atualmente, documentos iconográficos e arqueológicos que podem confirmar ou não a interpretação do historiador.
O uso dessas outras fontes estão defendidas suficientemente por Lucien Febvre em Combates pela História (1985) e pelo historiador Carlo Ginzburg em Mitos, Emblemas e Sinais: Morfologia e História (1989), ambos com uma especial fundamentação para a interpretação do passado.
E a resposta aos "literartos imortais" vivos de Bragança é a de que não se deve mesmo escrever acerca do passado a partir de uma posição e visão ideológica pré-definida (como fizeram os povos europeus, ou mais recentemente, os nazistas alemães e os fascistas italianos da década de 1930). O discurso histórico, bem como outros, pode ser usado (mesmo involuntariamente) com fins políticos, legitimando ideologias ou poderes (ou a se constituir) num determinado grupos social. Existem, portanto, implicações éticas e políticas no escrever da História.
Isso conclui que os historiadores devam ser capazes de, entre o domínio de diferentes metodologias de seu campo e das ciências sociais e afins, de tornar-se suficientemente reflexivo a respeito da maneira de se fazer História no mundo atual.
Não se pode negar as contribuições valiosas da Escola dos Annales (de Marc Bloch e Lucien Febvre). De lá para cá, se questionou mais a produção historiográfica, como Jacques Le Goff, Georges Duby, Le Roy Laudurie, Paul Vayne. A maior transformação, entretanto, talvez tenha sido provocada fora da história, como sugere alguns autores, ao apontar a obra do filósofo Michel Foucault como um momento de inflexão na historiografia.
Sobre as transformações ocorridas na História nos últimos anos, sugerimos ainda as discussões de Hayden White, Geoffrey Elton e Edward Carr em What is history?, outro trabalho relevante que pode nos ajudar, como leitura obrigatória nos recentes debates acerca do campo da teoria e da filosofia da História.
Repórter: Manoel Messias da Cruz Monteiro Júnior
Emissora: Fundação Educadora de Comunicação (Educadora FM)
Programa: Realidade 106
Data em que foi ao ar: 1º de agosto de 2009
Messias: Estou de volta no Programa Realidade 106 abordando os assuntos de interesse da comunidade
Prof. Dário: Boa tarde Messias. Boa tarde a todos os ouvintes da Fundação Educadora. É uma grande satisfação sempre poder participar. Primeiramente, o patrimônio histórico, arquitetônico e cultural, em geral, constitui uma face, uma medida do passado. É um fator de determinância para que a gente possa ter na nossa sociedade hoje as reminiscências do passado, as lembranças. O acesso ao passado, à memória coletiva, é dado através de várias fontes. O patrimônio é uma fonte. É evidente que de alguns anos para cá, a própria consciência da urbanidade foi começando a modificar isso daí. Parece que aquilo que é antigo tinha que ser destruído e Bragança passou por uma dilapidação muito grande, muito mais anteriormente, desde a década de
Parte 2
Messias: Estou de volta no Programa Realidade 106 ainda conversando com professor Dário Benedito, historiador bragantino, sobre esse assunto de extrema importância, aqui na cidade de Bragança, que são as condições dos casarões históricos. Professor Dário, nos últimos anos, temos assistido uma reforma desses casarões históricos aqui na cidade de Bragança e o senhor como historiador, qual a sua opinião sobre esses reformas que foram feitas e não tiveram o objetivo atingido pois hoje alguns casarões ainda encontram-se em estado de calamidade?
Prof. Dário: Não. Não tivemos. A necessidade de ter na Prefeitura uma Equipe Técnica já tinha sido alertado os gestores anteriores. Há muito tempo eu mesmo, pessoalmente o fiz, aos gestores passados e ao atual gestor, que tem uma Equipe Técnica uma pouco mais eclética. Nós temos dois historiadores na SEPLAN, temos arquitetos formados
Messias: Ok Prof. Dário. Muito obrigado pela sua participação no Programa Realidade 106. Professor Dário Benedito, historiador bragantino, falando um pouco aqui sobre a situação em que se encontram os casarões históricos da cidade de Bragança. Daqui a pouco eu volto no Programa Realidade 106, o programa que escuta você.
Um cardiologista disse que, se cada pessoa que receber esta mensagem, a enviar a 10 pessoas, pode ter a certeza de que se salvará pelo menos uma vida!