segunda-feira, 2 de julho de 2012

Universidade Federal do Pará: 55 anos


UFPA: 55 anos de evolução e integração na Amazônia


            Grande em área, em número de alunos e em relevância no cenário da educação na Amazônia. Neste 2 de julho de 2012, a Universidade Federal do Pará completa 55 anos de existência, como a maior instituição de ensino superior da Região Norte,  com mais de 35 mil alunos entre os 513 cursos de graduação e 45 programas de pós-graduação, além de cerca de 5 mil professores e técnico-administrativos. Hoje, a UFPA é uma marca de excelência na formação de pessoas e na produção de conhecimento.
            Para o reitor da UFPA, Carlos Maneschy, o aniversário da Instituição é motivo de celebração para toda a sociedade paraense, porque “são 55 anos de transformação social da região, modificando vidas para melhor. Nesse tempo, a UFPA, verdadeiramente, tornou-se protagonista do desenvolvimento regional por todos os indicadores que possamos considerar”, assegura o reitor, que cita o aumento na oferta de cursos de graduação e de pós-graduação, as ações de extensão que têm impacto social muito relevante e os esforços na inserção da Universidade no cenário internacional.
            Nos vários departamentos e nas faculdades espalhados pela Cidade Universitária Professor José da Silveira Netto, muita coisa mudou. Para Ana Tancredi, professora da Instituição desde 1977 e atual diretora do Instituto de Ciências da Educação (ICED), a chave para o crescimento da Universidade está na organização. “Funcionamos como um organismo, no qual todas as instâncias administrativas trabalham juntas em prol do desenvolvimento da região.”

Segunda casa – Após 46 anos de dedicação à UFPA, a servidora Nazaré Cardoso acompanhou, de perto, a evolução da Universidade e afirma que ainda há muito pela frente. “Nós crescemos em ensino, pesquisa e administração, em todas as áreas, tanto na capital quanto no interior, e isso é motivo de orgulho para mim, pois trabalho em uma instituição forte e reconhecida”, diz Nazaré sobre a UFPA, seu primeiro emprego.
            Há 41 anos, o servidor Antônio Souza se orgulha de fazer parte da Instituição, onde conquistou amigos e novos conhecimentos. “Aqui, eu fiz vários cursos de atualização e, mesmo depois de aposentado, ainda estou trabalhando como voluntário na UFPA, um lugar que eu vi crescer, e o qual considero minha segunda casa”.

Evolução e interiorização – Desde o decreto sancionado pelo então Presidente da República Juscelino Kubistchek, em 1957, a UFPA cresceu, evoluiu. Hoje, os cursos dividem-se em 13 institutos. O mais novo deles, o Instituto de Educação Matemática e Científica (IEMCI), surgiu em 2009.
            O professor Adilson do Espírito Santo, diretor do Instituto de Educação Matemática e Científica (IEMCI), desde 1976, é docente da Instituição. Na sua opinião, a formação de doutores está entre as principais evoluções, nos últimos anos. “Hoje, nós temos mais de mil doutores na UFPA, e isso nos torna referência na pós-graduação e valoriza nosso ensino.”

Multicampi - Outro ponto destacado pelo professor Adilson é a interiorização da Universidade. Além da capital, mais dez municípios possuem campus da UFPA: Abaetetuba, Altamira, Bragança, Breves, Cametá, Capanema, Castanhal, Marabá, Soure e Tucuruí.
            Para a professora Edilza Fontes, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) e organizadora do livro UFPA 50 ANOS: Histórias e Memórias, lançado em 2007, a Instituição aproximou os moradores do interior do Estado, por meio do conhecimento. “A partir de 1986, a UFPA ousou sair dos limites de Belém, buscou se ramificar no sentido de integrar um Estado imenso e se legitimar como a Universidade Federal do Pará”.

De dentro para fora – Edilza Fontes afirma que um dos principais fatores que levaram a UFPA ao nível de excelência em que se encontra hoje é a profunda valorização dos saberes locais e do conhecimento produzido na Amazônia, por meio de pesquisas pioneiras. “Desse modo, respeitando-a e produzindo sobre a Amazônia na Amazônia, nós pudemos, ao longo do tempo, nos tornar a referência que hoje somos no Brasil e no mundo”, ratifica.

Presente e futuro – Para Ana Tancredi, o futuro da UFPA se resume em uma frase: “Crescer e fazer crescer a Amazônia”. Nas palavras do reitor, a UFPA tem papel estratégico no desenvolvimento da Amazônia, "desde a assistência à saúde até o desenvolvimento de modelos e produtos da mais alta tecnologia, a Universidade atua em todo esse espectro como nenhuma outra instituição na região. A associação e a conjugação de esforços visam fazer com que a Amazônia possa ser inserida com destaque no desenvolvimento nacional.”

Texto: Gustavo Ferreira – Assessoria de Comunicação da UFPA

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