terça-feira, 13 de março de 2012

João Paes Ramos (1922-2010): dois anos de saudades!

Hoje, lembramos com muitas saudades de nosso saudoso João Paes Ramos, (*22.08.1922, +13.03.2010), que partiu há dois anos. Ele era pai de Arthur, Cláudia e Socorro e João Murilo, avô e bisavô de tantos outros, mas também o nosso padrasto.
Pai por excelência, em diversas oportunidades João não somente foi uma presença marcante, foi aquele que pôde cumprir a missão de amar, incondicionalmente, a ponto de vir morar entre nós, na casa que escolheu e para onde sempre voltou. Além de tudo isso, foi João quem participou de todas as vitórias de nossa vida, na juvnetude, na profissão e na felicidade que sempre expressava por cada caminho desbravado e por cada conquista desses seus novos "filhos" daqui, Danilo, Dário e Jocelino Filho.
Sua vida foi marcada por desafios, desde a infância com a morte da mãe Raimunda Paes Ramos e a criação junto à família de seu pai Juvenal João de Oliveira aos tempos de maturidade, como marinheiro e como combatente brasileiro na II Guerra Mundial. João era o meu maior patrimônio histórico, com quem desenvolvi uma relação que superou os limites tão efêmeros e frágeis do vínculo genético, mas de amor filial, de admiração, de cuidado e até mesmo de honra e homenagem, pelo muito que fez pelos seus familiares, por nós, por Bragança e pelo Brasil. Nossas conversas, nossos "cafezinhos", nossas tardes e nossos domingos estarão sempre em minha memória e para sempre, guardados com zelo, na minha trajetória, como aquele que amou incondicionalmente.
Com saudades, com muitas saudades, dedico todo o dia de hoje à sua memória, à sua vida em outro plano, à sua presença ainda tão expressiva em tudo perto de nós e em nossa casa. Seu lugar no coração sempre estará reservado e com especial carinho. Agradeço à sua família por nos ter permitido amar João como nosso pai pelos 15 anos que passou junto de nós. Aguardo em Deus o reencontro, quando de novo nos abraçaremos e nos cumprimentaremos... ele com o "meu filho, meu companheiro" (como me chamava) e eu com "meu velho, meu querido" (como eu o chamava).
Um beijo meu velho, um abraço apertado, uma lágrima de saudade e um sorriso de esperança e agradecimento. Amo você para sempre.
Teu companheiro e filho, Dário Benedito Rodrigues

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