O recesso escolar está acabando para uns e começando para outros. A volta à rotina escolar não é uma tarefa tão simples e fácil, tanto para professores/as quanto para alunos/as, ainda mais para gestores e pais/mães. Os horários estão se reorganizando, a família se readaptando ao dia-a-dia, etc. Bom sempre é melhorar os horários do sono, do lazer e adequar a alimentação.
O retorno às escolas é marcado também pela situação de enfrentar a mudança de lugar, às vezes, as amizades e a organização do ambiente de estudo. E esse despertar para a volta às aulas vai acontecendo naturalmente. Se o primeiro dia de aula é motivo de inquietação para quem já estuda, imagine para os que irão à escola pela primeira vez ou quem mudou de escola. São muitas mudanças, inseguranças e expectativas. A participação familiar é importantíssima nesse processo, trazendo maior tranquilidade e apoio.
Seria muito bom que nossas Escolas pudesse fazer um horário de recepção e acolhida para níveis diferentes (Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio) em separado, pois as e as formas de expressão da linguagem e do nível de entendimento são diferentes, propondo atividades de integração, apresentação da escola, gestores, professores/as, coordenadores/as, funcionários/as e conselheiros/as. Isso garante uma maior segurança de quem apresenta e o resultado será mais dinâmico em relação ao propósito de quem participa. Os/as professores/as devem ser os primeiros a ajudar, pois isso ajuda na delimitação de seu lugar na escola, na visão que os/as alunos/as tem deles/as e na colaboração mútua com diretores/as, com os outros funcionários/as e com a comunidade escolar.
Uma pesquisa recente em várias escolas revelou que o que mais motiva alunos/as no retorno às aulas é o sentimento de ausência dos amigos durante as férias, o rencontro com as velhas amizades e a formação de laços afetivos que tendem a se firmar no deocrrer do ano. Mas atento para a questão do convívio sem ponderação da formação de amizades que excluem novos/as alunos/as e até mesmo o preconceito de alunos/as e até mesmo de professores/as sobre alunos/as que vem de outras escolas. Isso é fato. E precisa ser solucionado por gestores decididos e competentes, com uma visão pedagógica diferenciada, sem discursos prontos e repetitivos, mas com bom humor (isso é fundamental!), senso de responsabilidade com o futuro e liderança.
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