Tu... parte
indissociável dessa parte incompleta que sou eu, metade de um ser pela metade.
Tu... ritmo primeiro das batidas desse coração singular e tão plural, que de vez em quando ouves, só pra confirmar que pulsa junto comigo.
Tu... que
Tu... ritmo primeiro das batidas desse coração singular e tão plural, que de vez em quando ouves, só pra confirmar que pulsa junto comigo.
Tu... que
és luz e
escuridão, esplendor e trevas, som e silêncio, emoção e contrição, ternura e
agressão, voz e murmúrio, perto e longe, aqui e aí.
Tu... que permitiu o feliz retorno de um complicado sentimento, cheio de idas, vindas, partidas e despedidas, por quem a paixão, a volúpia e a fúria tornam-se simplórios espectadores.
Tu... que em cada gesto fez morada no ninho despedaçado como a um joão-de-barro, refazendo os meus horizontes, repaginando, reconstruindo, reerguendo a minha sobrevivência.
Tu... que entendeu, sem palavras o que o coração queria, mesmo quando ele não te pediu, quando foi incapaz de expressar, quando não pôde, por circunstâncias outras dizer.
Tu... que cuida agora de mim, do teu jeito, até mesmo quando eu não necessito, mas o fazes até pela inércia, até mesmo sem estar por perto, até mesmo com os (des)caminhos.
Tu... que foi capaz de compreender ainda sem a plenitude necessária e total um sentimento "bilhares" de vezes superior a mim, ao que sou, tenho, demonstro, significo e represento, mas que é nosso, só nosso.
Tu... que agora és um pedaço de chão, um (re)caminho, uma seara onde plantamos as sementes desse carinho do toque, do olhar de meio olho, do sorriso roubado, da luz que emana da unidade de nós, da espera forçada e da palavra "bem".
Tu... que és vítima, algoz e motivo de sacrifícios tamanhos e grandiosos, por natural e decidida escolha e que se transformou em significado e significante do meu "eu" desde uns dias pra cá e que o "hoje" não é só aqui, mas eterno.
Tu... que mesmo sem querer, és tudo isso, nada menos e tudo a mais, a quem o "eu" vira "nós" e o "nós" por vezes é mais plural do que a mera palavra.
Tu... mais que tu, somente tu... de quem sou "teu", somente a ti.
Tu.
Tu... que permitiu o feliz retorno de um complicado sentimento, cheio de idas, vindas, partidas e despedidas, por quem a paixão, a volúpia e a fúria tornam-se simplórios espectadores.
Tu... que em cada gesto fez morada no ninho despedaçado como a um joão-de-barro, refazendo os meus horizontes, repaginando, reconstruindo, reerguendo a minha sobrevivência.
Tu... que entendeu, sem palavras o que o coração queria, mesmo quando ele não te pediu, quando foi incapaz de expressar, quando não pôde, por circunstâncias outras dizer.
Tu... que cuida agora de mim, do teu jeito, até mesmo quando eu não necessito, mas o fazes até pela inércia, até mesmo sem estar por perto, até mesmo com os (des)caminhos.
Tu... que foi capaz de compreender ainda sem a plenitude necessária e total um sentimento "bilhares" de vezes superior a mim, ao que sou, tenho, demonstro, significo e represento, mas que é nosso, só nosso.
Tu... que agora és um pedaço de chão, um (re)caminho, uma seara onde plantamos as sementes desse carinho do toque, do olhar de meio olho, do sorriso roubado, da luz que emana da unidade de nós, da espera forçada e da palavra "bem".
Tu... que és vítima, algoz e motivo de sacrifícios tamanhos e grandiosos, por natural e decidida escolha e que se transformou em significado e significante do meu "eu" desde uns dias pra cá e que o "hoje" não é só aqui, mas eterno.
Tu... que mesmo sem querer, és tudo isso, nada menos e tudo a mais, a quem o "eu" vira "nós" e o "nós" por vezes é mais plural do que a mera palavra.
Tu... mais que tu, somente tu... de quem sou "teu", somente a ti.
Tu.
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