Pra que a data do Dia dos Namorados, se seus dias
são marcados pela solidão?
Pra que presentes, se o presente não é você num
encontro com outra pessoa, buscando somar?
Pra que pensar em tudo o que gasta pra agradar alguém,
se na verdade, isso pode ter virado uma questão de
comércio?
Pra que pensar em mobilizar
céus e terras, mundos e fundos, se você não pode mudar nada e/ou melhorar o que
é em nome de um sentimento puro e em construção que é o amor?
Pra que achar que o
significado da data é uma vitrine, se o mostruário dos seus valores não está
embasado em viver bem com alguém, estar de bem com alguém, querer o bem de
alguém, falar bem e o bem de alguém?
Ou ainda achar que o valor
está mesmo naquilo que pôde dar materialmente e não no que sente, no que vive e
nos momentos em que magia e luz cegam o olhar, no instante em que se juntam
intenção e gesto?
O que é efêmero nisso é o
presente! Eterno é o sentimento... eterno é o amor!
Fica a reflexão,
sobremaneira, aos que no Dia dos Namorados puderam presentear seus amores, mas
especialmente com o que é de melhor, com o significado da vida, com aquilo que
inexoravelmente é mais importante: você, do jeito que é e melhor a cada dia.
Talvez por isso não receba
de presente somente uma caixinha com algo embrulhado carinhosamente, mas um
coração puro, altivo, feliz, satisfeito, compreensível, afetuoso, sensível,
respeitoso e moralmente limpo, que pulse na mesma frequência...
Eu queria ganhar isso de
presente!
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