quarta-feira, 13 de junho de 2012

Uma reflexão do Dia dos Namorados, no Dia de Santo Antônio...


Pra que a data do Dia dos Namorados, se seus dias são marcados pela solidão?
Pra que presentes, se o presente não é você num encontro com outra pessoa, buscando somar?
Pra que pensar em tudo o que gasta pra agradar alguém, se na verdade, isso pode ter virado uma questão de comércio?
Pra que pensar em mobilizar céus e terras, mundos e fundos, se você não pode mudar nada e/ou melhorar o que é em nome de um sentimento puro e em construção que é o amor?
Pra que achar que o significado da data é uma vitrine, se o mostruário dos seus valores não está embasado em viver bem com alguém, estar de bem com alguém, querer o bem de alguém, falar bem e o bem de alguém?
Ou ainda achar que o valor está mesmo naquilo que pôde dar materialmente e não no que sente, no que vive e nos momentos em que magia e luz cegam o olhar, no instante em que se juntam intenção e gesto?
O que é efêmero nisso é o presente! Eterno é o sentimento... eterno é o amor!
Fica a reflexão, sobremaneira, aos que no Dia dos Namorados puderam presentear seus amores, mas especialmente com o que é de melhor, com o significado da vida, com aquilo que inexoravelmente é mais importante: você, do jeito que é e melhor a cada dia.
Talvez por isso não receba de presente somente uma caixinha com algo embrulhado carinhosamente, mas um coração puro, altivo, feliz, satisfeito, compreensível, afetuoso, sensível, respeitoso e moralmente limpo, que pulse na mesma frequência...
Eu queria ganhar isso de presente!

Fonte da Imagem: www.petaladerosa.com.br

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