“A
destruição do passado, ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa
experiência pessoal a das gerações passadas, é um dos fenômenos mais
característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje
crescem numa espécie de presente contínuo, sem
qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso
os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais
importantes que nunca no final do segundo milênio. Por esse mesmo motivo,
porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e
compiladores”.
Eric
J. Hobsbawm, em A Era dos Extremos: O Breve
Século XX.
Foto:
Internet (2012)
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