sexta-feira, 11 de maio de 2012

O que era o Pacto por Bragança, há 12 anos?


O que era o Pacto por Bragança?

            O Pacto por Bragança não era uma entidade, nem tampouco uma instituição de caráter deliberativo, nem de organização sindical, nem de ações executivas. O Pacto, como assim chamamos, era um movimento que só existia quando nos reuníamos, nos encontrávamos e pensávamos alternativas para um crescimento em conjunto da sociedade em todos os níveis de trabalho a que nos propusermos. Não temos presidente, coordenador, secretários, tesoureiros, chefes... Tínhamos lideranças reunidas e que durante boa parte do ano 2000 e 2002 realizaram reuniões sistemáticas em torno do objetivo deste movimento e do alcance da gestão compartilhada e do desenvolvimento geral de Bragança. Boa parte dessa atuação foi registrada por mim (que participava do LEO Clube de Bragança) e por Nazaré Freitas (Diretoria-presidente da CDL Bragança). Foi uma excelente oportunidade de pensar Bragança, reconhecê-la e vivenciá-la. Muitos daqueles sonhos nos acompanharam muitos anos e, alguns deles, são, sem dúvida, realidade hoje.

Objetivo do Pacto

         Catalisar energias de lideranças, organizações e estruturas interessadas no desenvolvimento sustentável de Bragança.
            O Pacto por Bragança possuía um objetivo, que era o alcance de um modelo de desenvolvimento sustentável, contínuo, gradativo e, principalmente, com respeito às diversidades políticas, partidárias, de compatibilidade e setores de atuação, as fontes da nossa riqueza enquanto grupo que acredita nas mudanças estruturais, evitando exclusões.

Quais eram os parceiros do Pacto por Bragança?

            Prefeitura Municipal de Bragança e Secretarias 
            Câmara Municipal de Bragança
            Conselhos Municipais
            SEBRAE Bragança
            Câmara de Dirigentes Lojistas de Bragança
            Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Bragança
            Diocese de Bragança e Pastorais
            Universidade Federal do Pará
            Projeto MADAM
            LEO Clube de Bragança
            Hospital Santo Antonio Maria Zaccaria
            SENAI Bragança
            JUCEPA – Posto Avançado de Bragança
            Banco do Brasil S/A
            Banco da Amazônia S/A
            Caixa Econômica Federal
            Instituto Santa Teresinha
            Centro Educacional João Paulo II
            1ª Unidade Regional de Educação
            Fundação Educadora de Comunicação
            Rádio Pérola FM
            Jornal O Semanário (hoje Tribuna do Caeté)
            14ª CIPM Caeté (hoje 5ª CIPM Caeté)
            Grupo de Escoteiros Sebastião Pereira
            Grupo de Escoteiros Jorge Ramos
            Associação de Moradores de Ajuruteua
            Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bragança
            Lions Clube de Bragança
            Rotary Clube de Bragança
            Loja Maçônica Aurora Bragantina
            Loja Maçônica Conciliação Bragantina
            Igreja Assembléia de Deus
            Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
            Associação Movimento da Maré
            Associação União Comunitária de Acarajó

As necessidades urgentes que tínhamos em planejamento:

            Preparar um plano de desenvolvimento geral, para efetivamente proporcionar crescimento nas áreas de economia, pesca, agricultura, turismo, saúde, educação, etc. levando em consideração a equidade social e a geração de emprego e, conseqüentemente de renda.
            Devemos nos integrar ao processo de mudança e ação que se observa no município, participando de forma mais efetiva e intensiva, evitando os isolamentos e as exclusões das estruturas que representamos.

Resultados que pensávamos alcançar:

            Desenvolvimento
            Emprego
            Renda
            Realização de sonhos (oportunidades de atuação efetiva)
            Satisfação de poder ajudar a comunidade
            Qualidade de vida
            Reconhecimento social importante para o município
            Cidadania (exercício da)
            Trabalho contínuo

As percepções iniciais que visualizamos

            Percebíamos que certa parcela da sociedade bragantina e alguns grupos não estavam preparados nem conheciam os motivos reais do Pacto por Bragança, e talvez não se integrassem por medo político (partidário) de atuação, resistindo a esse novo modelo de pensamento: o pensar em conjunto.
            Precisávamos sair do campo da retórica e partir para a prática efetiva da gestão compartilhada, firmando mais e mais parcerias, principalmente com o Poder Público.

Nenhum comentário:

Postar um comentário