O que era o Pacto por Bragança?
O Pacto
por Bragança não era uma entidade, nem tampouco uma instituição de
caráter deliberativo, nem de organização sindical, nem de ações executivas. O
Pacto, como assim chamamos, era um movimento que só existia quando nos reuníamos,
nos encontrávamos e pensávamos alternativas para um crescimento em conjunto da
sociedade em todos os níveis de trabalho a que nos propusermos. Não temos
presidente, coordenador, secretários, tesoureiros, chefes... Tínhamos lideranças
reunidas e que durante boa parte do ano 2000 e 2002 realizaram reuniões sistemáticas em torno do objetivo deste movimento e do alcance da gestão compartilhada e do desenvolvimento geral de Bragança. Boa parte dessa atuação foi registrada por mim (que participava do LEO Clube de Bragança) e por Nazaré Freitas (Diretoria-presidente da CDL Bragança). Foi uma excelente oportunidade de pensar Bragança, reconhecê-la e vivenciá-la. Muitos daqueles sonhos nos acompanharam muitos anos e, alguns deles, são, sem dúvida, realidade hoje.
Objetivo do Pacto
Catalisar energias de lideranças,
organizações e estruturas interessadas no desenvolvimento sustentável de
Bragança.
O Pacto
por Bragança possuía um objetivo, que era o alcance de um modelo de
desenvolvimento sustentável, contínuo, gradativo e, principalmente, com
respeito às diversidades políticas, partidárias, de compatibilidade e setores
de atuação, as fontes da nossa riqueza enquanto grupo que acredita nas mudanças
estruturais, evitando exclusões.
Quais eram os parceiros do Pacto por Bragança?
Prefeitura Municipal de Bragança e
Secretarias
Câmara Municipal de Bragança
Conselhos Municipais
SEBRAE Bragança
Câmara de Dirigentes Lojistas de
Bragança
Associação Comercial, Industrial e Agropecuária
de Bragança
Diocese de Bragança e Pastorais
Universidade Federal do Pará
Projeto MADAM
LEO Clube de Bragança
Hospital Santo Antonio Maria
Zaccaria
SENAI Bragança
JUCEPA – Posto Avançado de Bragança
Banco do Brasil S/A
Banco da Amazônia S/A
Caixa Econômica Federal
Instituto Santa Teresinha
Centro Educacional João Paulo II
1ª Unidade Regional de Educação
Fundação Educadora de Comunicação
Rádio Pérola FM
Jornal O Semanário (hoje Tribuna do
Caeté)
14ª CIPM Caeté (hoje 5ª CIPM Caeté)
Grupo de Escoteiros Sebastião
Pereira
Grupo de Escoteiros Jorge Ramos
Associação de Moradores de Ajuruteua
Sindicato dos Trabalhadores Rurais
de Bragança
Lions Clube de Bragança
Rotary Clube de Bragança
Loja Maçônica Aurora Bragantina
Loja Maçônica Conciliação Bragantina
Igreja Assembléia de Deus
Igreja de Jesus Cristo dos Santos
dos Últimos Dias
Associação Movimento da Maré
Associação União Comunitária de
Acarajó
As necessidades urgentes que tínhamos em planejamento:
Preparar um plano de desenvolvimento
geral, para efetivamente proporcionar crescimento nas áreas de economia, pesca,
agricultura, turismo, saúde, educação, etc. levando em consideração a equidade
social e a geração de emprego e, conseqüentemente de renda.
Devemos nos integrar ao processo de
mudança e ação que se observa no município, participando de forma mais efetiva
e intensiva, evitando os isolamentos e as exclusões das estruturas que
representamos.
Resultados que pensávamos alcançar:
Desenvolvimento
Emprego
Renda
Realização de sonhos (oportunidades
de atuação efetiva)
Satisfação de poder ajudar a
comunidade
Qualidade de vida
Reconhecimento social importante
para o município
Cidadania (exercício da)
Trabalho contínuo
As percepções iniciais que visualizamos
Percebíamos que certa parcela da
sociedade bragantina e alguns grupos não estavam preparados nem conheciam os
motivos reais do Pacto por Bragança,
e talvez não se integrassem por medo político (partidário) de atuação, resistindo
a esse novo modelo de pensamento: o pensar em conjunto.
Precisávamos sair do campo da
retórica e partir para a prática efetiva da gestão compartilhada, firmando mais
e mais parcerias, principalmente com o Poder Público.
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