domingo, 7 de abril de 2019

Escola Luiz Paulino Mártires: 50 anos de Educação em Bragança (1969-2019)

Por Dário Benedito Rodrigues*, especialmente para o blog**.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Luiz Paulino Mártires comemora hoje 50 anos de sua fundação, desde 1969, numa trajetória de trabalho na Educação que se confunde com a historia de Bragança, com a expansão do Ensino Público e com construção de conhecimento na região Bragantina na segunda metade do século XX.

Imagem 01: Logotipo da Escola Luiz Paulino Mártires.
 Fonte: Acervo da Escola (2007).

ANTECEDENTES

Em Sinopse da História de Bragança (Imprensa Oficial, de 1963), Benedito César Pereira, ex-Prefeito de Bragança e ilustre memorialista, registrou ao final do seu livro o projeto de construção da então Escola Agro Artezanal do Taíra, que veio a se tornar anos mais tarde a Escola Estadual Luiz Paulino Mártires.
As várias informações dessas páginas nos dão conta do processo de construção do prédio da escola, do seu atraso por problemas administrativos dos governos (incluindo a gestão de JK) e da liberação de verbas da antiga SPVEA (Superintendência de Valorização Econômica da Amazônia, depois SUDAM).
Além disso, Zito César registrou a intenção de doação da biblioteca de mais de 3 mil obras de Arthur César Ferreira Reis para a escola, fato não confirmado pelos antigos professores, diretoras e funcionários. A ideia era homenagear o escritor como o patrono do estabelecimento de ensino.

Imagem 02: Foto da construção do prédio da então Escola Agro Artezanal do Taíra.
 Fonte: Sinopse da História de Bragança (1963)

E nas páginas 276, 277 e 278 de Sinopse, assim está escrito:

CONCLUSÃO
Com êste último clichê que representa o comêço da construção da ESCOLA AGRO ARTEZANAL DO TAÍRA, damos por encerrado êste opúsculo, onde, nosso intuito, principal, foi defender a tese de que Bragança do Pará foi a primeira terra paraense descoberta por ariânos cultos e em porção regular, como era a expedição francêsa, chefiada por Daniel de La Touche, Senhor de Ravardiére, em 1613, porque Belém do Pará, só o fôra, em 1616, por Caldeira Castelo Branco, donatário dessa Capitania.
A contestação a respeito, pode haver, com a afirmativa de que o Brasil já estava descoberto, mesmo por acaso, em 1500, por Pedro Álvares Cabral, muito embora a história afirme, que antes dêle, fôra Ianez Pison o descobridor de nosso País, antes de 1500, também, a Amazônia e [o] fôra Orelana. Mas, a glória dessa descoberta teria de ser de Portugal! A Espanha, nêsse caso, era uma intrusa, de acôrdo com o tratado de Tordezilhas.
Até, o sempre pranteado estadista Dr. Getúlio Vargas, - o único governante do Brasil que volveu suas vistas para a Amazônia, nêstes 74 anos de República, tentando soerguê-la – afirmou, no seu discurso do Vale amazônico e, portanto, corrobora cnsc [conosco]:

“Quando Orelana, descobridor da Amazônia, chegou numa clareira do vale, avistou ao longe, centenas de índias guerreiras montadas em alígeros corcéis, tendo à dextra o tacape e empunhando as flexas e, ao avistarem Orelana com a sua tropa avançaram contra êles, aos gritos guerreiros. Orelana para não ser trucidado mandou que seus guerreiros detonassem para o ar, os arcabuzes. Novo Caramurú ouvira-se nas selvas bravias e as amazonas desapareceram”...

Volvamos, agora, nossas vistas para a "Escola Agro Artezanal do Taíra".
Naquêle Educandário, se a passada administração bragantina conseguisse receber da "Valorização da Amazônia" (S.P.V.E.A.) as verbas de 1958, 1959, 1960 e 1961, que caíram em "exercícios findos" porque não fôram pagas, apesar dos esforços dispendidos para recebê-las, já estariam em franco funcionamento as várias seções dêsse Artezanato, na proteção intelectual de mais de um milhar de jovens conterrâneos, cuja primira [primeira] turma, em 1962, receberia o diploma de conclusão de cursos!
Naquêle Artezanato teríamos hoje, e em cada ano, o preparo de competências intelectuais em vários ramos de atividades, para o amanhã bragantino.
Duzentos e cinquenta alunos internos que seriam jovens interioranos do município; 250 semi-internos, dos subúrbios mais afastados da cidade, que às 6,30 horas da manhã chegariam ao Artezanato para a primeira refeição material, conjuntamente com os 250 internos e só sairiam para as suas residências, às 18,30 horas, após o jantar; e mais 250 alunos, externos, que seriam os do centro e laterais suburbanas da cidade.
Multiplique-se 750 estudantes por êsse número de anos que passaram, ao léo, verifique-se o horror criminoso de prejuízo intelectual que o nosso município sofreu, porque não foi continuada a construção dêsse modelar Estabelecimento de ensino, em virtude da S.P.V.E.A. não mais ter pago as verbas que a Câmara dos Deputados, anualmente, votava!
Depois, vimos a saber que ditas verbas, não só as de Bragança, mas as de totalidade dos municípios da Amazônia, tinham ordens severas do presidente J.K. (Juscelino Kubitschek) para serem desviadas de suas finalidades, para a conclusão de Brasília, a Novacap [Nova Capital]!
Mas, “Jesus que é paraense, bragantino, pois não nasceu em Belém e sim em Bragança”, salve nossa terra e faça com que o Dr. Jorge Ramos, novel Prefeito, consiga receber a verba de 1962, que Brasília não precisará mais dela, para o soerguimento dêsse Artezanato, que Artur César Ferreira Reis, doou à Bragança, como aquela Biblioteca de mais de 3.000 volumes, a fim de que, quando deixar a Prefeitura, em 31 de janeiro de 1967, possa receber à glorificação dos alunos do “Artezanato do Taíra”, que deverá ter o nome de “Artur Reis” e do pôvo de sua terra, e também dizer bem alto:
“Cumpri com o meu dever”!
AMEN!

Imagem 03: Localização da Escola Luiz Paulino Mártires no bairro do Taíra.
 Fonte: Acervo pessoal (2008).

HISTÓRIA DA ESCOLA

A criação do Ginásio Luiz Paulino Mártires foi um dos empreendimentos que marcaram passos decisivos na Educação em Bragança, em virtude dos anseios da população por desenvolvimento cultural e em vista do crescimento populacional estudantil, o que apontava a necessidade da criação de uma escola estadual, na época com curso ginasial.
A inauguração do Ginásio Estadual Luiz Paulino Mártires foi uma iniciativa do prefeito de Bragança à época, Emilio Dias Ramos, e do Governador do Estado de Pará, Cel. Alacid da Silva Nunes. O processo de construção da Escola Agro Artesanal do Taíra estava em construção e quase concluído, quando em 1967 a então FEP – Fundação Educacional do Estado do Pará (criada em 1º de agosto de 1967, através do Decreto de n.º 47).

Imagem 04: Foto do prédio do então Ginásio Luiz Paulino Mártires.

Fonte: Relatório do Governo Alacid Nunes (1971).

 Imagem 05: Foto da placa de inauguração o prédio do então Ginásio Luiz Paulino Mártires.
 Fonte: Relatório do Governo Alacid Nunes (1971).

A área para instalação da Escola Agro Artesanal do Bairro do Taíra, isto é, de um Estabelecimento de Ensino ficou sob a responsabilidade da Fundação, que trabalharia para a sua conclusão. A parte do prédio mais antigo já estava praticamente terminada, como nos informa Benedito César Pereira em Sinopse da História de Bragança.
Por ações do governo Alacid Nunes, o prédio foi inaugurado, recebendo o nome do ilustre bragantino e ex-prefeito Luiz Paulino dos Santos Mártyres, um entusiasta da Educação em seu tempo.
Em 07 de abril de 1969 foi inaugurada o Ginásio, passando a funcionar somente em 18 de maio de 1970 com a primeira Turma da 1ª série do Curso Ginasial nos termos da Lei de n.º 4024. A Escola foi mantida pela FEP durante cinco anos e a partir de janeiro de 1976, pelos efeitos da Portaria de n.º 701/55, foi transferido o Estabelecimento de Ensino para a Secretaria de Estado de Educação (SEDUC).

Imagem 06: Foto da inauguração do então Ginásio Luiz Paulino Mártires.
 Fonte: Acervo da escola (1969).
  
Imagem 07: Foto da Turma Pioneira do Ginásio Luiz Paulino Mártires.
 Fonte: Acervo da escola (1970).

A implantação do Ensino de 1º Grau se deu de acordo com a Lei de n.º 5691/71, iniciando uma progressiva substituição das séries do Curso Ginasial pelas do 1º Grau, autorizada a funcionar em caráter definitivo através do Parecer de n.º 154/75 do Conselho Estadual de Educação.
De acordo com a Resolução de n.º 050, de 11 de abril de 1983, a Escola Estadual Luiz Paulino Mártires ficou autorizada a funcionar em caráter definitivo na modalidade de Ensino de 1º grau, da 5ª a 8ª série. Em 1990, foi implantado o Ensino de 2º Grau de Magistério pela Portaria de n.º 0235/90 e em 1991 o Curso de Contabilidade, autorizado pela Portaria de n.º 792/92.
Os dois Cursos passaram a funcionar com a autorização de n.º 395 de 21 de outubro de 1994. Já em 1998 o Curso de Ciências Humanas e em 1999 o Curso de Ensino Médio em Educação Geral, que foi substituindo gradativamente os cursos existentes. Em 2002 foi extinto por decreto federal os Cursos de Magistério e de Contabilidade ficando apenas o Curso de Ensino Médio para todas as escolas.
Como parte da sociedade bragantina, os Discentes são oriundos de uma população étnica e economicamente heterogênea, da Zona Urbana e Rural, sendo uma minoria da classe média e boa parte mais carente, sendo seus Pais ou Responsáveis em maioria pertencentes da população economicamente ativa em trabalhos informais, com ganhos mensais de cerca do único salário mínimo ou quase, ou por trabalhadores liberais mais abastecidos.

Imagem 08: Prédio da Escola Luiz Paulino Mártires antes da reforma e ampliação.
 Fonte: Acervo da Escola (1999).

Imagem 09: Notícia da inauguração da reforma da Escola Luiz Paulino Mártires.
Fonte: Jornal O Imparcial (setembro, 1998).

A Escola possui uma área total de 7.802,80 m², com 3.127,27 m² de área construída. O prédio é todo em alvenaria mantido pelo Governo do Estado do Pará sob a administração da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), o qual se encontra em condições favoráveis para o atendimento da clientela estudantil.
A Escola já foi contemplada com diversos programas estaduais de melhoria da qualidade da Educação pública, visando o exercício da cidadania da comunidade escolar e desenvolve atividades de educação, lazer, cultura, esporte, saúde, meio ambiente, cidadania digital, direitos humanos e diversidade, com destaque para os eventos escolares e para seus bons indicadores federais da Educação.

Imagem 10: Livro dos 30 anos da Escola Luiz Paulino Mártires. LUPAMA: 30 anos de lutas e glórias.
 Fonte: Waldo Guimarães (1999).

DIRETORES – GESTORES

Constam como diretores e gestores da Escola Estadual Luiz Paulino Mártires, desde sua fundação o seguinte: 

Diretora: Prof.ª Maria de Fátima Santos Ramos – a 07.04.1969 a 1971
  
Diretora: Prof.ª Ana Sousa de Oliveira – 1971 a 1976
  
Diretora: Prof.ª Yolete Maria Garcia de Lima – 1976 a 1990
  
Diretora: Prof.ª Maria das Neves Lopes de Sousa Silva – 1990 a 1995
  
Diretora: Prof.ª Maria José Corrêa Reis – 1995 a 1998
  
Diretora: Prof.ª Maria Angélica Corrêa dos Santos – 02.02.1999 a 18.08.2004
  
Diretora: Prof.ª Natalina de Oliveira Brito – 18.08.2004 a 24.10.2006
  
Diretor: Prof. Dário Benedito Rodrigues Nonato da Silva – 12.06.2007 a 22.12.2009
  
Diretora: Prof.ª Valdelice Ferreira Canindé da Silva – 22.12.2009 a 28.06.2013

Diretora: Prof.ª Roseane de Nazaré Luz Guimarães – 17.07.2013 aos dias atuais

Imagens de 11 a 20: Diretores da Escola Luiz Paulino Mártires. Fonte: Acervo da Escola.

Observação: A Prof.ª Clara Orminda da Silva Matos chegou a ser nomeada Diretora pela SEDUC na metade da década de 1990, porém alguns problemas de entendimento com a comunidade escolar, grêmio Estudantil e outras razões a mesma não assumiu a gestão e declinou da nomeação, tornando-se anos mais tarde Diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Prof. Bolívar Bordallo da Silva.

Imagem 21: Posse do Prof. Dário Benedito Rodrigues, como Diretor da Escola Luiz Paulino Mártires, no dia 14 de junho de 2009.
 Fonte: Acervo pessoal (2009).

BANDA FANFARRA – PATRIMÔNIO DA ESCOLA

A Banda Fanfarra da Escola Luiz Paulino Mártires – ou Banda Fanfarra LUPAMA – foi criada em 1981, pelo Prof. Jacques Lafaiete Braun Sarmento e compõe uma parte significativa do patrimônio cultural da Escola, única instituição escolar a participar de todos os desfiles na Semana da Pátria desde que foi fundada em 1969, com o nome Ginásio Estadual Luiz Paulino Mártires.

Imagem 22: Mascote símbolo da Banda Fanfarra LUPAMA.
 Fonte: Acervo da escola.

Inúmeros títulos intermunicipais e regionais fazem parte da história dessa agremiação musical escolar desde então. Diversos alunos, professores, músicos, instrumentistas e instrutores de Bragança já passaram pela história da banda e que fazem parte de outras agremiações. O mascote símbolo da Banda Fanfarra LUPAMA é um tubarão.

PATRONO DA ESCOLA

Luiz Paulino dos Santos Mártyres nasceu no dia 25 de agosto de 1883, em Bragança, filho de José Paulino dos Santos Mártyres, vindo de Ourém/PA no final do século XIX, e de Rosa Martins Mártyres, de Bragança.
Nesse casamento, tiveram outros 10 filhos. Dona Rosa faleceu em 1887, quando Luiz Paulino tinha quatro anos. No segundo matrimônio, com Feliciana Alves Garcia, teve ainda quatro filhos. O pai de Luiz Paulino também exerceu a função de professor, sendo conhecido por seu espírito alegre e jovial. Faleceu em Bragança, aos 88 anos de idade, em 25 de outubro de 1930.
Luiz Paulino era muito amigo de outro ilustre bragantino, o Prof. Bolívar Bordallo da Silva, e juntamente com ele e seu irmão, o Dr. Armando Bordallo da Silva, fundaram em Belém, no dia 19 de março de 1933, o Grêmio Bragantino, uma espécie de associação representativa dos bragantinos na capital do Estado.

Imagem 23: Foto de Luiz Paulino dos Santos Mártyres, patrono da Escola.
 Fonte: Acervo pessoal (2009).

Assumiu a Prefeitura Municipal de Bragança em 05 de julho de 1935, nomeado pelo Governador do Estado, José Carneiro da Gama Malcher, exercendo a função até 18 de janeiro de 1936. Organizou o Campo de Aviação Santos Dumont em terreno doado pelo Cel. Aluízio Ferreira, filho do ex-Prefeito Nazeazeno Ferreira. Iniciou os trabalhos de calçamento das ruas, travessas e praças de Bragança.
Foi representante da Cruzada Nacional de Educação e, em 1941, segundo folheto do acervo da família Bordallo da Silva, organizou um Festival Cinematográfico no Cine Popular, vendendo ingressos para manter as Escolas da Cruzada Nacional em Belém, evento patrocinado pelo então Prefeito da capital Sr. Abelardo Conduru.
Nesse mesmo ano, enviou Carta ao Presidente da República Getúlio Vargas para fundar em Bragança uma escola voltada aos filhos de agricultores da região, sendo atendido anos mais tarde, com a criação do “Colégio José Paulino dos Santos Mártires” no Chumucuí.
Entre as atividades do Grêmio Bragantino, uma campanha chama a atenção pela relevância ambiental: uma campanha em defesa do meio ambiente, com a distribuição de panfletos educativos sobre a preservação das áreas de manguezal em Bragança.
Casou-se com Otília Barreto Ferreira Mártires, com quem teve apenas um filho, o Sr. Luiz Trajano Ferreira dos Santos Mártires, que foi morar nos Estados Unidos e lá faleceu em 2001, segundo alguns relatos.
Envolveu-se no processo judicial entre a então Prelazia do Guamá (hoje Diocese de Bragança) e a extinta Irmandade do Glorioso São Benedito, onde contestava o Bispo D. Eliseu Maria Coroli, protestando contra o Vigário Pe. Expedito Maria Machado, em reuniões entre 1953 e 1955. Por causa disso, deixou Bragança e foi nomeado Cônsul do Paraguai na cidade de Manaus, capital do Amazonas.
Luiz Paulino Mártires é lembrado pelos seus familiares como homem de grande humor e exímio contador de anedotas. Morava com os irmãos Santinha, Leonardo, Firmo e suas sobrinhas Alice, Ângela e Iáiá (filhas de sua irmã Clemência), no prédio onde funcionava a sua escola, o “Colégio Pará-Amazonas”, na Avenida 16 de novembro, em Belém, onde faleceu em 1964.

Imagem 24: Detalhe do título de eleitor de Luiz Paulino dos Santos Mártyres.
 Fonte: Acervo pessoal (2009).

Com um grupo de amigos, entre eles seu irmão e historiador Bolívar Bordallo da Silva e Luiz Paulino dos Santos Mártires, que viria a se tornar prefeito em Bragança, fundam o Grêmio Estudantino. Nas diversas atividades que realizaram, uma delas se refere à carta enviada pelo grêmio ao Presidente da República solicitando a implantação de uma escola para filhos de agricultores, o que foi atendido anos mais tarde.
A atuação desse grupo ao qual Armando Bordallo fazia parte rendeu-lhes, inclusive a presidência da Campanha Nacional de Educação em Belém, exercida pelo companheiro Luiz Paulino Mártires.
Em seus trabalhos, um especial chama atenção pela atualidade: uma campanha em defesa do meio ambiente, com a distribuição de panfletos educativos sobre a preservação e conservação das áreas de manguezal em Bragança. Como fundador da Comissão Paraense de Folclore, em 1949, já era possuidor de um vasto conhecimento na área, posto que suas pesquisas foram concretizadas em Bragança, pela riqueza do que podia ser registrado para a posteridade, uma preocupação constante em seus escritos.

A HISTÓRIA CONTINUA

E essa história continua, na vida e no trabalho de inúmeros gestores, coordenadores, professores, alunos e pais de alunos, que honram com muito amor e pertencimento toda a contribuição dada à Educação bragantina por este nobre educandário, que celebra hoje seu Jubileu de Ouro.

Imagem 25: Quadro painel em homenagem ao patrono da Escola e a Luiz Paulino Mártires.
 Fonte: Acervo pessoal (2008).

Imagem 26: Notícia da comemoração dos 40 anos da Escola Luiz Paulino Mártires.
 Fonte: Jornal Tribuna do Caeté (maio, 2009).

Imagens 27, 28 e 29: Entrega de acervo fotográfico da Escola Luiz Paulino Mártires.


Fonte: Acervo da Escola (2018).

Imagem 30: Logotipo de comemoração dos 50 anos da Escola Luiz Paulino Mártires.
 Fonte: Acervo da Escola (2018).

Imagens 31, 32 e 33: Ex-Diretores e atuais Diretores em recente atividade sobre a história da Escola Luiz Paulino Mártires, em 21 de fevereiro de 2019.


Fonte: Acervo da Escola (2019).

Imagem 34 e 35: Convite e programações dos 50 anos da Escola Luiz Paulino Mártires.

Fonte: Acervo da Escola (2019).

Imagem 36: Escola Luiz Paulino Mártires atualmente.
Fonte: Google (2018).

Dário Benedito Rodrigues é bragantino, Ex-Professor e Ex-Diretor da Escola Luiz Paulino Mártires. É Historiador, pesquisador e professor da Faculdade de História na Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus de Bragança.

** Observação importante: Qualquer publicação desse material sem a prévia consulta ao autor não está autorizada e se constitui em crime sujeito às penalidades da legislação brasileira. São dados os direitos sobre esta publicação à gestão da Escola Estadual Luiz Paulino Mártires.

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