sábado, 14 de março de 2015

Camilo José Santos Blanco, in memoriam (*01.11.1976, +13.03.2015)

  
Meu sincero pesar e minhas orações pela partida do meu amigo de muitos anos, desde a infância e a adolescência, o jovem bragantino Camilo José Santos Blanco (*01.11.1976, +13.03.2015), tão prematuramente. Seu falecimento ocorreu ontem, dia 13 de março, em Belém, no Hospital Saúde da Mulher, depois de um luta incansável pela vida, com alegria e sempre esperançoso. Embora tenha partido, seu exemplo de luta ficará com a grata memória e saudade de todos os que conheceram este jovem senhor.
Camilo era de uma personalidade calma, tranquila, sem exageros e extremamente equilibrado. Na vida estudantil – a parte da vida em comum – ele demonstrava zelo e aplicação, obviamente com um esforço salutar para as práticas esportivas. Assim ele conquistava amigos e até apreciadores. Como seu irmão Cássio, ele também era bom de bola. Era sempre um estudante esforçado nos trabalhos em grupo de colégio, junto a tantos de nossos colegas contemporâneos, como o João Mário, a Elielma, o Giovanni, o Rodrigo, a Glaúcia, o Sílvio Alfredo, a Belmira, a Aline, a Karla entre outros, tantos outros, que a memória agora não permite recordar nominalmente.
Desde que eu o conheci ele foi apaixonado por sua esposa, Stela Angélica Brito, com quem acabou se casando e tendo seu filho Gustavo, cercado de amor e carinho. Impressionou-me sempre o amor entre esta família, a dedicação um pelo outro e o carinho esbanjado até mesmo no menor dos gestos.


Ele também era reservado, pouco falava sobre si e sobre a vida, mas sabíamos que ele tinha este viés pessoal, sempre sorridente, simples, humilde e requintado, mas um cavalheiro. Camilo tinha até mesmo no olhar uma mansidão e um equilíbrio que se tornaram marcas de sua vida entre nós. Mas o seu riso era solto, sempre largo e às vezes acanhado.
Testemunho uma parte da imensa vida e trajetória de Camilo Blanco, a quem deixo minhas orações e o desejo de consolo à família, especialmente à sua esposa, Stela Angélica, seu filho Gustavo, seus pais José Augusto e Floraci e seus irmãos Márcio, Cynara e Cássio e todos os seus familiares.
Camilo lutou bravamente, não esmoreceu e sempre confiante espalhou força e resignação. Partiu nesta sexta-feira um grande e jovem senhor, esposo e pai amoroso, filho e irmão dedicado, um amigo leal e alegre, sempre educado e cortês. Além de tudo, depois de um tempo, Camilo voltou-se a Deus, com grande e exemplar fé, sempre orante e piedoso. Isso só aumentou sua esperança e certamente será mais um consolo e apoio a todos aqueles que crêem na ressurreição.
O amor é assim, sempre assim. Às vezes ele se mistura em lágrimas para provar que é intenso. Às vezes ele se disfarça em dor para mostrar-se forte. Às vezes ele se põe finito para demonstrar a sua eternidade. Que o mesmo amor com que Camilo tratou a todos nesta vida possa trazer consolo e paz aos corações de seus familiares e amigos.
Descanse em paz, Camilo Blanco! Um grande abraço.
Do amigo, Dário Benedito Rodrigues e Socorro Rodrigues.

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