sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Patrimônio Histórico bragantino abandonado... parte 1

O que deveria ser um orgulho e identidade do povo bragantino e daqueles que adotaram a cidade como seu lugar se transforma numa grande mágoa e mancha na história recente de Bragança. Nada se fala acerca da possibilidade de restauro ou qualquer projeto de recuperação deste estado de abandono.
Os prédios públicos do Palacete Augusto Corrêa e da Casa da Cultura encontram-se literalmente abandonados, em claro processo de depredação, senão pela falta de lembrança dos que precisam lutar para a sua conservação, mas pela ação do tempo, que não tarda em destruir o que outrora era elegância e garbo.
Apelo a todos aqueles que puderem que nos ajudem a recuperar esses belos exemplares da arquitetura do início do século XX para a posteridade e para a memória do povo bragantino. A imprensa em geral não divulga isso. Alguns representantes dos poderes constituídos sequer pautam essa discussão.
Não existe mobilização de nenhum ente neste sentido. Só conversas, discursos e muito “blá-blá-blá”, como os que vão aparecer depois dessa postagem. Então, o meio acadêmico faz seu papel estudando o patrimônio histórico e dando a conhecer parte de seu passado e da sua importância no tempo.
Precisamos de ajuda dos interessados no Patrimônio Histórico e Cultural bragantino, para discuti-lo, conhecê-lo, conservá-lo e a partir dele deixar um legado bom para o futuro.

Prof. Dário Benedito Rodrigues, historiador

Abaixo, um resumo simples com a descrição do prédio. As fotos são de julho de 2015. Notem os detalhes.

Palacete Augusto Corrêa
O Palacete Augusto Corrêa é um prédio em alvenaria, localizada à frente da Praça Antônio Pereira. Seus alicerces, em pedra, foram feitos em estilo português e neoclássico, obedecendo a um padrão da assim chamada Belle-Époque amazônica. Foi inaugurado entre os anos de 1902 ou 1903 e funcionou como sede do Poder Executivo municipal.



Fotos: Dário Benedito Rodrigues, Acervo pessoal (2015)

Casa da Cultura
A Casa da Cultura foi adquirida pela família de José Paulino dos Santos Mártyres em 03 de novembro de 1900, comprada do casal Simpliciano Fernandes de Medeiros e Mariana Mártyres de Medeiros. Funcionou muitos anos como sede da Fundação Cultural de Bragança, da Associação Cultural e Recreativa de Estudantes de Bragança – ACREB, do Auditório e Salão Padre Vitaliano Vari e da Biblioteca Pública De Castro e Souza.


Fotos: Dário Benedito Rodrigues, Acervo pessoal (2015)

Um comentário:

  1. E triste essa realidade em nossa cidade ainda mais quem gosta da história seu povo

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