
Foto: Cirene Guedes (2012). Fonte: Acervo pessoal
A cultura de Bragança está de luto!
Bragança perdeu neste domingo 16 uma de suas maiores intérpretes, a poetisa Cirene Guedes, conhecida e reverenciada por tantos como a poetisa da contemporaneidade bragantina. Uma das escritoras e compositoras de grande produção ainda nesses tempos, Cirene traduzia a sua paixão por Bragança em poesia e em música, sendo autora de hinos, cânticos e muitos poemas que deixarão incólume seu legado.
Sua última publicação foi o livro de poesias Bragança (A Pérola do rio Caeté) "Poemas Molhados", com o apoio da Academia Bragantina de Letras e Artes de Bragança, onde ocupava a cadeira de n.º 6, cujo patrono é Dom Eliseu Maria Coroli. O livro já foi lançado sem a sua presença na última sexta-feira, no Restaurante Benquerença, por motivo de saúde.

Foto: Cirene Guedes e sua obra Poemas Molhados. Fonte: Francisco Weyl (Facebook)
Cirene Guedes era de Ourém (PA), nascida na localidade de Tentugal, em 24 de novembro de 1941, filha de Severino Guedes de Araújo e Laura Alves da Silva. Perdeu a mãe com 1 ano e 3 meses de vida, passando a ser criada pelos tios Odorico Alves da Silva e Maria Augusta Alemida e Silva. Veio morar em Bragança aos 4 anos de idade, onde trabalhou e fez a sua vida, atuando como professora e comunicadora. Exerceu por mais tempo a função de bancária do Banco do Estado do Pará (BANPARÁ), sempre dedicada às coisas da terra querida, sua amada Bragança. Faleceu aos 74 anos por diversas complicações, em Belém (PA), na Clínica da UNIMED (Trav. Domingos Marreiros), às 17h.
Reconhecidamente carinhosa e possuidora de talento especiais, que a tornaram ímpar, Cirene também era como mãe de muitos artistas, além daqueles que tomou por filhos e netos. Sua única filha Laurilene Guedes, faleceu muito jovem, considerada a maior perda de sua vida. Era considerada mãe de Ricardo Augusto (pai de Ricardo e Ana Laura) e Edilelza Gercina (mãe de Jesiel Júnior e Amanda Quadros).
Descanse em paz, grande amiga e poetisa. Nosso pesar e nossas condolências à família enlutada. Sentiremos muitas saudades. Ouviremos suas canções e leremos seus poemas com olhos lacrimosos. Até breve!
Prof. Dário Benedito Rodrigues, historiador