quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Notas sobre a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Bragança, Pará

Imagem 01: Imagem de Nossa Senhora do Rosário (2025). 

Fonte: Acervo pessoal.

  

         No Brasil, a devoção a Nossa Senhora do Rosário remete-se à criação de irmandades, construção de igrejas e de festividades desde o século XVI, com grande crescimento no século posterior. Junto à devoção mariana do Rosário, estava junto a devoção a São Benedito, cuja trajetória se ligava aos negros escravizados, livres e libertos que buscavam alívio aos sofrimentos daquele contexto.

         Não se tem documentos que detalhem a primeira imagem de Nossa Senhora do Rosário que ficava em sua primeira igreja (em frente ao rio Caeté). Acredita-se que teria sido uma imagem menor e mais simples, sem tantos detalhamentos e riqueza de detalhes como os recursos técnicos do século XIX.

         A imagem de Nossa Senhora do Rosário, entalhada em madeira maciça e em policromia, guardada no complexo formado pela Catedral de Nossa Senhora do Rosário e Museu de Arte Sacra Nossa Senhora do Rosário provavelmente remonta à ocasião da finalização da construção do templo (iniciado em 18 de julho de 1869), que foi feito para ser a Igreja de São Benedito e objeto de permuta em 18 de novembro de 1872. Tem aspecto longilíneo, de uma figura feminina de estatura elevada, com pescoço alongado, tórax afilado e braços alongados, provavelmente da metade do século XIX e de origem francesa.

         A estátua da Virgem do Rosário era venerada ao centro do primeiro altar da Igreja Matriz (no início do século XX), ao lado de Santa Ana e de São José. Caso notório está na edição n.º 38 do jornal bragantino O Progresso, de 21 de outubro de 1923, página 5, que apresentou a matéria que descreveu o roubo da coroa dessa imagem de Nossa Senhora do Rosário. Talvez por esse motivo a peça tenha recebido adornos posteriores em forma de tiara (ou pequena coroa) com estrelas na sua parte frontal. Anos mais tarde, Benedito Cézar Pereira recuperou e registrou da tradição oral que a coroa de Nossa Senhora era em ouço maciço com ilustrações em pedras preciosas, fruto de uma promessa de uma senhora de engenho do século XIX.

         A Festividade de Nossa Senhora do Rosário, organizada por sua irmandade, era muito participada e movimentada, porém a partir da administração da paróquia (Igreja Matriz) pelos padres Barnabitas, pelo número reduzido desses sacerdotes e pela realização do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém, no mês de outubro, no final da década de 1940 a festa da padroeira de Bragança foi sendo desarticulada e teve seu fim anos mais tarde, bem como a sua irmandade. A festividade só foi retomada nos anos 2000.

         No interior da Igreja Matriz, após a modificação central do presbitério, provavelmente entre o final da década de 1960 e início dos anos de 1970, que introduziu elementos modernos, com um novo sacrário e outro altar, a imagem de Nossa Senhora do Rosário passou a ocupar o lugar central, colocada num suporte em cimento no semicírculo ao fundo do presbitério, acima do sacrário e da cruz.

         Esta imagem de Nossa Senhora do Rosário apresenta características de iconografia semelhantes à maioria dos títulos e invocações modernas da Virgem Maria, diferente das invocações antigas. Nossa Senhora está de pé com o Menino Jesus acomodado em seu braço esquerdo, sobre o seu manto. A peça não tem um autor conhecido ou registro documental de sua autoria.

         Essa peça foi entalhada em madeira e em policromia, com 1 metro e 42 centímetros de altura da base até a coroa, 41 centímetros de largura e 47 centímetros de profundidade. Sua estrutura atual foi alterada no final da década de 1990, quando se modificou a posição do olhar do Menino Jesus que estava voltado para Maria e se colocou de frente. Esse trabalho começou no tempo em que foram feitas as obras que pela terceira vez modificaram a parte interna da Catedral, quando se notou na imagem em madeira a perigosa infestação por cupins.

 

Imagem 02Imagem de Nossa Senhora do Rosário (déc. 1980).

Fonte: Anuário da Diocese de Bragança.

 

         Ela foi levada ao prédio do Centro de Educação Profissional do SENAI pelo Prof. Benedito Lázaro Rodrigues, então diretor da unidade. Lá foi colocada em uma redoma de vidro, quando foram aplicadas cápsulas de cupinicidas, revelando uma crescente e perigosa infestação por estes insetos. Segundo relatos orais, a imagem abriu-se na parte de trás, de cima até abaixo, gerando grande preocupação. O então Padre Carlo Verzeletti, hoje bispo de Santa Maria Mãe de Deus, Diocese de Castanhal, liderou o trabalho de restauração pela Diocese de Bragança.

         No meio do processo de restauro, a imagem foi levada ao Ginásio do Instituto Santa Teresinha, hoje Complexo Poliesportivo Dom Eliseu Maria Coroli, na solene celebração do Jubileu do ano 2000, de dois mil anos da encarnação e nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. A imagem ainda em restauro recebeu efusivo aplauso ao adentrar o ginásio.

         Primeiramente foram removidos os insetos e feita a raspagem da pintura conhecida que recobria a imagem, em tons mais leves. Foi feito a troca da posição da cabeça de Jesus, voltando-a para a frente. A túnica que cobre o corpo da Virgem foi esgrafiada ricamente em ornamentos dourados com motivos florais. O acabamento de borda do manto foi ornamentado na cor verde por sobre o dourado, em contornos livres, destinando-se à decoração da peça.

         Sob os pés da imagem está uma cúpula redonda pintada como nuvem em tons de azul, esgrafiada em linhas concêntricas, onde encontram-se olhando para cima, dois anjos com proporções e características físicas semelhantes. Antes do restauro dos anos de 1990 a 2000, os anjos possuíam mesma tez de pele. Depois daquela restauração, o anjo da direita passou a ter a cor negra, provavelmente para simbolizar a proximidade da devoção do Rosário entre os negros escravizados no Brasil, um dos motivos principais de sua popularidade no território brasileiro. Um está em carnação europeia, o outro em carnação negra. Ambos possuem cabelos em tons escuros, semelhantes aos de Nossa Senhora e rostos de traço arredondado como o da Virgem, bem como os olhos claros pintados. O anjo à esquerda carrega um brasão com a inscrição em latim MATER DEI, ou Mãe de Deus em português. Já o anjo à direita, carrega um brasão onde se lê em latim IMMACVLATA, ou Imaculada em português.

 

Imagem 03Imagem de Nossa Senhora do Rosário (2011).

Fonte: Acervo pessoal.

 

         O Menino Jesus, dos braços da Virgem, possui detalhes semelhantes à Maria, com cabelos castanho escuro, pele clara e com os braços abertos e mãos estendidas para receber o Rosário. A peça não possui vestes sobressalentes, exceto o tecido na cor dourada, com forma semelhante ao usado sobre a cabeça de Nossa Senhora. Encontra-se sobre o braço da Virgem, que o envolve.

         Esta imagem tem um panejamento (conjunto de panos que a veste) de movimento bastante notável, com tecidos avolumados, deitados sobre uma túnica, coberta desde os ombros por um mantelete usado sobre a cabeça e que recebe uma coroa. O rosto da Virgem volta-se levemente para baixo e para o lado, para a mão de Jesus que recebe o Rosário, o braço esquerdo do Menino Jesus. Nossa Senhora do Rosário assenta-se sobre uma peanha escalonada simples, na cor preta e em formato retangular em sua base.

         De acordo com antigas tradições, em relação ao aspecto cromático, o véu branco significa a pureza do coração de Maria e das virtudes presentes na vida de Nossa Senhora. A túnica vermelha simboliza os mistérios dolorosos, parte da oração do terço (ou do Rosário). O manto azul, depois todo enriquecido com a cor dourada simboliza o céu, já que o Rosário é uma oração que nos eleva à procura do céu, da santidade. Hoje dourada, a pequena veste levemente em róseo do Menino Jesus simboliza a alegria dos mistérios gozosos. E as nuvens abaixo da imagem simbolizam os mistérios gloriosos, nos quais contemplamos a glória de Jesus Cristo, nosso Senhor e filho de Maria.

         Ao lado direito da imagem, vista de frente, existe a inscrição gravada sob os pés da imagem, onde se lê a inscrição POTET NANTEG FRANCE, que possivelmente pode indicar o local de sua confecção.

 

Imagem 04Vistoria da imagem no Museu de Arte Sacra (2011).

Fonte: Acervo pessoal.

 

         Em 28 de junho de 2011, a equipe composta pelo Padre Gerenaldo Messias, o Prof. Benedito Lázaro Rodrigues e Prof. Dário Benedito Rodrigues acompanharam a restauradora Renata Maués, que atualmente lidera a Coordenação de Preservação, Conservação e Restauração (CPCR), do Sistema Integrado de Museus e Memoriais (SIMM), num levantamento minucioso dos danos da imagem, registrado num acervo fotográfico. Esse levantamento apontou diversos problemas no período após as intervenções do restauro da década de 1990.

         Por iniciativa da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, sob a coordenação do Padre Raimundo Elias de Sousa, pároco da Catedral, a imagem teve seu restauro iniciado em 21 de agosto de 2023, com recursos financiados por edital de lei federal, cuja recuperação e restauração estiveram sob os trabalhos da renomada restauradora Tânia Veloso, em Belém (PA). Alguns detalhes do processo estão publicados e descritos nas redes sociais do Museu de Arte Sacra Nossa Senhora do Rosário.

         A imagem de Nossa Senhora do Rosário passou por mais de dois anos de restauração e no dia 07 de outubro passado, dia da festa da padroeira de Bragança e da celebração do Jubileu Diocesano, foi apresentada de volta aos seus devotos e à comunidade bragantina. Uma descrição dos trabalhos foi apresentada ao final da celebração, detalhando o que foi empreendido na restauração. As características mais atuais da imagem, após as mudanças da década de 1990 foram mantidas e elogiadas pelos fiéis católicos bragantinos.

 

Imagem 05: Imagem de Nossa Senhora do Rosário na Catedral (2025).

Fonte: Acervo pessoal.

 

Dário Benedito Rodrigues é bragantino, historiador e professor da Faculdade de História, da Universidade Federal do Pará em Bragança.

Observação importante: Qualquer utilização desse material sem a prévia consulta ao autor não está autorizada e se constitui em crime sujeito às penalidades da legislação brasileira.

 

Referências Bibliográficas:

ANUÁRIO DA DIOCESE DE BRAGANÇA. Diocese de Bragança do Pará, 1990.

AZEVEDO, Manuel Quitério de. O culto a Maria no Brasil: história e teologia. Aparecida: Editora Santuário. 2001.

BAZIN, Germain. A arquitetura religiosa barroca no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 1983. 2 volumes.

BECKER, Udo. Dicionário de símbolos. São Paulo: Paulus. 1999.

COYLE, Kathleen. Maria na tradição cristã (a partir de uma perspectiva contemporânea). São Paulo: Paulus, 1999.

CUNHA, Maria José de Assunção da. Iconografia cristã: caderno de pesquisa. Universidade Federal de Ouro Preto, Instituto de Artes e Cultura, 1993.

DUCHER, Robert. Características dos estilos. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes. 2001.

DICIONÁRIO DAS RELIGIÕES. Mircea Eliade, Ioan Couliano, com a colaboração de H. S. Wiesner. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes. 1999.

ETZEL, Eduardo. Imagem sacra brasileira. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1979.

PANOFSKY, Erwin. Significado nas artes visuais. São Paulo: Perspectiva, 2007.

PASTRO, Cláudio. Arte sacra: o espaço sagrado hoje. São Paulo: Edições Loyola; Casa São Luxas, 1993.

RAMOS, Dom Alberto Gaudêncio. Cronologia Eclesiástica do Pará. Belém: Falangola Editora, 1985.

Relatos orais de Benedito Lázaro Rodrigues. (1944-2021).

segunda-feira, 21 de abril de 2025

Morreu o Papa Francisco (1936-2025)

Após um período longo de tratamento de saúde e depois de sua última aparição pública, no Domingo de Páscoa, a Igreja Católica anunciou o falecimento de Sua Santidade, o Papa Francisco, ocorrido na manhã desta segunda-feira, dia 21 de abril de 2025, às 7h35 min (horário de Roma), sendo 2h35min (horário de Brasília). O anúncio foi feito em vídeo pelo Cardeal Kevin Farrell, cardeal camerlengo da Igreja Católica, ao lado de auxiliares próximos do Sumo Pontífice.


Imagem 01: Papa Francisco. Fonte: Internet.

 

O Papa Francisco era o cardeal Jorge Mario Bergoglio, argentino de Flores, Buenos Aires, nascido em 17 de dezembro de 1936, sendo religioso da Companhia de Jesus (os Jesuítas). Foi arcebispo de Buenos Aires desde 28 de fevereiro de 1998. Era formado em Engenharia Química, escolhendo depois o sacerdócio e entrando para o seminário em Villa Devoto.

Em março de 1958 ingressou no Noviciado da Companhia de Jesus. Em 1963, estudou Humanidades no Chile, retornando depois a Buenos Aires. Entre 1964 e 1965 foi professor de Literatura e Psicologia no Colégio Imaculada Conceição de Santa Fé e, em 1966, ensinou as mesmas matérias em outro colégio de Buenos Aires. De 1967 a 1970, estudou Teologia.

Recebeu a ordenação sacerdotal em 13 de dezembro de 1969, pela imposição das mãos de Dom Ramón José Castellano. Foi ordenado bispo no dia 27 de junho de 1992, pela imposição das mãos de Dom Antônio Quarracino, Dom Mario José Serra e Dom Eduardo Vicente Mirás. Cinco anos depois foi elevado a arcebispo no dia 03 de junho de 1997. Foi criado cardeal no Consistório de 21 de fevereiro de 2001, no pontificado de São João Paulo II, recebendo o título de cardeal-presbítero de São Roberto Bellarmino.

 

Imagem 02 e 03: Papa Francisco eleito em 13 de março de 2013. Fonte: Vaticano.

 

Foi eleito em 13 de março de 2013, sendo o 266º Sumo Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana, escolhendo o nome de Francisco. Foi o primeiro papa proveniente da América Latina e o primeiro papa jesuíta, sucedendo o resignatário Papa Emérito Bento XVI, que o cumprimentou ainda vivo.


Imagem 04: Papa Francisco e o emérito Papa Bento XVI. Fonte: Vaticano.

 

Adotou uma postura simples e humilde, morando num quarto modesto na Casa Santa Marta, dando exemplo de pobreza e recusando o luxo do apartamento papal no Palácio Apostólico. O Brasil foi o primeiro país visitado por Francisco, na Jornada Mundial da Juventude, em julho de 2013, onde rezou e celebrou com uma multidão de mis de 3 milhões de participantes.


Imagem 05: Papa Francisco no Brasil, na Jornada Mundial da Juventude de 2013. Fonte: Vatican News.

 

Foi um papa de alegria, de sorriso, de acolhimento e que ensinou o caminho de Jesus, com olhar especial aos pobres, aos discriminados, aos excluídos e aos perseguidos, tendo trabalhando para tornar viva a mensagem de Jesus diante de um mundo tão cheio de juízos e preconceitos, focando para a misericórdia de Deus aos seus filhos. Isso marcou o seu pontificado de 12 anos à frente da Igreja e com o nome Francisco, nome de um dos santos mais populares da Igreja Católica e um dos mais importantes de todo o cristianismo. Canonizou a primeira santa nascida no Brasil, Santa Dulce dos Pobres.


Imagem 06: Papa Francisco caminhando  no Vaticano. Fonte: Vaticano.

 

Suas mensagens, gestos e decisões impactantes nem sempre agradavam uma ala conservadora e de extrema direita existente na Igreja Católica dentre padres e fiéis, que muitas vezes o julgou como um líder que deturpava a mensagem de Jesus e as leis da própria instituição. Deixa um legado ímpar, não de transição, mas de renovação espiritual dos cristãos, de olhar para o mais carente, de olhar para o nosso mundo como dom de Deus, de olhar para Jesus presente no irmão e nos sentirmos mais próximos ao amor de Deus sendo como somos.

Suas exortoções foram contundentes em relação à economia capitalista, com severidade contra a pedofilia na Igreja, de novas regras que reformaram o banco do Vaticano, além de abrir a Igreja para olhar a realidade do cuidado com a natureza, a chamada Casa Comum e da consciência de que toda realidade humana está interligada à vida em Cristo e ao anúncio do Evangelho. Foi um líder internacional marcante e mediou diversos conflitos, sempre pedindo pela paz mundial. E diante de todos os seus desafios, manteve sempre o seu peculiar bom humor e seu sorriso.


Imagem 07: Papa em celebração na Praça de São Pedro, no Vaticano. Fonte: Vaticano.

 

Num momento de grande comoção popular durante a pandemia de COVID-19, o Papa Francisco caminhou sozinho pela Praça de São Pedro, em 27 de março de 2020, para conceder de forma extraordinária a indulgência plenária a todo o mundo.




 Imagem 08, 09 e 10: Papa durante a benção extraordinária em 27 de março de 2020. Fonte: Vaticano.

 

Em seu último ato público, na manhã deste Domingo de Páscoa, presidiu a Benção Ubi et Orbi, conclamando o mundo que está em guerra para a busca de paz, numa mensagem atual e necessária para a contemporaneidade. Proclamou o grande Jubileu do ano de 2025 e o abriu oficialmente no fim de 2024, dando a oportunidade de todos celebrarem o mistério da encarnação de Jesus e receberem os benefícios jubilares.





Imagem 11, 12 e 13: Última aparição pública do Papa Francisco, em 20 de abril de 2025. Fonte: Vaticano.

 

Há uma ligação do Papa Francisco com a cultura religiosa de Bragança. No penúltimo dia da visita Ad Limina Apostolorum de bispos do Regional Norte II da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), o Papa Francisco recebeu Dom Raimundo Possidônio em 1º de julho de 2022, ainda como bispo coadjutor da Diocese de Bragança, no Vaticano, que lhe entregou uma imagem do Glorioso São Benedito da Praia, um gesto que nos aproximou e nos uniu ao seu papado.


Imagem 14: Papa Francisco recebe uma imagem de São Benedito, em 1º de julho de 2022. Fonte: Diocese de Bragança.

 

Desde seu enfraquecimento e declínio físico em quatro anos e especificamente nos últimos meses, o Papa Francisco lutou contra problemas do trato respiratório, problemas articulares e contra uma pneumonia bilateral que lhe deixou internado por 38 dias. O quadro de sua dificuldade pulmonar contribuiu para a sua morte nesta manhã, aos 88 anos. Um acidente vascular cerebral e um colapso cardiovascular irreversível foram a causa de seu falecimento. Segundo sua vontade testamental, seu corpo deve ser sepultado na Catedral de Santa Maria Maior, em Roma (Itália).

Participei de missa e do Angelus celebrado pelo Papa Francisco, em minha viagem à Itália, em outubro de 2024, um momento de grande emoção e alegria em rever o Santo Padre da janela do Palácio Apostólico.


 Imagem 15, 16 e 17: Participando do Angelus com o Papa Francisco, em Roma, em 30 de outubro de 2024. Fonte: Acervo pessoal.

 

Descanse em paz, querido Papa Francisco! Obrigado!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Rainha das Rainha do Carnaval paraense de 2025 é Lohanne Lima, de Bragança.

 

Após um hiato de 37 anos, uma bragantina volta a ser Rainha das Rainhas do Carnaval paraense, no concurso promovido pelo Grupo Liberal e que também é Patrimônio Cultural e Artístico de natureza Imaterial do Estado do Pará. A jovem Lohanne Lima venceu o concurso do último sábado, representando o Clube do Remo, de Belém (PA). 

Ao dedicar seu título à cidade de Bragança, Lohanne Lima não somente agradeceu pela vitória do concurso como marcou este tempo, já que sua vitória movimentou as redes sociais em diversos registros, de pessoas orgulhosas pelo título que não era ostentado por uma bragantina desde que Simone Morgado foi eleita a primeira bragantina Rainha das Rainhas em 1988, com a fantasia Axé, pelo Clube de Engenharia, um título de beleza que entrou para a história de Bragança.

Lohanne tem 23 anos, é estudante do curso de Nutrição e venceu a 77ª edição do concurso com a fantasia Parvati: a energia indiana do amor, elaborada pelo estilista João Bosco Maia Neto e com a coreografia de Marcos Marciel, pelo Clube do Remo. 

A jovem também espera que este momento possa inspirar outras jovens e mulheres do interior do estado, que buscam e sonham com títulos de beleza, a alcançar seus objetivos. No mesmo concurso, a cidade de Bragança estava representada por mais duas jovens: Loren Christine, do Bragantino Clube do Pará e Pâmela Nascimento, do Pará Clube.

Parabéns Lohanne! Parabéns Clube do Remo! 

Foto 1: Waldemar Nascimento (O Liberal). Fotos 2 e 3: Thais Neves (G1).

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Minha imagem de 2024: diante de São Benedito

A memória está sempre repleta de imagens que marcam a nossa história e a nossa vida. Desde alguns anos, escolho uma imagem das muitas que registrei e publico, marcando o ano. 2024 foi um ano de muitas conquistas, de muitas alegrias, de muitos aprendizados, de muitas trocas e o ano da partida de minha Avó Joana Dolores Rodrigues (1929-2024).

Mas uma das maiores emoções da minha vida foi estar nos mesmos locais da vida de São Benedito, o mesmo frei Benedito, de São Fratello, o mesmo São Benedito, o Mouro, como o chamam e o conhecem na Itália.

A estadia em Palermo, Sicília (Itália), no fim de outubro passado, foi uma rica experiência acadêmica, de falar de nossa história, de divulgar nossa cidade de Bragança, de apresentar nossa festividade e nossa Marujada (que já estavam reconhecidas como Patrimônio Cultural do Brasil desde 04 de setembro) em outro país, o país de onde veio São Benedito.

Estar na Sicília e entrar em contato com o mesmo ambiente da vida daquele negro e santo frei foi um marco divisor em minha vida pessoal e profissional, por tudo. E ao estar diante de seu corpo, daquilo que foi recuperado (e renasceu) do seu corpo após o incêndio de 2023 foi um momento de alegria, gratidão, emoção e de muita fé.

A foto (acima) foi tirada no dia 25 de outubro de 2024, às 17h59min, na Catedral de Palermo (construída em 1185 e declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO em 2015), dedicada à Assunção da Virgem Maria e sé da Arquidiocese de Palermo. Abaixo, um detalhe maior do lugar onde está o corpo de São Benedito.

Era como cumprir uma missão pessoal. Era como dizer a São Benedito: “Aqui estou!” E foi isso que fiz. Agradeci por tudo que já vivi até aqui e pedi sua benção e seu olhar cuidadoso. E voltar de lá também foi muito bom, pois pude estar em Roma e visitar as queridas Missionárias de Santa Teresinha em seu ano jubilar e os padres da Ordem dos Clérigos Regulares de São Paulo, os Barnabitas.

Agradeço a oportunidade e o carinhoso convite à Ordem dos Frades Menores (da Sicília), à Prof.ª Giovanna Fiume, ao Prof. Giuseppe Dragotta e a todos que organizaram o evento Escravidão e Santidade Negra: os 500 anos de nascimento de São Benedito, o Mouro.

Que São Benedito interceda sempre por todos nós!


Marujadas de São Benedito no Pará: Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil (Agradecimentos ao final do evento de 06.12.2024)

Agradecimentos

Prof. Dário Benedito Rodrigues

 

Marujada de São Benedito, ô ô... em louvor ao protetor, ê ô... vem vestindo azul e vermelho... na festa e no barracão... dança xote, mazurca e chorado ô ô... Todos nós cantamos isso. Eu escrevi isso já a alguns anos e tento cantar de vez em quando. E tudo por conta deste São Benedito, de Deus amado, com grande poder no céu, que intercedeu por nós para estarmos aqui, para esse dia memorável, emocionante, histórico e que deve nos comprometer ainda mais com a nossa cultura e com o nosso povo.

As nossas razões se expressaram aqui, hoje, neste dia, desde o sacrifício do altar do Senhor até aqui com as dezenas de marujas e marujos em cores que são tão nossas e tão solenes.

E por conta do tempo, cabem alguns agradecimentos.

Primeiramente a Deus, razão de nossa existência e reconhecido no rosto de cada irmão, devoto, marujo, pessoa. A São Benedito nosso poderoso intercessor, tão cheio de glória e que carrega nos braços o Salvador. Este mesmo Benedito que nasceu a 500 anos e que atravessou um oceano para também fazer morada entre nós.

Tantas pessoas, famílias, residências, lugares, instituições, caminhos acolheram São Benedito, foram pisados por nossos pés, testemunharam graças e dons e foram cenários culturais de nossa memória do passado até aqui.

Os africanos, os indígenas, os caboclos e caboclas que desenharam e viveram nossa cultura estão celebrando entre nós, nas nossas vidas, a conquista de um reconhecimento que é ao mesmo tempo uma alegria efusiva, uma fé constante e um incentivo comprometedor. Temos que cuidar de tudo isso da melhor forma possível.

As pessoas de nossa convivência, da lida diária, de cada e de vários dezembros, estão aqui entre nós, reconhecidas como devotos (da terra, cá, conosco, e do céu, vivos em nossas memória), celebram essa conquista e dela são parte indissociável.

O amor, a devoção, a festa, a fé, o testemunho... está no coração, mas está também na experiência de tantas pessoas e de suas fantásticas vidas, não por detrás de um símbolo qualquer, mas de um traje solene, quase litúrgico, de pés descalços, dançando ou rezando... a indumentária sagrada da Marujada.

Essas pessoas que hoje circundam esse altar da cultura são nossos amigos de longa data, aos quais agradecemos também por estarmos aqui... são nossos pais, são nossos filhos, são aqueles que nos deram nome e nos ensinaram a viver os passos de São Benedito ou de São Sebastião, nas andanças das comitivas até o compasso dobrado e gingado do xote.

Em todos os olhos hoje, nossa lágrima de emoção, de saudade e de gratidão. Emoção pelo presente precioso, preparado com cuidado e com sabedoria. Saudade daqueles que não estão mais entre nós e festejam com São Benedito este dia solene. E gratidão por todos que, com seu empenho e força, nos permitiram estar nesse dia.

Agradecemos as instituições todas (em nome do IPHAN), as autoridades constituídas de todas as esferas e governos (em nome do Senador Jader Barbalho), à equipe de pesquisadores da faculdade, pareceristas, consultores, técnicos e a tantas pessoas que seguiram os nossos passos e com muita responsabilidade compuseram desde 2011 a histórica saga desse registro.

A contribuição de todos vocês foi fundamental. Não houve derrotas. Houve muitas vitórias. Houve muita luta. Não houve desistências. Mantivemos as promessas. Conseguimos todos juntos. E agora festejamos igualmente.

Rendemos gratidão a centenas de marujas, marujos, presidentes de entidade por todo o dedicado trabalho de cuidar da cultura em torno das Marujadas de São Benedito no Pará. Rendemos nosso agradecimento à Igreja Católica que mantém a cultura religiosa e festeja com todos, juntos, irmanados, o Santo Preto de nossos dezembros, janeiros, outubros (em nome de Dom Raimundo Possidônio).

A UFPA, pela pequena, porém corajosa Faculdade de História (em nome de meus colegas), foi uma estrutura que conseguiu levar adiante aquele sonho de 13 anos atrás. Esta universidade, patrimônio da Amazônia, é um de nossos braços acolhedores e produtores de ciência e de educação.

Os colegas marujos e marujas continuarão suas jornadas de vida em seus lugares e com seus testemunhos, com mais responsabilidade, cuidando do coração e da fé, do visual e da saúde (e que saúde ao dançar de 5h da manhã até meia-noite) para viver ainda mais muitos São Benedito, muitos São Sebastião.

No exercício desses dias todos, desde 2018 quando se iniciou o processo de inventário, que alegria e quanta expectativa. Em nível prático, muito trabalho. Em nível de procura... muito encontro. E que encontros. Desde Ananindeua até Bragança... passando por Primavera, Quatipuru, Capanema, Tracuateua, Augusto Corrêa... quantos felizes encontros, quantas histórias e que memórias construímos e registramos nesse sólido inventário, o inquestionável inventário. Obrigado a todos vocês que conosco fizeram história e marcaram esse tempo.

E de todos os cantos viemos, para agradecer e para confirmar nossa devoção, nossa história, nosso respeito a São Benedito, o grande e ilustre cidadão dessa cidade e amigo querido de nossas casas. É por causa disso toda essa festa. É por causa disso tanta alegria. É por causa disso que devemos continuar a procissão da vida, manter firme nossa fé e nossa unidade, proteger nossa cultura e manter viva a fé em Deus e a alegria de celebrá-lo, na figura do Deus menino, dos braços do nosso bendito e Glorioso São Benedito.

Obrigado Senhor! Obrigado São Benedito!

E viva as Marujadas de São Benedito do Pará!

domingo, 15 de dezembro de 2024

Programação da Festividade do Glorioso São Benedito – 2024

Programação da Festividade do Glorioso São Benedito – 2024

Tema: São Benedito, lírio de pureza, fazei-nos vossos imitadores.

 

Retorno das Imagens para a Igreja de São Benedito

 

16 de dezembro de 2024 (Segunda-feira) – Retorno das Comitivas de São Benedito dos Campos e de São Benedito da Colônia à Igreja de São Benedito.

08h – Saída da Imagem de São Benedito dos Campos, da residência do promesseiro Cunha, próximo à Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, com entrada solene na Igreja de São Benedito.

 

15h – Saída da Imagem de São Benedito da Colônia, da residência da promesseira Sra. Maria Lucinelma Sousa Ribeiro Reis, próximo à Igreja do Sagrado Coração de Jesus, com entrada solene na Igreja de São Benedito.

 

17 de dezembro de 2024 (Terça-feira) – Retorno da Comitiva de São Benedito da Praia à Igreja de São Benedito.

09h – Saída da Imagem de São Benedito da Praia, da residência de Maria Raimunda da Rosa Borges (in memoriam), no bairro do Padre Luiz, com entrada solene na Igreja de São Benedito.

 

Programação da Festividade de São Benedito 2024

 

18 de dezembro de 2024 (Quarta-feira) – Abertura da Festividade de São Benedito

04h30 – Concentração no Teatro Museu da Marujada, com marujos e marujas vestidos com traje em azul e branco, para conduzir e hastear o mastro no Largo de São Benedito.

05h – Alvorada festiva, com dança da Marujada no entorno da Igreja.

Logo após, será servido um café da manhã para marujos e marujas, pelo devoto Antônio José de Vasconcelos Pereira e família.

19h – Terço e Novena a São Benedito – 1º dia. Resp.: Com. Santa Teresinha, Com. São Pedro, ECC, Pastoral do Dízimo, Guarda de Santa Teresinha e Guarda de São Pedro.

19h30 – Santa Missa de Abertura da Festividade. Celebrante: Pe. Yuri Silva, Pe. Elias Souza, Pe. Pablo Misley. Equipe Litúrgica: Mães que Oram pelos Filhos e Ministério São Geraldo Majela.

20h30 – Após a missa, ensaio para marujos e marujas, no Barracão da Marujada (Largo de São Benedito), com roupa estampada.

 

19 de dezembro de 2024 (Quinta-feira) – 2º Dia da Festividade de São Benedito

06h – Missa na Igreja de São Benedito.

12h – Benção com o Santíssimo Sacramento.

15h – Terço.

17h – Confissões.

18h – Encerramento com a Benção.

19h – Terço e Novena a São Benedito – 2º dia. Resp.: Com. Nossa Senhora da Glória, Com. São José, Pastoral Catequética, RCC, Coroinhas, Guarda de Nossa Senhora da Glória.

19h30 Santa Missa. Celebrante: Pe. Gerenaldo Messias. Equipe Litúrgica: Paróquia São João Batista.

 

20 de dezembro de 2024 (Sexta-feira) – 3º Dia da Festividade de São Benedito

06h – Missa na Catedral.

19h – Terço e Novena a São Benedito – 3º dia. Resp.: Com. Nossa Senhora Auxiliadora, Com. Santo Antônio, Pastoral Familiar, GEV, Apostolado da Oração, Focolares, Guarda de Nossa Senhora de Nazaré, Guarda de Nossa Senhora Auxiliadora.

19h30 – Santa Missa. Celebrante: Pe. Ronaldo Nunes. Equipe Litúrgica: Com. São José e Ministério Coração Adorador.

20h30 – Após a missa, ensaio para marujos e marujas, no Barracão da Marujada (Largo de São Benedito), com roupa estampada.

 

21 de dezembro de 2024 (Sábado) – 4º Dia da Festividade de São Benedito

Missas na Catedral: 06h, 18h30.

06h – Missa na Catedral.

19h – Terço e Novena a São Benedito – 4º dia. Resp.: Terço das Famílias, Mães que Oram pelos Filhos, Com. Nossa Senhora do Rosário, Com. São Benedito, Com. Santo Alexandre de Sauli, Guarda de Nossa Senhora do Rosário e Equipe de Promoção.

19h30 – Santa Missa. Celebrante: Pe. Luciano Tomaz. Equipe Litúrgica: Com. Santa Rita de Cássia e Ministério Mater Dei.

 

22 de dezembro de 2024 (Domingo) – 5º Dia da Festividade de São Benedito

Missas na Catedral: 06h30, 08h30, 16h30 e 18h30.

19h – Terço e Novena a São Benedito – 5º dia. Resp.: Com. Santa Rita de Cássia, Com. Santo Antônio, Equipe Misa das Crianças, PASCOM, Guarda de Santa Rita de Cássia, Guarda de Santo Antônio.

19h30 – Santa Missa. Celebrante: Pe. Ronaldo Barroso. Equipe Litúrgica: Com. São Geraldo Majela e Ministério Yeshua.

20h30 – Após a missa, ensaio para marujos e marujas, no Barracão da Marujada (Largo de São Benedito), com roupa estampada.

 

23 de dezembro de 2024 (Segunda-feira) – 6º Dia da Festividade de São Benedito

06h – Missa na Catedral.

19h – Terço e Novena a São Benedito – 6º dia. Resp.: Beneditinas, Coral Nossa Senhora do Rosário, Com. São Geraldo Majela e RCC.

19h30 – Santa Missa. Celebrante: Pe. Luiz Marconi. Equipe Litúrgica: Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

 

24 de dezembro de 2024 (Terça-feira) – Véspera do Natal – 7º Dia da Festividade de São Benedito

18h30 – Ladainha cantada pelas Comissões de Esmolações de São Benedito, na Igreja de São Benedito.

19h – Terço e Novena a São Benedito em frente à Residência Episcopal – 7º dia. Resp.: Com. São Geraldo Majela, Com. Santa Rita de Cássia, Com. São Pedro, Com. Nossa Senhora Auxiliadora. Com. São José, Com. Nossa Senhora do Rosário, Com. São Benedito, Com. Santo Alexandre de Sauli, Com. Nossa Senhora da Glória, Com. Santo Antônio e Com. Santa Teresinha.

19h30 – Missa do Natal do Senhor, em frente à Residência Episcopal. Celebrante: Dom Raimundo Possidônio. Equipe Litúrgica: Coral Nossa Senhora do Rosário.

 

25 de dezembro de 2024 (Quarta-feira) – Natal de Jesus

Missas na Catedral: 06h30, 08h30, 16h30 e 18h30.

08h – Ladainha na Igreja de São Benedito, com as Comissões de Esmolações de São Benedito. A Marujada se veste com traje em azul e branco, em homenagem ao Menino Jesus. Durante o dia, apresentação da Marujada.

09h – Batizados na Igreja de São Benedito.

12h – Almoço oferecido pela Juíza da Festividade, Ellem de Táscia do Nascimento Vieira, na Podium Club.

15h – Cavalhada na área do Parque dos Cavaleiros, na Avenida Santos Dumont.

19h – Terço e Novena a São Benedito – 8º dia. Resp.: Beneditinas.

19h30 – Santa Missa. Celebrante: Pe. Elias Souza. Equipe Litúrgica: Com. Santa Rita de Cássia e Ministério Divina Ruah.

 

26 de dezembro de 2024 (Quinta-feira) – Dia da Festividade de São Benedito

07h – Terço e Novena a São Benedito – 9º dia. Resp.: Beneditinas e Coordenação da Festividade de são Benedito.

07h30Santa Missa Solene da Festividade do Glorioso São Benedito, no Largo de São Benedito. Celebrante: Pe. Elias Souza. Equipe Litúrgica: Com. São Pedro e Filhos da Rainha.

10h – Leilão da Festividade no Salão Beneditino.

12hAlmoço oferecido pelo Juiz da Festividade, Antônio Milton de Brito Lobão Júnior, na Podium Club.

15h30 – Louvação a São Benedito, na Igreja de São Benedito, com as Comissões de Esmolações.

16h – Procissão solene com a Imagem do Glorioso São Benedito do Andor, percorrendo o itinerário do Largo de São Benedito, Avenida Visconde do Rio Branco, Travessa Senador José Pinheiro, Avenida Visconde de Sousa Franco, Praça da República, Alameda Leandro Ribeiro, Travessa Coronel Antônio Pedro, Praça da Bandeira, Avenida Nazeazeno Ferreira, Travessa Dom Pedro I e Rua Pinheiro Júnior retornando ao Largo de São Benedito. Na chegada, haverá Missa Campal. Celebrante: Dom Raimundo Possidônio. Equipe Litúrgica: Com. Santa Teresinha e Grupo de São Benedito.

Após a Missa, haverá a apresentação da Marujada, no Teatro Museu da Marujada.

23h – Encerramento da Festividade com a Marujada no entorno da Igreja de São Benedito.

 

31 de dezembro de 2024 (Terça-feira) – Virada Radical 2024.

06h – Missa na Catedral.

19h30 – Missa na Catedral. Celebrante: Pe. Elias Souza. Equipe Litúrgica: ECC e Renovação Carismática Católica.

20h30 – Início da Adoração ao Santíssimo Sacramento.

01h – Encerramento da Virada Radical.

19h às 22h – Apresentação da Marujada no Barracão no Barracão da Marujada (Largo de São Benedito), com traje em azul e branco.

 

01 de janeiro de 2025 (Quarta-feira) – Dia da Paz e Solenidade de Maria, Mãe de Deus

06h30 – Missa de encerramento da Virada Radical na Catedral. Celebrante: Pe. Pablo Misley. Equipe Litúrgica: Colo de Mãe.

08h – Missa na Igreja de São Benedito. Celebrante: Pe. Elias Souza. Equipe Litúrgica: Com. Nossa Senhora da Glória e Saltério de Maria.

Ao final da celebração, serão repassados os bastões aos Juízes de 2025. A Marujada estará com traje em vermelho e branco. Em seguida, café da manhã para marujas e marujos, ofertado pelos Juízes da Festividade 2025, no Teatro Museu da Marujada. Durante todo o dia, apresentação da dança da Marujada.

23h – Dança Marujada, no entorno da Igreja de São Benedito.