sábado, 11 de maio de 2019

Meu cão rottweiler Adam Smith faleceu em 11 de maio de 2019, às 20h49



Adam Smith – meu filho e meu melhor amigo de patas e pelos - fez parte de momentos importantes da minha vida em várias oportunidades e as pessoas de meu convívio podem testemunhar nosso carinho, conexão, companheirismo e amor.



Adam nasceu em Belém (PA) no dia 04 de outubro de 2011, no Dia de São Francisco de Assis e Dia Mundial dos Animais. Este cão foi um presente de meu irmão Jocelino Filho, que o trouxe para casa no dia 17 de janeiro de 2012. O nome Adam já havia sido dado e eu complementei com Smith, em homenagem ao famoso filósofo e economista escocês (Adam Smith, 1723-1790). Quando chegou, percebi algumas ranhuras de maus tratos, superados pela atenção e pelo amor incondicional que passei a dar a ele durante esse tempo todo.



Adam sempre viveu em casa, sempre dócil, muito amado e cuidado de maneira exemplar. Nunca fugiu, nunca agrediu nenhuma pessoa, nunca demonstrou sentimento de raiva por nada, só não gostava de barulho e manobras de skate. Não deixou nenhum descendente. Marcou a vida recente de minha casa e de meu convívio social, sempre com o seu carinho e com a sua presença. Seu latido não era somente um som grave e rouco, mas era a certeza da alegria, da proteção e do seu amor.




Tinha um senso de domínio sobre o seu território que me impressionava sempre e a todos ao meu redor, devido à proteção que deu durante os sete anos que viveu conosco. Ele era o dono do quintal, literalmente. Em algumas situações, é de se esperar que o cuidado e o carinho que se tem pelos animais recebam sérias e duras críticas, porém, ao cuidarmos de um cão, também estamos colaborando com a mãe Natureza, obra de Deus. Cães não amam com preconceitos, orgulho ou interesse, apenas amam, não calculam consequências para estarem com seus donos com lealdade e carinho.




Adam Smith fará parte dessa parte boa da minha história e da memória que guardarei para sempre.

O que houve?
Adam adoeceu algumas vezes, sendo muito bem tratado pela médica veterinária Marcielly Reis, que o amava também. Na manhã de hoje, 11 de maio, ele realizou um procedimento de retirada e cauterização de um hemogioma na região do olho esquerdo, retirada e cauterização de uns pólipos nos dois ouvidos e uma carne crescida na gengiva de um dente do lado esquerdo da boca, para evitar danos e doenças futuras.
Os hemagiomas são angiomas, tumores vasculares benignos causados pelo crescimento anormal de vasos sanguíneos. E nós realizamos de maneira responsável e cuidadosa todos os detalhes do procedimento, exames laboratoriais, pesagem, aplicação correta de todos os medicamentos e com bastante responsabilidade, atenção e cuidado da veterinária.


Eu acompanhei todo o procedimento, com meu amigo e compadre Alef Brito. Em seguida, Adam Smith foi acordando normalmente, mesmo tonto da sedação e anestesia que recebeu e que foi em dose bem abaixo do seu peso e do seu tamanho. Não demonstrou nenhuma agonia ou espasmos. Tudo estava muito tranquilo. Mas, por volta de 20h30 ele começou a ter uma súbita queda de pressão, e sua respiração ficou bastante ofegante. Depois ele pareceu desfalecer. E às 20h49, de forma muito serena, seu coração parou junto com a sua respiração. Tentamos reanimá-lo, mas sem sucesso. Estava ao lado dele o tempo todo e sua veterinária também.
Agradeço imensamente o trabalho da médica veterinária Marcielly Reis, além dos amigos meus e do Adam, em especial à minha mãe Socorro Rodrigues, meus amigos Neto Pereira, Rosalinda, Keyla Alessandra, Ryan Afonso, Alef Brito, Thiago Oliveira, Ítalo Costa, Higo Tadeu e Rafael, que de alguma forma se envolveram com todo esse processo prestando seu valoroso apoio e pesar durante esses anos todos. Agradeço também aos proprietários de pet shops que sempre cuidaram do meu cão, banhando-o, consultando-o e lhe dando todo carinho com responsabilidade e muita presteza.


A tristeza que fica se deve à saudade que sentirei e à memória que guardarei a partir de hoje, por isso faço esse agradecimento a quem ajudou meu Adam. Seu corpo foi enterrado às 22h49 quintal, em local marcado. Fica em meu coração essa enorme saudade, junto à mensagem do escritor mineiro Guimarães Rosa para reflexão: "Se todo animal inspira ternura, o que houve, então, com os homens?"
Assim, agradeço a todos que amaram Adam Smith durante essa vida. Muito obrigado e que Deus sempre os favoreça.

Origem da raça

Sabe-se que a raça origina-se da Roma antiga onde desempenhava a função de boiadeiro de tribos indígenas. Os cães foram usados para conduzir o gado, que serviria de alimento aos soldados, durante a expedição de conquista do exército romano a um local chamado “Araé Flaviae”, que corresponde a uma região do sul da Alemanha, aproximadamente em 74 d.C.
Nesta ocasião também se teria descoberto as qualidades de guarda, pois a eles era acumulada a tarefa de vigiar os suprimentos durante a noite. Cerca de 260 d.C., os swabianos desalojaram os romanos da cidade, tomando conhecimento da raça e mantendo a utilização dos cães boiadeiros. Descobriu-se também, antecessores do rottweiler nos séculos III e IV como companheiro e protetor do homem. Em torno de 700 d.C. o duque local construiu uma igreja cristã no local de uma antiga instância termal romana. Em escavações recentes foram encontradas telhas, em terracota vermelha, típicas das antigas vilas Romanas. Para diferenciar de outras cidades, os arqueólogos denominaram o local de “Das Rote Wil” (A Telha Vermelha), denominação essa que é conhecida como sendo a origem da atual rottweil.
A cidade de Rottweil, no estado de Wurttemberg, ao sul da Alemanha, era o local onde Metzgerhund (cão de açougueiro), como era conhecido, aparecia com maior frequência. A hegemonia de Rottweil como um centro de cultura e comércio consolidou-se em meados do século XII. Os descendentes dos cães pastores romanos trabalharam no auxílio do comércio de gado até meados do século XIX, quando a utilização de cães para conduzir gado tornou-se fora da lei. Nessa época, as tarefas do Metzgerhund mudaram para cão de tração, tendo sido utilizado como tal até ser substituído pelo jumento quando surgiram as rodovias.
Era conhecido, então, como cão de açougueiro de Rottweil, mais tarde, abreviando, foi chamado “o cão de Rottweil” como é conhecido até hoje. Em alemão: rottweiler. Esses cães pertenciam a classes trabalhadoras que tinham grande dificuldades para alimentá-los. Como sua função havia sido severamente reduzida e ele era grande demais para ser usado como cão de companhia, a raça começou a passar por grandes dificuldades. O número de rottweilers declinou tão radicalmente que em 1892 a exposição de Heilbronn, na Alemanha, registrou somente um pobre exemplar da criação presente. Os anais da Cinologia não fazem referência da criação até 1901 quando foi formado o Leonberger Klub que teve vida curta, porém notável, pois pela primeira vez foi descrito o rottweiler em forma de padrão de raça. Nessa época foram iniciados os primeiros movimentos para sua utilização no serviço policial.
Graças a sua prodigiosa inteligência, caráter firme, temperamento forte e coragem frente ao perigo, além das qualidades físicas, se tornou um dos cães ideais para tal serviço. Em 14 de agosto de 1921 foi fundado o Algemelner Deutscher Rottweiler Klub e.V. (ADRK). Finalmente, em 1924, o ADRK publicou o primeiro Zuchtbuch (Stud Book) da raça.

Informações adicionais: por Daniella Freire, do canil Berg Donner. http://www.saudeanimal.com.br/artigo85.htm

4 comentários:

  1. Sinto muito, Dário, que Deus lhe dê forças para acalmar a saudade que ficará. Dói muito perder um filho de quatro patas, mas as lembranças alegres dos anos de convivio alegram o coração. No céu dos cães há uma nova estrelinha. Abraço fraterno, querido.

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  2. Linda demostração de amor meu nobre!

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  3. Parabéns pelo site, muito legal conheer vocês.
    Rottweiler é mesmo muito parceiro, amigo de verdade.
    Queria convidar vocês a conhecerem meu site, eu posto muita informação, dúvidas e curiosidades.

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