Por Dário Benedito
Rodrigues*, especialmente para o blog**.
A Escola Estadual
de Ensino Fundamental e Médio Luiz Paulino Mártires comemora hoje 50
anos de sua fundação, desde 1969, numa trajetória de trabalho na Educação que
se confunde com a historia de Bragança, com a expansão do Ensino Público e com
construção de conhecimento na região Bragantina na segunda metade do século XX.
Imagem 01: Logotipo da Escola
Luiz Paulino Mártires.
Fonte: Acervo da Escola
(2007).
ANTECEDENTES
Em Sinopse da
História de Bragança (Imprensa Oficial, de 1963), Benedito César
Pereira, ex-Prefeito de Bragança e ilustre memorialista, registrou ao final do
seu livro o projeto de construção da então Escola Agro
Artezanal do Taíra, que veio a se tornar anos mais tarde a Escola
Estadual Luiz Paulino Mártires.
As várias informações dessas páginas nos dão conta
do processo de construção do prédio da escola, do seu atraso por problemas
administrativos dos governos (incluindo a gestão de JK) e da liberação de
verbas da antiga SPVEA (Superintendência de Valorização Econômica da Amazônia, depois
SUDAM).
Além disso, Zito César registrou a intenção de
doação da biblioteca de mais de 3 mil obras de Arthur
César Ferreira Reis para a escola, fato não confirmado pelos antigos
professores, diretoras e funcionários. A ideia era homenagear o escritor como o
patrono do estabelecimento de ensino.
Imagem 02: Foto da construção
do prédio da então Escola Agro Artezanal do Taíra.
Fonte: Sinopse da
História de Bragança (1963)
E nas páginas 276, 277 e 278 de Sinopse, assim está escrito:
CONCLUSÃO
Com êste último clichê que representa o comêço da
construção da ESCOLA AGRO ARTEZANAL DO TAÍRA, damos por
encerrado êste opúsculo, onde, nosso intuito, principal, foi defender a tese de
que Bragança do Pará foi a primeira terra paraense descoberta por ariânos
cultos e em porção regular, como era a expedição francêsa, chefiada por Daniel
de La Touche, Senhor de Ravardiére, em 1613, porque Belém do Pará, só o fôra,
em 1616, por Caldeira Castelo Branco, donatário dessa Capitania.
A contestação a respeito, pode haver, com a
afirmativa de que o Brasil já estava descoberto, mesmo por acaso, em 1500, por
Pedro Álvares Cabral, muito embora a história afirme, que antes dêle, fôra
Ianez Pison o descobridor de nosso País, antes de 1500, também, a Amazônia e
[o] fôra Orelana. Mas, a glória dessa descoberta teria de ser de Portugal! A
Espanha, nêsse caso, era uma intrusa, de acôrdo com o tratado de Tordezilhas.
Até, o sempre pranteado estadista Dr. Getúlio
Vargas, - o único governante do Brasil que volveu suas vistas para a Amazônia,
nêstes 74 anos de República, tentando soerguê-la – afirmou, no seu discurso do
Vale amazônico e, portanto, corrobora cnsc [conosco]:
“Quando Orelana,
descobridor da Amazônia, chegou numa clareira do vale, avistou ao longe,
centenas de índias guerreiras montadas em alígeros corcéis, tendo à dextra o
tacape e empunhando as flexas e, ao avistarem Orelana com a sua tropa avançaram
contra êles, aos gritos guerreiros. Orelana para não ser trucidado mandou que
seus guerreiros detonassem para o ar, os arcabuzes. Novo Caramurú ouvira-se nas
selvas bravias e as amazonas desapareceram”...
Volvamos, agora, nossas vistas para a "Escola
Agro Artezanal do Taíra".
Naquêle Educandário, se a passada administração
bragantina conseguisse receber da "Valorização da Amazônia"
(S.P.V.E.A.) as verbas de 1958, 1959, 1960 e 1961, que caíram em
"exercícios findos" porque não fôram pagas, apesar dos esforços
dispendidos para recebê-las, já estariam em franco funcionamento as várias
seções dêsse Artezanato, na proteção intelectual de mais de um milhar de jovens
conterrâneos, cuja primira [primeira] turma, em 1962, receberia o diploma de
conclusão de cursos!
Naquêle Artezanato teríamos hoje, e em cada ano, o
preparo de competências intelectuais em vários ramos de atividades, para o
amanhã bragantino.
Duzentos e cinquenta alunos internos que seriam
jovens interioranos do município; 250 semi-internos, dos subúrbios mais afastados
da cidade, que às 6,30 horas da manhã chegariam ao Artezanato para a primeira
refeição material, conjuntamente com os 250 internos e só sairiam para as suas
residências, às 18,30 horas, após o jantar; e mais 250 alunos, externos, que
seriam os do centro e laterais suburbanas da cidade.
Multiplique-se 750 estudantes por êsse número de
anos que passaram, ao léo, verifique-se o horror criminoso de prejuízo
intelectual que o nosso município sofreu, porque não foi continuada a
construção dêsse modelar Estabelecimento de ensino, em virtude da S.P.V.E.A.
não mais ter pago as verbas que a Câmara dos Deputados, anualmente, votava!
Depois, vimos a saber que ditas verbas, não só as
de Bragança, mas as de totalidade dos municípios da Amazônia, tinham ordens
severas do presidente J.K. (Juscelino Kubitschek) para serem desviadas de suas
finalidades, para a conclusão de Brasília, a Novacap [Nova Capital]!
Mas, “Jesus que é paraense, bragantino, pois não
nasceu em Belém e sim em Bragança”, salve nossa terra e faça com que o Dr.
Jorge Ramos, novel Prefeito, consiga receber a verba de 1962, que Brasília não
precisará mais dela, para o soerguimento dêsse Artezanato, que Artur César
Ferreira Reis, doou à Bragança, como aquela Biblioteca de mais de 3.000
volumes, a fim de que, quando deixar a Prefeitura, em 31 de janeiro de 1967,
possa receber à glorificação dos alunos do “Artezanato do Taíra”, que deverá
ter o nome de “Artur Reis” e do pôvo de sua terra, e também dizer bem alto:
“Cumpri com o meu dever”!
AMEN!
Imagem 03: Localização da
Escola Luiz Paulino Mártires no bairro do Taíra.
Fonte: Acervo pessoal
(2008).
HISTÓRIA DA ESCOLA
A criação
do Ginásio Luiz Paulino Mártires
foi um dos empreendimentos que marcaram passos decisivos na Educação em
Bragança, em virtude dos anseios da população por desenvolvimento cultural e em
vista do crescimento populacional estudantil, o que apontava a necessidade da
criação de uma escola estadual, na época com curso ginasial.
A
inauguração do Ginásio Estadual Luiz Paulino Mártires foi uma iniciativa do
prefeito de Bragança à época, Emilio Dias Ramos, e do Governador do Estado de
Pará, Cel. Alacid da Silva Nunes. O processo de construção da Escola Agro
Artesanal do Taíra estava em construção e quase concluído, quando em 1967 a
então FEP – Fundação Educacional do Estado do Pará (criada em 1º de agosto de
1967, através do Decreto de n.º 47).
Imagem 04: Foto do prédio do
então Ginásio Luiz Paulino Mártires.
Fonte: Relatório do
Governo Alacid Nunes (1971).
Imagem 05: Foto da placa de
inauguração o prédio do então Ginásio Luiz Paulino Mártires.
Fonte: Relatório do
Governo Alacid Nunes (1971).
A área
para instalação da Escola Agro Artesanal do Bairro do Taíra, isto é, de um
Estabelecimento de Ensino ficou sob a responsabilidade da Fundação, que
trabalharia para a sua conclusão. A parte do prédio mais antigo já estava
praticamente terminada, como nos informa Benedito César Pereira em Sinopse da História de
Bragança.
Por ações
do governo Alacid Nunes, o prédio foi inaugurado, recebendo o nome do ilustre
bragantino e ex-prefeito Luiz Paulino
dos Santos Mártyres, um entusiasta da Educação em seu tempo.
Em 07 de
abril de 1969 foi inaugurada o Ginásio, passando a funcionar somente em 18 de
maio de 1970 com a primeira Turma da 1ª série do Curso Ginasial nos termos da
Lei de n.º 4024. A Escola foi mantida pela FEP durante cinco anos e a
partir de janeiro de 1976, pelos efeitos da Portaria de n.º 701/55, foi transferido
o Estabelecimento de Ensino para a Secretaria de Estado de Educação (SEDUC).
Imagem 06: Foto da
inauguração do então Ginásio Luiz Paulino Mártires.
Fonte: Acervo da escola (1969).
Imagem 07: Foto da Turma
Pioneira do Ginásio Luiz Paulino Mártires.
Fonte: Acervo da escola (1970).
A
implantação do Ensino de 1º Grau se deu de acordo com a Lei de n.º 5691/71,
iniciando uma progressiva substituição das séries do Curso Ginasial pelas do 1º
Grau, autorizada a funcionar em caráter definitivo através do Parecer de n.º
154/75 do Conselho Estadual de Educação.
De acordo
com a Resolução de n.º 050, de 11 de abril de 1983, a Escola Estadual
Luiz Paulino Mártires ficou autorizada a funcionar em caráter definitivo na
modalidade de Ensino de 1º grau, da 5ª a 8ª série. Em 1990, foi implantado o
Ensino de 2º Grau de Magistério pela Portaria de n.º 0235/90 e em 1991 o Curso
de Contabilidade, autorizado pela Portaria de n.º 792/92.
Os dois
Cursos passaram a funcionar com a autorização de n.º 395 de 21 de outubro de
1994. Já em 1998 o Curso de Ciências Humanas e em 1999 o Curso de Ensino
Médio em Educação Geral, que foi substituindo gradativamente os cursos
existentes. Em 2002 foi extinto por decreto federal os Cursos de Magistério e
de Contabilidade ficando apenas o Curso de Ensino Médio para todas as escolas.
Como
parte da sociedade bragantina, os Discentes são oriundos de uma população
étnica e economicamente heterogênea, da Zona Urbana e Rural, sendo uma minoria
da classe média e boa parte mais carente, sendo seus Pais ou Responsáveis em
maioria pertencentes da população economicamente ativa em trabalhos informais,
com ganhos mensais de cerca do único salário mínimo ou quase, ou por
trabalhadores liberais mais abastecidos.
Imagem 08: Prédio da Escola Luiz
Paulino Mártires antes da reforma e ampliação.
Fonte: Acervo da Escola (1999).
Imagem 09: Notícia da inauguração
da reforma da Escola Luiz Paulino Mártires.
Fonte: Jornal O Imparcial
(setembro, 1998).
A Escola
possui uma área total de 7.802,80 m², com 3.127,27 m² de área
construída. O prédio é todo em alvenaria mantido pelo Governo do Estado do Pará
sob a administração da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), o qual se
encontra em condições favoráveis para o atendimento da clientela estudantil.
A Escola já
foi contemplada com diversos programas estaduais de melhoria da qualidade da
Educação pública, visando o exercício da cidadania da comunidade escolar e
desenvolve atividades de educação, lazer, cultura, esporte, saúde, meio
ambiente, cidadania digital, direitos humanos e diversidade, com destaque para
os eventos escolares e para seus bons indicadores federais da Educação.
Imagem 10: Livro dos 30 anos da
Escola Luiz Paulino Mártires. LUPAMA: 30 anos de lutas e glórias.
Fonte: Waldo Guimarães (1999).
DIRETORES – GESTORES
Constam como diretores e gestores da Escola Estadual
Luiz Paulino Mártires, desde sua fundação o seguinte:
Diretora:
Prof.ª Maria de Fátima Santos Ramos – a 07.04.1969
a 1971
Diretora: Prof.ª Ana
Sousa de Oliveira – 1971 a 1976
Diretora: Prof.ª Yolete
Maria Garcia de Lima – 1976 a 1990
Diretora: Prof.ª Maria
das Neves Lopes de Sousa Silva – 1990 a 1995
Diretora: Prof.ª Maria
José Corrêa Reis – 1995 a 1998
Diretora: Prof.ª Maria
Angélica Corrêa dos Santos – 02.02.1999 a 18.08.2004
Diretora: Prof.ª Natalina
de Oliveira Brito – 18.08.2004 a 24.10.2006
Diretor:
Prof. Dário Benedito Rodrigues Nonato da Silva – 12.06.2007 a 22.12.2009
Diretora: Prof.ª Valdelice
Ferreira Canindé da Silva – 22.12.2009 a 28.06.2013
Diretora:
Prof.ª Roseane de Nazaré Luz Guimarães – 17.07.2013 aos dias atuais
Imagens de 11 a 20: Diretores
da Escola Luiz Paulino Mártires. Fonte: Acervo da Escola.
Observação: A Prof.ª Clara
Orminda da Silva Matos chegou a ser nomeada Diretora pela SEDUC na
metade da década de 1990, porém alguns problemas de entendimento com a
comunidade escolar, grêmio Estudantil e outras razões a mesma não assumiu a gestão
e declinou da nomeação, tornando-se anos mais tarde Diretora da Escola Estadual
de Ensino Fundamental e Médio Prof. Bolívar Bordallo da Silva.
Imagem 21: Posse do Prof.
Dário Benedito Rodrigues, como Diretor da Escola Luiz Paulino Mártires, no dia
14 de junho de 2009.
Fonte: Acervo pessoal (2009).
BANDA FANFARRA – PATRIMÔNIO DA ESCOLA
A
Banda Fanfarra da Escola Luiz Paulino Mártires
– ou Banda Fanfarra LUPAMA – foi criada em 1981, pelo Prof. Jacques Lafaiete
Braun Sarmento e compõe uma parte significativa do patrimônio cultural da
Escola, única instituição escolar a participar de todos os desfiles na Semana
da Pátria desde que foi fundada em 1969, com o nome Ginásio Estadual Luiz
Paulino Mártires.
Imagem 22: Mascote símbolo da
Banda Fanfarra LUPAMA.
Fonte: Acervo da escola.
Inúmeros
títulos intermunicipais e regionais fazem parte da história dessa agremiação
musical escolar desde então. Diversos alunos, professores, músicos,
instrumentistas e instrutores de Bragança já passaram pela história da banda e
que fazem parte de outras agremiações. O mascote símbolo da Banda Fanfarra LUPAMA é um tubarão.
PATRONO DA ESCOLA
Luiz Paulino dos Santos Mártyres nasceu no dia 25
de agosto de 1883, em Bragança, filho de José Paulino dos Santos Mártyres,
vindo de Ourém/PA no final do século XIX, e de Rosa Martins Mártyres, de
Bragança.
Nesse casamento, tiveram outros 10 filhos. Dona
Rosa faleceu em 1887, quando Luiz Paulino tinha quatro anos. No segundo
matrimônio, com Feliciana Alves Garcia, teve ainda quatro filhos. O pai de Luiz
Paulino também exerceu a função de professor, sendo conhecido por seu espírito
alegre e jovial. Faleceu em Bragança, aos 88 anos de idade, em 25 de outubro de
1930.
Luiz Paulino era muito amigo de outro ilustre
bragantino, o Prof. Bolívar Bordallo da Silva, e juntamente com ele e seu
irmão, o Dr. Armando Bordallo da Silva, fundaram em Belém, no dia 19 de março
de 1933, o Grêmio Bragantino, uma
espécie de associação representativa dos bragantinos na capital do Estado.
Imagem 23: Foto de Luiz
Paulino dos Santos Mártyres, patrono da Escola.
Fonte: Acervo pessoal (2009).
Assumiu a Prefeitura Municipal de Bragança em 05 de
julho de 1935, nomeado pelo Governador do Estado, José Carneiro da Gama
Malcher, exercendo a função até 18 de janeiro de 1936. Organizou o Campo de
Aviação Santos Dumont em terreno doado pelo Cel. Aluízio Ferreira, filho do
ex-Prefeito Nazeazeno Ferreira. Iniciou os trabalhos de calçamento das ruas,
travessas e praças de Bragança.
Foi representante da Cruzada Nacional de Educação
e, em 1941, segundo folheto do acervo da família Bordallo da Silva, organizou
um Festival Cinematográfico no Cine Popular, vendendo ingressos para manter as
Escolas da Cruzada Nacional em Belém, evento patrocinado pelo então Prefeito da
capital Sr. Abelardo Conduru.
Nesse mesmo ano, enviou Carta ao Presidente da
República Getúlio Vargas para fundar em Bragança uma escola voltada aos filhos
de agricultores da região, sendo atendido anos mais tarde, com a criação do
“Colégio José Paulino dos Santos Mártires” no Chumucuí.
Entre as atividades do Grêmio Bragantino, uma
campanha chama a atenção pela relevância ambiental: uma campanha em defesa do
meio ambiente, com a distribuição de panfletos educativos sobre a preservação
das áreas de manguezal em Bragança.
Casou-se com Otília Barreto Ferreira Mártires, com
quem teve apenas um filho, o Sr. Luiz Trajano Ferreira dos Santos Mártires, que
foi morar nos Estados Unidos e lá faleceu em 2001, segundo alguns relatos.
Envolveu-se no processo judicial entre a então
Prelazia do Guamá (hoje Diocese de Bragança) e a extinta Irmandade do Glorioso
São Benedito, onde contestava o Bispo D. Eliseu Maria Coroli, protestando
contra o Vigário Pe. Expedito Maria Machado, em reuniões entre 1953 e 1955. Por
causa disso, deixou Bragança e foi nomeado Cônsul do Paraguai na cidade de
Manaus, capital do Amazonas.
Luiz Paulino Mártires é lembrado pelos seus
familiares como homem de grande humor e exímio contador de anedotas. Morava com
os irmãos Santinha, Leonardo, Firmo e suas sobrinhas Alice, Ângela e Iáiá
(filhas de sua irmã Clemência), no prédio onde funcionava a sua escola, o
“Colégio Pará-Amazonas”, na Avenida 16 de novembro, em Belém, onde faleceu em
1964.
Imagem 24: Detalhe do título
de eleitor de Luiz Paulino dos Santos Mártyres.
Fonte: Acervo pessoal (2009).
Com um grupo de
amigos, entre eles seu irmão e historiador Bolívar Bordallo da Silva e Luiz
Paulino dos Santos Mártires, que viria a se tornar prefeito em Bragança, fundam
o Grêmio Estudantino. Nas diversas
atividades que realizaram, uma delas se refere à carta enviada pelo grêmio ao
Presidente da República solicitando a implantação de uma escola para filhos de
agricultores, o que foi atendido anos mais tarde.
A atuação desse grupo ao qual
Armando Bordallo fazia parte rendeu-lhes, inclusive a presidência da Campanha
Nacional de Educação em Belém, exercida pelo companheiro Luiz Paulino Mártires.
Em seus trabalhos, um especial
chama atenção pela atualidade: uma campanha em defesa do meio ambiente, com a
distribuição de panfletos educativos sobre a preservação e conservação das
áreas de manguezal em Bragança. Como fundador da Comissão Paraense de Folclore,
em 1949, já era possuidor de um vasto conhecimento na área, posto que suas
pesquisas foram concretizadas em Bragança, pela riqueza do que podia ser
registrado para a posteridade, uma preocupação constante em seus escritos.
A HISTÓRIA CONTINUA
E essa história continua, na vida e no trabalho de
inúmeros gestores, coordenadores, professores, alunos e pais de alunos, que
honram com muito amor e pertencimento toda a contribuição dada à Educação
bragantina por este nobre educandário, que celebra hoje seu Jubileu de Ouro.
Imagem 25: Quadro painel em homenagem
ao patrono da Escola e a Luiz Paulino Mártires.
Fonte: Acervo pessoal (2008).
Imagem 26: Notícia da
comemoração dos 40 anos da Escola Luiz Paulino Mártires.
Fonte: Jornal Tribuna do
Caeté (maio, 2009).
Imagens 27, 28 e 29: Entrega
de acervo fotográfico da Escola Luiz Paulino Mártires.
Fonte: Acervo da Escola (2018).
Imagem 30: Logotipo de comemoração
dos 50 anos da Escola Luiz Paulino Mártires.
Fonte: Acervo da Escola (2018).
Imagens 31, 32 e 33: Ex-Diretores
e atuais Diretores em recente atividade sobre a história da Escola Luiz Paulino
Mártires, em 21 de fevereiro de 2019.
Fonte: Acervo da Escola (2019).
Imagem 34 e 35: Convite
e programações dos 50 anos da Escola Luiz Paulino Mártires.
Fonte: Acervo
da Escola (2019).
Imagem 36: Escola Luiz
Paulino Mártires atualmente.
Fonte: Google
(2018).
* Dário Benedito Rodrigues é bragantino, Ex-Professor
e Ex-Diretor da Escola Luiz Paulino Mártires. É Historiador, pesquisador e professor
da Faculdade de História na Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus de Bragança.
** Observação importante: Qualquer
publicação desse material sem a prévia consulta ao autor não está autorizada e
se constitui em crime sujeito às penalidades da legislação brasileira. São dados os direitos sobre esta publicação à gestão da Escola Estadual Luiz Paulino Mártires.
Amei
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