sábado, 31 de dezembro de 2022
Minha imagem de 2022 - o Doutorado
domingo, 18 de dezembro de 2022
Programação da 224ª Festividade do Glorioso São Benedito de Bragança, 2022
224ª Festividade do Glorioso São Benedito de Bragança
Bragança (PA), de 18 a 26
de dezembro de 2022.
“Ó Glorioso São Benedito, que a teu exemplo, saibamos amar a
Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”
PROGRAMAÇÃO
18 de dezembro de 2022 (Domingo) – Abertura da Festividade
de São Benedito 2022
04h30min – Concentração no Teatro Museu da
Marujada, com marujas e marujos vestidos com traje em azul e branco, para
conduzir e hastear o mastro no largo de São Benedito.
05h – Alvorada festiva de abertura, com dança da
Marujada no entorno da Igreja de São Benedito. Logo após, será servido um café
da manhã para marujas e marujos, ofertado pelo devoto Antônio José de
Vasconcelos Pereira e família.
06h30min – Santa Missa na Catedral.
08h30min – Santa Missa na Catedral.
18h30min – Terço e novena a São Benedito (1º dia). Responsabilidade:
Comunidades São Pedro, São Geraldo, Shalom e Gota da Misericórdia.
19h – Santa Missa na Catedral.
19h30min – Santa Missa de Abertura da Festividade.
Celebrante: Pe. Raimundo Elias de Souza. Equipe Litúrgica: Comunidade São Pedro
e Divina Ruah.
20h30min – Após a missa, ensaio para marujos e
marujas, no Barracão da Marujada (Largo de São Benedito), com roupa estampada.
19 de dezembro de 2022 (Segunda-feira) – 2º dia da
Festividade de São Benedito 2022
18h30min – Terço e novena a São Benedito (2º dia).
Responsabilidade: Comunidades São José, Santa Teresinha, Ministros da Sagrada
Comunhão, Colo de Mãe e Coroinhas.
19h30min – Santa Missa. Celebrante: Pe. José
Calazans Corrêa. Equipe Litúrgica: Paróquia do Sagrado Coração de Jesus.
21h – Programação cultural, sob a responsabilidade
da Secretaria Municipal de Cultura, Desportos e Turismo, com Banda Arcanjos (RCC),
Tribo de Mani e Amigos do Forró.
20 de dezembro de 2022 (Terça-feira) – 3º dia da
Festividade de São Benedito 2022
18h30min – Terço e novena a São Benedito (3º dia).
Responsabilidade: Comunidades Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora
Auxiliadora, GEV, Apostolado da Oração e Focolares.
19h30min – Santa Missa. Celebrante: Pe. Gerenaldo
Messias. Equipe Litúrgica: Paróquia São João Batista.
20h30min – Após a missa, ensaio para marujos e
marujas, no Barracão da Marujada (Largo de São Benedito), com roupa estampada.
21 de dezembro de 2022 (Quarta-feira) – 4º dia da
Festividade de São Benedito 2022
18h30min – Terço e novena a São Benedito (4º dia).
Responsabilidade: Terço das Famílias, Quadra A, B e C, Guarda de Nossa Senhora
do Rosário, Guardas de Nazaré e Equipe de Promoção.
19h30min – Santa Missa. Celebrante: Pe. José
Ricardo Araújo. Equipe Litúrgica: Saltério de Maria.
21h – Programação cultural, sob a responsabilidade
da Secretaria Municipal de Cultura, Desportos e Turismo, com Conca Saavedra, Mestre
Lázaro e Mani de Urutá e Allex Ribeiro.
22 de dezembro de 2022 (Quinta-feira) – 5º dia da
Festividade de São Benedito 2022
18h30min – Terço e novena a São Benedito (5º dia).
Responsabilidade: Comunidades Santa Rita de Cássia, Santo Antônio, ECC,
Pastoral Familiar e Pastoral Catequética.
19h30min – Santa Missa. Celebrante: Pe. Luiz
Marconi dos Santos. Equipe Litúrgica: Paróquia Nossa Senhora Mãe do Perpétuo
Socorro.
20h30min – Após a missa, ensaio para marujos e
marujas, no Barracão da Marujada (Largo de São Benedito), com roupa estampada.
23 de dezembro de 2022 (Sexta-feira) – 6º dia da
Festividade de São Benedito 2022
16h – Saída da Pedalada de São Benedito, do Mirante
de São Benedito no Camutá.
18h - Chegada
da Pedalada de São Benedito, com bênção aos participantes.
18h30min – Terço e novena a São Benedito (6º dia).
Responsabilidade: Beneditinas, Coral Nossa Senhora do Rosário, RCC, Cursilho e
Equipe Missa das Crianças.
19h30min – Santa Missa. Celebrante: Pe. Pablo
Misley. Equipe Litúrgica: Renovação Carismática Católica.
21h – Programação cultural, sob a responsabilidade
da Secretaria Municipal de Cultura, Desportos e Turismo, com Festival Psica, Arraial
do Pavulagem, Elô, MC Super Shock e Jeff Moraes.
24 de dezembro de 2022 (Sábado) – Véspera do Natal
18h – Terço e novena a São Benedito (7º dia).
Responsabilidade: Diretoria da Festividade.
18h30min – Ladainha cantada pelas Comissões de
Esmolações de São Benedito.
20h – Santa Missa do Natal do Senhor, em frente ao
Palácio Episcopal. Celebrante: Dom Raimundo Possidônio Carrera da Mata. Equipe
Litúrgica: Coral Nossa Senhora do Rosário.
20h30min – Ensaio geral para marujos e marujas, no
Barracão da Marujada (Largo de São Benedito), com roupa estampada.
25 de dezembro de 2022 (Domingo) – Natal de Jesus
06h – Café da manhã na casa da Capitoa, Maria de
Jesus Rosário Silveira (Dona Bia).
07h30min – Concentração de marujas e marujos no
Teatro Museu da Marujada.
08h – Ladainha na Igreja de São Benedito, com as
Comitivas de Esmolações de São Benedito. A Marujada se veste com traje em azul
e branco, em homenagem ao Menino Jesus. Durante o dia, apresentação da Marujada.
12h – Almoço oferecido pela Juíza da Festividade,
Maria Eduarda Ribeiro Silva Sousa, no Teatro Museu da Marujada. Após o almoço, apresentação
da Marujada.
15h – Cavalhada no Parque dos Cavaleiros, na área
do Campo de Aviação Santos Dumont.
18h30min – Terço e novena a São Benedito (8º dia).
Responsabilidade: Beneditinas.
19h30min – Santa Missa. Celebrante: Pe. Raimundo
Elias de Souza. Equipe Litúrgica: Equipe Missa das Crianças.
Após a missa, dança da Marujada no Teatro Museu da
Marujada.
23h – Programação cultural, sob a responsabilidade
da Secretaria Municipal de Cultura, Desportos e Turismo, com Toni Soares e Luê.
26 de dezembro de 2022 (Segunda-feira) – Dia de São
Benedito em Bragança
06h – Café da Manhã na casa da Capitoa, Maria de
Jesus Rosário Silveira (Dona Bia). A Marujada se veste com traje em vermelho e
branco, em homenagem a São Benedito.
07h – Terço e novena a São Benedito (9º dia).
Responsabilidade: Equipe de Liturgia da Festividade.
07h30min – Santa Missa Solene da Festividade do
Glorioso São Benedito, no Largo de São Benedito. Equipe Litúrgica: Coral Divina
Ruah.
Após a missa, dança da Marujada no Teatro Museu da
Marujada.
10h – Leilão da Festividade, no Salão Beneditino.
12h – Almoço oferecido pelo Juiz da Festividade, Antônio
Carlos Pereira Formigosa, na Podium Club. Após o almoço, marujas e marujos
retornam ao Teatro Museu da Marujada.
15h30min – Louvação a São Benedito, na Igreja de
São Benedito, com as Comissões de Esmolações.
16h – Procissão solene com a Imagem do Glorioso São
Benedito do Andor, percorrendo o seguinte itinerário: Largo de São Benedito,
Avenida Visconde do Rio Branco, Travessa Senador José Pinheiro, Avenida
Visconde de Sousa Franco, Praça da República, Alameda Leandro Ribeiro, Travessa
Coronel Antônio Pedro, Praça da Bandeira, Avenida Nazeazeno Ferreira, Travessa
Dom Pedro I e Rua Pinheiro Júnior retornando ao Largo de São Benedito.
Na chegada da procissão, haverá Santa Missa.
Responsabilidade: Equipe de Liturgia da Festividade.
Após a missa, dança da Marujada no Teatro Museu da Marujada.
23h – Encerramento da Festividade, com dança da
Marujada no entorno da Igreja de São Benedito, seguida de benção.
Em seguida, programação cultural, sob a
responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura, Desportos e Turismo, com Fafá
de Belém.
31 de dezembro de 2022 (Sábado) – Apresentação da Marujada
18h às 22h – Dança da Marujada, no Teatro Museu da
Marujada, com marujas e marujos com traje em azul e branco.
1º de janeiro de 2023 (Domingo) – Dia da Paz e Solenidade
de Maria, Mãe de Deus
08h – Santa Missa Solene em honra a Maria, Mãe de
Deus, na Igreja de São Benedito. Ao final da celebração, serão repassados os bastões
aos novos Juízes de 2023. Marujas e marujos com traje em vermelho e branco.
09h – Café da manhã para marujas e marujos, ofertado
pelo Juízes da Festividade 2023, no Teatro Museu da Marujada.
Durante todo o dia, dança da Marujada no Teatro
Museu da Marujada.
23h – Despedida festiva com
dança da Marujada, no entorno da Igreja de São Benedito.
Plataformas digitais:
Youtube: Catedral Nossa Senhora do Rosário – Bragança Pará
Facebook: www.facebook.com/igrejasaobeneditobragancapa
segunda-feira, 31 de outubro de 2022
Discurso de Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente eleito do Brasil, 30.10.2022
Meus
amigos e minhas amigas.
Chegamos
ao final de uma das mais importantes eleições da nossa história. Uma eleição
que colocou frente a frente dois projetos opostos de país, e que hoje tem um
único e grande vencedor: o povo brasileiro.
Esta não é uma vitória minha, nem do PT, nem dos partidos que me apoiaram nessa campanha. É a vitória de um imenso movimento democrático que se formou, acima dos partidos políticos, dos interesses pessoais e das ideologias, para que a democracia saísse vencedora. Neste 30 de outubro histórico, a maioria do povo brasileiro deixou bem claro que deseja mais – e não menos democracia.
Deseja mais – e não menos inclusão social e oportunidades para todos. Deseja mais – e não menos respeito e entendimento entre os brasileiros. Em suma, deseja mais – e não menos liberdade, igualdade e fraternidade em nosso país. O povo brasileiro mostrou hoje que deseja mais do que exercer o direito sagrado de escolher quem vai governar a sua vida. Ele quer participar ativamente das decisões do governo.
O povo brasileiro mostrou hoje que deseja mais do que o direito de apenas protestar que está com fome, que não há emprego, que o seu salário é insuficiente para viver com dignidade, que não tem acesso a saúde e educação, que lhe falta um teto para viver e criar seus filhos em segurança, que não há nenhuma perspectiva de futuro.
O povo brasileiro quer viver bem, comer bem, morar bem. Quer um bom emprego, um salário reajustado sempre acima da inflação, quer ter saúde e educação públicas de qualidade. Quer liberdade religiosa. Quer livros em vez de armas. Quer ir ao teatro, ver cinema, ter acesso a todos os bens culturais, porque a cultura alimenta nossa alma. O povo brasileiro quer ter de volta a esperança. É assim que eu entendo a democracia. Não apenas como uma palavra bonita inscrita na Lei, mas como algo palpável, que sentimos na pele, e que podemos construir no dia-dia.
Foi essa democracia, no sentido mais amplo do termo, que o povo brasileiro escolheu hoje nas urnas. Foi com essa democracia – real, concreta – que nós assumimos o compromisso ao longo de toda a nossa campanha. E é essa democracia que nós vamos buscar construir a cada dia do nosso governo. Com crescimento econômico repartido entre toda a população, porque é assim que a economia deve funcionar – como instrumento para melhorar a vida de todos, e não para perpetuar desigualdades.
A roda da economia vai voltar a girar, com geração de empregos, valorização dos salários e renegociação das dívidas das famílias que perderam seu poder de compra. A roda da economia vai voltar a girar com os pobres fazendo parte do orçamento. Com apoio aos pequenos e médios produtores rurais, responsáveis por 70% dos alimentos que chegam às nossas mesas. Com todos os incentivos possíveis aos micros e pequenos empreendedores, para que eles possam colocar seu extraordinário potencial criativo a serviço do desenvolvimento do país. É preciso ir além. Fortalecer as políticas de combate à violência contra as mulheres, e garantir que elas ganhem os mesmos salários que os homens no exercício de igual função.
Enfrentar sem tréguas o racismo, o preconceito e a discriminação, para que brancos, negros e indígenas tenham os mesmos direitos e oportunidades. Só assim seremos capazes de construir um país de todos. Um Brasil igualitário, cuja prioridade sejam as pessoas que mais precisam. Um Brasil com paz, democracia e oportunidades.
Minhas amigas e meus amigos.
A partir de 1º de janeiro de 2023 vou governar para 215 milhões de brasileiros, e não apenas para aqueles que votaram em mim. Não existem dois Brasis. Somo um único país, um único povo, uma grande nação. Não interessa a ninguém viver numa família onde reina a discórdia. É hora de reunir de novo as famílias, refazer os laços de amizade rompidos pela propagação criminosa do ódio.
A ninguém interessa viver num país dividido, em permanente estado de guerra. Este país precisa de paz e de união. Esse povo não quer mais brigar. Esse povo está cansado de enxergar no outro um inimigo a ser temido ou destruído. É hora de baixar as armas, que jamais deveriam ter sido empunhadas. Armas matam. E nós escolhemos a vida.
O desafio é imenso. É preciso reconstruir este país em todas as suas dimensões. Na política, na economia, na gestão pública, na harmonia institucional, nas relações internacionais e, sobretudo, no cuidado com os mais necessitados. É preciso reconstruir a própria alma deste país. Recuperar a generosidade, a solidariedade, o respeito às diferenças e o amor ao próximo.
Trazer de volta a alegria de sermos brasileiros, e o orgulho que sempre tivemos do verde-amarelo e da bandeira do nosso país. Esse verde-amarelo e essa bandeira que não pertencem a ninguém, a não ser ao povo brasileiro.
Nosso compromisso mais urgente é acabar outra vez com a fome. Não podemos aceitar como normal que milhões de homens, mulheres e crianças neste país não tenham o que comer, ou que consumam menos calorias e proteínas do que o necessário. Se somos o terceiro maior produtor mundial de alimentos e o primeiro de proteína animal, se temos tecnologia e uma imensidão de terras agricultáveis, se somos capazes de exportar para o mundo inteiro, temos o dever de garantir que todo brasileiro possa tomar café da manhã, almoçar e jantar todos os dias.
Este será, novamente, o compromisso número 1 do nosso governo. Não podemos aceitar como normal que famílias inteiras sejam obrigadas a dormir nas ruas, expostas ao frio, à chuva e à violência. Por isso, vamos retomar o Minha Casa Minha Vida, com prioridade para as famílias de baixa renda, e trazer de volta os programas de inclusão que tiraram 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza. O Brasil não pode mais conviver com esse imenso fosso sem fundo, esse muro de concreto e desigualdade que separa o Brasil em partes desiguais que não se reconhecem. Este país precisa se reconhecer. Precisa se reencontrar consigo mesmo. Para além de combater a extrema pobreza e a fome, vamos restabelecer o diálogo neste país.
É preciso retomar o diálogo com o Legislativo e Judiciário. Sem tentativas de exorbitar, intervir, controlar, cooptar, mas buscando reconstruir a convivência harmoniosa e republicana entre os três poderes. A normalidade democrática está consagrada na Constituição. É ela que estabelece os direitos e obrigações de cada poder, de cada instituição, das Forças Armadas e de cada um de nós.
A Constituição rege a nossa existência coletiva, e ninguém, absolutamente ninguém, está acima dela, ninguém tem o direito de ignorá-la ou de afrontá-la. Também é mais do que urgente retomar o diálogo entre o povo e o governo. Por isso vamos trazer de volta as conferências nacionais. Para que os interessados elejam suas prioridades, e apresentem ao governo sugestões de políticas públicas para cada área: educação, saúde, segurança, direitos da mulher, igualdade racial, juventude, habitação e tantas outras.
Vamos retomar o diálogo com os governadores e os prefeitos, para definirmos juntos as obras prioritárias para cada população. Não interessa o partido ao qual pertençam o governador e o prefeito. Nosso compromisso será sempre com melhoria de vida da população de cada estado, de cada município deste país.
Vamos também reestabelecer o diálogo entre governo, empresários, trabalhadores e sociedade civil organizada, com a volta do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Ou seja, as grandes decisões políticas que impactem as vidas de 215 milhões de brasileiros não serão tomadas em sigilo, na calada da noite, mas após um amplo diálogo com a sociedade. Acredito que os principais problemas do Brasil, do mundo, do ser humano, possam ser resolvidos com diálogo, e não com força bruta. Que ninguém duvide da força da palavra, quando se trata de buscar o entendimento e o bem comum.
Meus amigos e minhas amigas.
Nas minhas viagens internacionais, e nos contatos que tenho mantido com líderes de diversos países, o que mais escuto é que o mundo sente saudade do Brasil. Saudade daquele Brasil soberano, que falava de igual para igual com os países mais ricos e poderosos. E que ao mesmo tempo contribuía para o desenvolvimento dos países mais pobres.
O Brasil que apoiou o desenvolvimento dos países africanos, por meio de cooperação, investimento e transferência de tecnologia. Que trabalhou pela integração da América do Sul, da América Latina e do Caribe, que fortaleceu o Mercosul, e ajudou a criar o G-20, a UnaSul, a Celac e os BRICS. Hoje nós estamos dizendo ao mundo que o Brasil está de volta. Que o Brasil é grande demais para ser relegado a esse triste papel de pária do mundo.
Vamos reconquistar a credibilidade, a previsibilidade e a estabilidade do país, para que os investidores – nacionais e estrangeiros – retomem a confiança no Brasil. Para que deixem de enxergar nosso país como fonte de lucro imediato e predatório, e passem a ser nossos parceiros na retomada do crescimento econômico com inclusão social e sustentabilidade ambiental.
Queremos um comércio internacional mais justo. Retomar nossas parcerias com os Estados Unidos e a União Europeia em novas bases. Não nos interessam acordos comerciais que condenem nosso país ao eterno papel de exportador de commodities e matéria-prima. Vamos re-industrializar o Brasil, investir na economia verde e digital, apoiar a criatividade dos nossos empresários e empreendedores. Queremos exportar também conhecimento.
Vamos lutar novamente por uma nova governança global, com a inclusão de mais países no Conselho de Segurança da ONU e com o fim do direito a veto, que prejudica o equilíbrio entre as nações. Estamos prontos para nos engajar outra vez no combate à fome e à desigualdade no mundo, e nos esforços para a promoção da paz entre os povos.
O Brasil está pronto para retomar o seu protagonismo na luta contra a crise climática, protegendo todos os nossos biomas, sobretudo a Floresta Amazônica. Em nosso governo, fomos capazes de reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia, diminuindo de forma considerável a emissão de gases que provocam o aquecimento global.
Agora, vamos lutar pelo desmatamento zero da Amazônia. O Brasil e o planeta precisam de uma Amazônia viva. Uma árvore em pé vale mais do que toneladas de madeira extraídas ilegalmente por aqueles que pensam apenas no lucro fácil, às custas da deterioração da vida na Terra. Um rio de águas límpidas vale muito mais do que todo o ouro extraído às custas do mercúrio que mata a fauna e coloca em risco a vida humana. Quando uma criança indígena morre assassinada pela ganância dos predadores do meio ambiente, uma parte da humanidade morre junto com ela.
Por isso, vamos retomar o monitoramento e a vigilância da Amazônia, e combater toda e qualquer atividade ilegal – seja garimpo, mineração, extração de madeira ou ocupação agropecuária indevida. Ao mesmo tempo, vamos promover o desenvolvimento sustentável das comunidades que vivem na região amazônica. Vamos provar mais uma vez que é possível gerar riqueza sem destruir o meio ambiente. Estamos abertos à cooperação internacional para preservar a Amazônia, seja em forma de investimento ou pesquisa científica. Mas sempre sob a liderança do Brasil, sem jamais renunciarmos à nossa soberania.
Temos compromisso com os povos indígenas, com os demais povos da floresta e com a biodiversidade. Queremos a pacificação ambiental. Não nos interessa uma guerra pelo meio ambiente, mas estamos prontos para defendê-lo de qualquer ameaça.
Meus amigos e minhas amigas.
O novo Brasil que iremos construir a partir de 1º de janeiro não interessa apenas ao povo brasileiro, mas a todas as pessoas que trabalham pela paz, a solidariedade e a fraternidade, em qualquer parte do mundo. Na última quarta-feira, o Papa Francisco enviou uma importante mensagem ao Brasil, orando para que o povo brasileiro fique livre do ódio, da intolerância e da violência. Quero dizer que desejamos o mesmo, e vamos trabalhar sem descanso por um Brasil onde o amor prevaleça sobre o ódio, a verdade vença a mentira, e a esperança seja maior que o medo.
Todos os dias da minha vida eu me lembro do maior ensinamento de Jesus Cristo, que é o amor ao próximo. Por isso, acredito que a mais importante virtude de um bom governante será sempre o amor – pelo seu país e pelo seu povo. No que depender de nós, não faltará amor neste país. Vamos cuidar com muito carinho do Brasil e do povo brasileiro. Viveremos um novo tempo. De paz, de amor e de esperança. Um tempo em que o povo brasileiro tenha de novo o direito de sonhar. E as oportunidades para realizar aquilo que sonha.
Para isso, convido a cada brasileiro e cada brasileira, independentemente em que candidato votou nessa eleição. Mais do que nunca, vamos juntos pelo Brasil, olhando mais para aquilo que nos une, do que para nossas diferenças.
Sei a magnitude da missão que a história me reservou, e sei que não poderei cumpri-la sozinho. Vou precisar de todos – partidos políticos, trabalhadores, empresários, parlamentares, govenadores, prefeitos, gente de todas as religiões. Brasileiros e brasileiras que sonham com um Brasil mais desenvolvido, mais justo e mais fraterno.
Volto a dizer aquilo que disse durante toda a campanha. Aquilo que nunca foi uma simples promessa de candidato, mas sim uma profissão de fé, um compromisso de vida: o Brasil tem jeito. Todos juntos seremos capazes de consertar este país, e construir um Brasil do tamanho dos nossos sonhos – com oportunidades para transformá-los em realidade.
Mais uma vez, renovo minha eterna gratidão ao povo brasileiro. Um grande abraço, e que Deus abençoe nossa jornada.
Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente eleito do Brasil. São Paulo (SP), em 30.10.2022.
quinta-feira, 8 de setembro de 2022
João Alves da Mota (in memoriam) 100 anos
Hoje se recorda o centenário de nascimento de João Alves
da Mota, uma grande personalidade da história recente, que marcou a política e
sociedade de Bragança no século XX, como político muito popular e como um sábio
que deixou sua marca na memória da cidade até os dias de hoje. Tive o
privilégio de conviver com ele em muitos momentos de minha adolescência, amigo
que sou de seu neto João Mário. Ele manteve com meu avô Manoel Paes Rodrigues
(1916-1998) uma grande amizade, inclusive por conta da convivência de Dona
Sinhá com minha avó Joana, amigas de infância e da mesma idade.
João Mota, como era conhecido, nasceu em 08 de
setembro de 1922, em Emboraí Grande, zona rural de Bragança, filho do cearense
Raimundo Alves da Mota e da rio-grandense do Norte Maria Fernandes da Mota. Sua
família teve ainda sete irmãos, sendo quatro homens e três mulheres. Em 1924,
sua família precisou residir em Fortaleza (CE), onde o seu pai trabalhou em
comércio varejista em frente à praia litorânea de Iracema. A família retornou depois
a Bragança, residindo na localidade interiorana do Maranhãozinho, em seguida mudando-se
para a sede do município.
Em 11 de setembro de 1948 casou-se com Raimunda Maria
da Mota, conhecida como Dona Sinhá Mota, tendo com ela cinco filhos, sendo
Nonato, Elizabeth, José Antônio, João Nazareno Mota e Paulo Jorge. João Mota foi
também atleta do futebol de campo e trabalhou como comerciante. Criou outros três filhos, sendo Sérgio Murilo, Socorro Lisboa e Celso Monteiro.
Entrou para a política em 1945, por contatos com
líderes como Magalhães Barata, Joaquim Lobão da Silveira, com quem manteve convívio. João Mota manteve na política o olhar e o interesse voltado à
coletividade e aos pobres, nunca interesses pessoais. Seus correligionários do
interior retribuíam seu trabalho com voto nas eleições que concorreu. A eles
providenciou muitas vezes apoio e orientação jurídica, colaborando com as suas
instituições, sindicatos e/ou associações.
Foi por duas vezes vereador, sempre solicitando providências
voltadas à zona rural. Nas gestões de Jorge Daniel de Sousa Ramos e Antônio da
Silva Pereira assumiu a função de Vice-Prefeito de Bragança, assumindo a função
de Prefeito Municipal por três vezes. Seus mandatos foram de 06.02.1965 a
06.03.1965, de 01.02.1983 a 31.12.1988 e de 01.01.1993 a 31.12.1996.
No momento da retirada de Jorge Ramos do Poder Executivo
Municipal, em 1965, pela pressão política da ditadura civil-militar e por
conta de problemas da Prefeitura com prestação de contas de convênios com a
extinta Superintendência de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA, depois SUDAM),
ao assumir o cargo escolheu não continuar como gestor e voltou a sua função
de vereador. Houve uma eleição indireta apoiada pelos militares, na qual foi
eleito José Maria Machado Cardoso, sem a participação de João Mota como
candidato. A atuação política de Mota foi sempre muito aberta aos anseios da
população, que se identificou bastante com seu modo simples de viver.
Destaca-se, entre tantas de suas obras, a interiorização
da Educação no território de Bragança, construindo escolas nas comunidades
afastadas do centro urbano da cidade e proporcionando dando oportunidades de instrução
escolar para os habitantes do interior. Talvez a sua obra mais eloquente seja a
construção com recursos próprios da Prefeitura de Bragança, da Escola Municipal
Dom Eliseu Maria Coroli, que foi doada completamente à Universidade Federal do
Pará, na gestão do Reitor Prof. Dr. José de Seixas Lourenço, que constituiu o
Núcleo Universitário de Bragança (hoje Campus)
em 1987, o que completou 35 anos no último dia 04 de agosto, fruto das
intenções do antigo Programa de Interiorização.
Outras obras são a construção das escolas municipais Prof.ª
Júlia Quadros, Jorge Ramos e Theodomira Lima, a construção do Cemitério Público
Campo da Saudade, da Praça da Bíblia, a iluminação pública das avenidas Barão
do Rio Branco e Nazeazeno Ferreira, também completamente construída em cimento,
a construção de ponte sobre o furo do Taici na Rodovia Bragança-Ajuruteua, a
construção da Escola Estadual Mário Queiroz do Rosário em convênio com o Governo
do Estado.
Fez a abertura das estradas Emboraí Grande, onde João Mota
nasceu, em direção ao Cacoal do Peritoró e de lá para 9ª Travessa do Montenegro,
rodovia Dom Eliseu. Foi um dos responsáveis pela organização da Secretaria
Municipal de Agricultura e da então Ação Social, hoje Secretaria Municipal de
Trabalho e Promoção Social. Nesse trabalho, adquiriu quatro residências que
passaram a funcionar como as antigas creches-casulo, programa pioneiro do tipo
em Bragança.
Em sua gestão foi municipalizada as diversas ações da
Secretaria Municipal de Saúde, com a celebração de convênios com o Sistema Único
de Saúde (SUS) e Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA), com atenção aos
deficientes físicos e ação dos agentes comunitários de Saúde. Já como Deputado
Estadual, solicitou a construção do Terminal Rodoviário do município de Capanema.
Manteve um relacionamento próximo com políticos como o
hoje Senador Jader Fontenele Barbalho, que o indicou como candidato oficial ao
Palacete Augusto Corrêa em 1992, contrariando possíveis candidatos locais que
tinham a pretensão de obter o apoio do então Governador Jader Barbalho.
Como um político simples e que tratava a política como
um trabalho de interesse coletivo também foi vítima de denúncias que solicitaram
o seu afastamento do cargo de Prefeito Municipal. Muitos bragantinos recordam até
hoje da manifestação feita no Coreto Pavilhão Senador Antônio Lemos, com nomes
da política local e ex-assessores, contra João Mota, que assistiu a tudo de sua
casa, na época na esquina esquerda ao lado do prédio da prefeitura. Alguns vereadores
também participaram do ato, que contou com a presença de quase cem pessoas,
incluindo alguns de seus assessores que o traíram politicamente.
João Mota teve uma atitude republicana com seus antecessores
e sucessores. Ele participou de todas das transferências de cargo, ao assumir
ou deixar o poder, como no dia em que passou o cargo a José Joaquim Diogo, na
Praça Marechal Deodoro (hoje Antônio Pereira) e ao final de sua participação foi
ofensivamente vaiado por apoiadores do prefeito que tomava posse no cargo.
Foi patrono e padrinho de diversas solenidades de formatura
em nível médio, profissionalizante e superior de escolas bragantinas e da UFPA no
decorrer de sua vida, sempre com um discurso que valorizava a Educação, um de
seus legados para a cidade de Bragança.
Seu processo de adoecimento foi assistido pelos
bragantinos e por seus correligionários políticos com muito carinho e atenção,
sempre tendo na pessoa de João Mota um amigo da população. Ele manteve, até
perto de ficar acamado, uma rotina de andar livremente pelo centro da cidade, de
ir e vir à Feira Livre, sem o auxílio de seguranças e com seus cumprimentos singulares
e inusitados a todos os seus amigos.
Um detalhe interessante neste tempo. João Mota foi
quem primeiro fez uma manifestação pública do Poder Público (Executivo
Municipal) acerca da Festividade do Glorioso São Benedito e a Marujada de
Bragança, iniciando as celebrações festivas de 190 anos em 1988. Muitos ainda
recordam do cartaz que mandou confeccionar com a foto dos azulejos do painel da
agência do Banco do Brasil para a comemoração daquela 190ª festa.
João Alves da Mota faleceu em 06 de março de 2001 e
deixou uma grande saudade em todos os seus familiares. Escreveu seu nome na
história de Bragança, por frases e “causos” que vivenciou e até mesmo pelo que nunca
falou, mas que fazem parte da memória dos bragantinos. João Mota em seu
centenário vive na memória e na história de Bragança, de um jeito simples e
humilde de levar a vida, seu cumprimento alegre e com sua coalhada matinal e
sua Pepsi-Cola na hora do almoço. Que bom estar vivendo no mesmo tempo em que
ele viveu.
Uma prece por sua memória com muitas saudades, seu
João!
Prof. Dário Benedito Rodrigues, historiador
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quarta-feira, 31 de agosto de 2022
LEO Clube de Bragança (PA): 25 anos (1997-2022)
O LEO Clube de Bragança já havia sido organizado na cidade
em duas versões anteriores, sob a coordenação do Lions Clube de Bragança, mas se
extinguiram com pouco tempo. Muitos dos associados daquela época se tornaram pessoas
conhecidas e líderes nos trabalhos que exercem até hoje, dentre tantos que já
faleceram.
Em
1997, um grupo de 11 jovens convidados por Jorge Furtado Figueiró e Gláucia
Nazaré Lima da Silva se reuniu no dia 09 de fevereiro, às 09 horas da manhã, na
Casa do Leão, com o objetivo de fundar mais uma vez o LEO Clube em Bragança. O
grupo cresceu e aos poucos foi se consolidando, amadurecendo propósitos e
começando a organizar pequenas ações, atuando junto ao Lions e tendo o apoio do
LEO Clube de Capitão Poço (PA) através da formação recebido e o trabalho do então
CLEO Antônio Edson Xavier Ângelo, que era associado e presidente daquele clube.
O pedido de certificação do LEO Clube de Bragança foi
enviado via fax no dia 11 de agosto, da residência do CL Constâncio Figueiró,
às 16 horas e foi aceito. O Certificado de Organização foi emitido no dia
posterior pela Associação Internacional de Lions Clubes junto com as pastas e
pins (broches) de lapela dos fundadores. A data de 12 de agosto de 1997 é
considerada como a data oficial de criação do LEO Clube de Bragança.
Porém, a solenidade de fundação ocorreu somente em 30 de
agosto de 1997 quando o CL Manuel Leite Carneiro, à época Governador do então
Distrito L-26, visitou oficialmente o Lions Clube de Bragança. Dezenas de
associados Leão, autoridades e convidados de Bragança e de outras cidades e
Lions Clubes prestigiaram aquela solenidade e comemoraram a fundação desse clube.
Os Associados fundadores do LEO Clube de Bragança foram:
Alcides Rufino de Oliveira Neto
Alessandro da Luz Alfonso
Aline Silva Fontinele
Dário Benedito Rodrigues Nonato da Silva
Denner William do Socorro de Macêdo Ribeiro
Eraclides Antônio Cordeiro da Silva
Flávio Furtado Figueiró
Gláucia Nazaré Lima da Silva
Jorge Furtado Figueiró
Kátia Cirley Mendes dos Santos
Kelly Cynthia Mendes dos Santos
Kennya Fernanda Teixeira da Silva
Kleyton Davy Mendes dos Santos
Marcus Fabrício Bezerra Lopes
Mariano Rocha de Oliveira Neto
Rosiane Mabilias da Costa Massias
Ruth Helena Couto Câmara
Silvana da Conceição Souza Ferreira e
Thaise Cristina Santos Wanderley.
Foto 05: Primeira Diretoria do LEO Clube de Bragança sendo empossada. Fonte: Acervo pessoal.
O primeiro presidente foi o CLEO Dário Benedito
Rodrigues Nonato da Silva, junto a 18 associados que passaram a se dedicar ao
serviço voluntário, à defesa de direitos socioassistenciais e da juventude
bragantina. A primeira Diretoria foi composta por:
Presidente: CLEO Dário Benedito Rodrigues Nonato da Silva
1º Vice-presidente: CLEO Alcides Rufino de Oliveira Neto
2º Vice-presidente: CLEO Flávio Furtado Figueiró
1ª Secretária: CLEO Gláucia Nazaré Lima da Silva
2ª Secretária: CLEO Alessandro da Luz
Alfonso
1ª Tesoureira: CLEO Aline Silva Fontinele
1ª Teosureira: CLEO Rosiane Mabilias Costa Massias
Diretora Social: CLEO Silvana da Conceição Souza Ferreira
Diretor Animador: CLEO Denner William do Socorro de Macêdo
Ribeiro
Diretor de Patrimônio: CLEO Marcus Fabrício Bezerra Lopes
1º Vogal: CLEO Kátia Cirley Mendes dos Santos
2º Vogal: CLEO Ruth Helena Couto Câmara
3º Vogal: CLEO Mariano Rocha de Oliveira Neto
Conselheiro LEO: CL Waltenir Corrêa dos Santos
Na época, eram dirigentes Leonísticos e LEOísticos:
Presidente do Lions Clube de Bragança: CL Constâncio Nery
Figueiró,
Governador do Distrito L-26: CL Manoel Leite Carneiro
Assessora Distrital de LEO Clubes: CaL Maria Tereza
Klautau Guimarães
Presidente Distrito LEO L-26: CLEO Cledemilton Araújo
Silva
Presidente do Distrito Múltiplo L LEO Brasil: CLEO Fabiano
Mehmeri Gusmão Santos
Foto 06: Primeiro aniversário do LEO Clube de Bragança. Fonte: Acervo pessoal.
O LEO Clube participou e organizou inúmeros eventos,
sempre contribuindo de forma séria e responsável em todos eles, com a colaboração
de parceiros e instituições. Foi através dos trabalhos voluntários do LEO Clube
de Bragança que o município teve seu primeiro Programa de Educação e Melhoria
da Qualidade de Vida no Trânsito, em junho de 2006, diminuindo o índice de
acidentes, por meio de campanhas de educação, o que incentivou outros entes
públicos a realizarem trabalho semelhante.
Além das campanhas, ficou marcado na vida do LEO Clube de
Bragança a organização das primeiras festas de Halloween na cidade, na Sede Casa
do Leão, por nove anos consecutivos. E também a organização de seu Desfile
Cívico na Semana da Pátria, sempre com a participação do Lions Clube, que
sempre ocorreu de maneira regular nestes anos.
Foto 07: Uma das festas do Halloween (2001), em Bragança. Fonte: Acervo pessoal.
Pelo LEO Clube de Bragança, diversos associados foram
membros de diversos colegiados, como o Conselho Municipal das Cidades, Conselho
Municipal de Assistência Social, Conselho Municipal do Programa Municipal de
Erradicação do Trabalho Infantil, Conselho Estadual da Juventude e Conselho
Municipal do Meio Ambiente.
Além de ser reconhecido pelo Poder Público como Entidade
de Utilidade Pública Municipal, pela Lei Municipal n.º 3.859, de 31 de maio de
2006, com requerimento de autoria da então vereadora Simone Maria Morgado
Ferreira, o LEO Clube de Bragança também mereceu ser reconhecido pela Lei Municipal
.º 4.599, de 02 de abril de 2018, que criou o Dia Municipal do LEO Clube em
Bragança, a ser celebrado anualmente no dia 30 de agosto, como parte do
calendário municipal de eventos.
Foto 08: LEO Clube de Bragança recebeu três vezes o CL Paulo Lima, Fundador dos LEO Clubes do Brasil. Fonte: Acervo pessoal.
O LEO Clube de Bragança foi agraciado com títulos importantes, em
eventos e outras ações, com destaque para a construção de todo o Plano Diretor
Municipal Participativo de Bragança (2006 e anos seguintes), de diversas
conferências no Município de Bragança, outras em nível regional e nacional, como
a 1ª Conferência de Políticas Públicas para a Juventude (2008), quando várias
de suas propostas foram defendidas e aprovadas em Brasília.
Nos eventos do segmento LEOístico, o LEO Clube já
organizou reuniões de Região LEOística, de Conselho Distrital, cinco Conferências
Distritais (em 2002, 2008, 2012, 2017 e 2022) e duas Conferência de Distrito
Múltiplo LEO (em 2006 e 2022). Do LEO Clube foram eleitos três presidentes do
Distrito LEO LA-6 sendo o CLEO Dário Benedito Rodrigues Nonato da Silva (AL.
2004-2005), CLEO Madison Vinícius Sousa Borges (AL. 2005-2006), CLEO Gerson
Alves Guimarães Júnior (AL. 2011-2012 e AL. 2012-2013), primeiro Presidente
Distrital reeleito na história do Distrito LEO desde 1983, CLEO Pedro Paulo dos
Reis Costa (AL. 2015-2016), CLEO Diego Vieira Costa (2016-2017) e CLEO Arthur
dos Santos da Silva (AL. 2020-2021 e 2021-2022).
Além de exercer a função de Presidente Distrital, o CLEO
Dário Benedito Rodrigues Nonato da Silva foi eleito à função de Presidente do
Distrito Múltiplo LEO LA (AL. 2006-2007) e de Coordenador Nacional do Comitê de
Integração LEOística Brasileiro, eleito na cidade de Mariana (Minas Gerais), no
ano de 2006, durante o Fórum LEOístico Brasileiro. Um de seus grandes trabalhos
foi a ideia e coordenação da publicação da Cartilha de LEO Clubes do Brasil,
escrita pela CLEO Mallú Mendonça, do Distrito LEO LB-4, um excelente manual de
conhecimento do Programa de LEO Clubes no LEO Clubes no Brasil.
Para além das expectativas, o CLEO Dário Benedito
Rodrigues Nonato da Silva foi agraciado com a maior honraria de Lions Clubes
Internacional, sendo o Associado LEO do Ano 2005-2006, único em toda a Região
Norte do Brasil e na Amazônia, um dos poucos no Distrito Múltiplo LEO LA e
motivo de grande orgulho para o LEO Clube de Bragança.
No ano de 2022, o LEO Clube de Bragança celebrou seus 25
anos com a realização exitosa da XIX Conferência do Distrito LEO LA-6 e XXII Distrito
Múltiplo LEO LA concomitantemente, trazendo para Bragança de maneira inédita
uma das maiores autoridades de Lions Clubes em nível nacional e internacional,
o CL Francisco Fabrício de Oliveira Neto, 2º Vice-Presidente Internacional de
Lions Clubes, que foi o Orador Oficial do evento, que ocorreu no Liceu da
Música de Bragança (UEPA), um dos maiores eventos já organizados por esse
clube. Fabrício Oliveira entregou ao clube a sua última grande premiação: o
Prêmio de Excelência LEO Internacional do Ano LEOístico 2020-2021, o que se
soma aos outros cinco já conquistados (AL. 2004-2005 anunciado pelo DM LEO LA e
nunca recebido, AL. 2011-2012, AL. 2012-2013, AL. 2015-2016, AL. 2016-2017 e 2017-2018).
Foto 12: Realização das Conferências do Distrito LEO LA-6 e Distrito Múltiplo LEO LA em 2022. Fonte: Acervo pessoal.
Observação importante: O uso desse material sem a prévia consulta ao autor não
está autorizada e se constitui em crime sujeito às penalidades da legislação
brasileira.