Meu sincero pesar e minhas
orações pela partida do meu amigo de muitos anos, desde a infância e a
adolescência, o jovem bragantino Camilo José
Santos Blanco (*01.11.1976, +13.03.2015), tão prematuramente. Seu
falecimento ocorreu ontem, dia 13 de março, em Belém, no Hospital Saúde da
Mulher, depois de um luta incansável pela vida, com alegria e sempre esperançoso.
Embora tenha partido, seu exemplo de luta ficará com a grata memória e saudade
de todos os que conheceram este jovem senhor.
Camilo era de uma personalidade
calma, tranquila, sem exageros e extremamente equilibrado. Na vida estudantil –
a parte da vida em comum – ele demonstrava zelo e aplicação, obviamente com um
esforço salutar para as práticas esportivas. Assim ele conquistava amigos e até
apreciadores. Como seu irmão Cássio, ele também era bom de bola. Era sempre um
estudante esforçado nos trabalhos em grupo de colégio, junto a tantos de nossos
colegas contemporâneos, como o João Mário, a Elielma, o Giovanni, o Rodrigo, a
Glaúcia, o Sílvio Alfredo, a Belmira, a Aline, a Karla entre outros, tantos
outros, que a memória agora não permite recordar nominalmente.
Desde que eu o conheci ele foi
apaixonado por sua esposa, Stela Angélica Brito, com quem acabou se casando e
tendo seu filho Gustavo, cercado de amor e carinho. Impressionou-me sempre o
amor entre esta família, a dedicação um pelo outro e o carinho esbanjado até
mesmo no menor dos gestos.
Ele também era reservado, pouco
falava sobre si e sobre a vida, mas sabíamos que ele tinha este viés pessoal,
sempre sorridente, simples, humilde e requintado, mas um cavalheiro. Camilo
tinha até mesmo no olhar uma mansidão e um equilíbrio que se tornaram marcas de
sua vida entre nós. Mas o seu riso era solto, sempre largo e às vezes acanhado.
Testemunho uma parte da imensa
vida e trajetória de Camilo Blanco, a quem deixo minhas orações e o desejo de
consolo à família, especialmente à sua esposa, Stela Angélica, seu filho Gustavo,
seus pais José Augusto e Floraci e seus irmãos Márcio, Cynara e Cássio e todos
os seus familiares.
Camilo lutou bravamente, não
esmoreceu e sempre confiante espalhou força e resignação. Partiu nesta
sexta-feira um grande e jovem senhor, esposo e pai amoroso, filho e irmão
dedicado, um amigo leal e alegre, sempre educado e cortês. Além de tudo, depois
de um tempo, Camilo voltou-se a Deus, com grande e exemplar fé, sempre orante e
piedoso. Isso só aumentou sua esperança e certamente será mais um consolo e
apoio a todos aqueles que crêem na ressurreição.
O amor é assim, sempre assim. Às
vezes ele se mistura em lágrimas para provar que é intenso. Às vezes ele se disfarça
em dor para mostrar-se forte. Às vezes ele se põe finito para demonstrar a sua
eternidade. Que o mesmo amor com que Camilo tratou a todos nesta vida possa trazer consolo e paz aos corações de seus familiares e amigos.
Descanse em paz, Camilo Blanco!
Um grande abraço.
Do amigo, Dário
Benedito Rodrigues e Socorro Rodrigues.
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