Meu avô Manoel Paes Rodrigues,
também conhecido como Manoel Baxeira, completaria hoje 100 anos se vivo
estivesse. Entre nossa família deixou um exemplo de trabalho e dedicação, ainda
muito presente em todos nós, por sua austeridade, sua palavra sempre firme e
seu senso de responsabilidade com tudo o que o envolvia.
Manoel era o terceiro filho (e como eu, também do meio!) de Raimundo da
Costa Rodrigues e Ana Paes (Ramos) Rodrigues, nascido em 31
de julho de 1916. Casou-se por duas vezes. A primeira vez com a
jovem Felícia de Oliveira Rodrigues, com teve seis filhos: Benedita (in
memoriam), Ana, Benedito Lázaro, Zelina, José e João. Com Joana Dolores
Rodrigues, sua segunda esposa e minha avó, teve oito filhos: Socorro (minha mãe),
Mariano (in memoriam), Nonato, Paulo, Maria Alice (in memoriam), Pedro, Domingos
Sávio (in memoriam) e Zacarias.
Faleceu na manhã do dia 07 de abril de 1998, em Belém, sendo velado na
Igreja de São Benedito, seu santo de devoção particular e sepultado no Cemitério
Santa Rosa de Lima, entre os seus pais, avó e familiares, na sepultura de n.º
01.
Hoje recordo com saudades a memória de 100 anos de sua vida, renovando
publicamente minha gratidão por tudo o que ele significa e por ter nos
protegido de quem nos ameaçou dividir, de ter sido corajoso e enfrentar tantas dificuldades,
do seu jeito e com a sua personalidade forte e decidida.
Um avô mais que pai. Além de suas características, físicas e morais, tenho
nele o espelho de um pai que não deixou nada faltar à sua família, que se
esmerou por tudo o que ela representava, mesmo com as limitações que teve. Seus
ensinamentos eram bem silenciosos, baseados muitas vezes, no olhar e na
observância ao respeito e à postura diante da vida. E disso eu tenho muito
orgulho e só posso render graças à vida por ter me dado o privilégio de
conviver com ele, de lembrá-lo e de respeitar sua memória.
E no alto de seus 81 anos, mesmo com problemas de saúde e idade,
ele manteve o caráter patriarcal de nossa família, auxiliando-nos a entender a
vida, mantendo a religiosidade e a devoção a São Benedito, com inúmeros exemplos
que deixou. Em minha memória estarão sempre os muitos momentos com meu avô
desde o tempo de infância até quando ele partiu, quando eu tinha 21 anos. E
levarei essa recordação sempre comigo.
Com essa saudade firmo o propósito de sempre me recordar dele nos
momentos em que a vida exigir, erguendo a cabeça e seguindo em frente. Sua vida
pôde não ter sido centenária, mas sua memória hoje se torna um pouco mais do
que a vida.
Te amo vovô, hoje e sempre! Esteja em paz com Deus. Teu neto, Dário.
Os exemplos de nossos antepassados, que estão em nossa memória, são a melhor lembrança e presente deles recebidos.
ResponderExcluirBom dia Dario eu sou bisneta de Julia theodora ferreira filha de Francisco pais Rodrigues e vicencia theodora ferreira Francisco pais Rodrigues era irmão de Manoel pais Rodrigues e monto a árvore Manoel pais Rodrigues e Francisco Paes Rodrigues era filho de Manoel pais Rodrigues e maria Alves Arruda se não estiver correta me corrija
ResponderExcluirOlá Cleuzeni. O meu avô Manoel Paes Rodrigues não era irmão de Francisco Paes (ou Pais) Rodrigues. Eu tenho a árvore genealógica dele.
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