Com enorme
pesar, registro o falecimento do amigo José Quintino
de Castro Leão, escritor e acadêmico bragantino, ocorrido no dia 22
de março de 2016, em Belém (PA). José Quintino nasceu em Bragança, em 1º de
julho de 1932, filho de Jovelino de Castro Leão e Inês Sério de Castro Leão. Estudou
na Escola Monsenhor Mâncio Ribeiro, no Instituto Santa Teresinha, no Colégio Nossa
Senhora de Nazaré e na Escola Estadual Paes de Carvalho.
Foto:
Em setembro de 1939, na Escola Mons. Mâncio Ribeiro
Fonte:
Acervo familiar.
Formou-se em
Economia (em 1955) e em Direito (1960) pela Universidade Federal do Pará. Na
vida política, exerceu um mandado de deputado estadual na Assembleia Legislativa.
Trabalhou como delegado estadual no SENAM (Serviço Nacional dos Municípios), órgão
do Governo Federal, além de ter sido funcionário público estadual.
Também foi
consultor jurídico, secretário de finanças de Belém e presidente do Instituto
de Previdência do Município de Belém (IPAMB). Foi professor titular da
Universidade da Amazônia (UNAMA) e membro da Acadêmica de Letras e Artes de
Bragança (ALAB), empossado na cadeira n.º 17, tendo como patrono Augusto
Corrêa.
Foto:
José Quintino de Castro Leão
Fonte:
Acervo familiar.
Em 24 de julho
de 2010 lançou em Bragança seu livro mais importante, “Encanto e Desencantos: a
política bragantina, a partir de Augusto Corrêa”, traçando uma memória da
política em Bragança e do perfil político de Augusto Corrêa, com quem trabalhou
por muitos anos. Também publicou “Bragança, com humor: estórias e lorotas nem
sempre antigas”. Deixa inédito o livro “Depoimentos: crônicas escritas quase a
destempo”.
Foto:
Capa de “Encanto e Desencantos”
Fonte:
Acervo familiar.
Foto:
Capa de “Bragança, com humor”
Fonte:
Acervo familiar.
Era um
intelectual do amor, da prosa livre, do sorriso largo e farto. Um homem
importante para os círculos culturais e sociais de Bragança, com quem tive o prazer
de conviver e o privilégio de ouvir por muitos momentos.
Fotos:
Lançamento de “Encanto e Desencantos” em Bragança, em 24.07.2010.
Fonte:
Acervo pessoal (2010).
Ficarei com
uma enorme saudade disso tudo, sabedor de nossa rápida passagem por aqui. A de
José Quintino esteve cheia de muitos, bons e inesquecíveis momentos.
Uno-me às
dores de sua esposa Dona Stella Cardoso de Castro Leão, de seus filhos Rosa, Rui,
Paulo, Júnior, Sylvio e da amiga Angélica, noras, genros e netos. Seu corpo foi
velado na Capela Max Domini, seguido de sepultamento em Belém, no Cemitério
Recanto da Saudade, na manhã de ontem, 23 de março de 2016.
Descanse em
paz, grande amigo. Um beijo no coração.
Do amigo, Dário Benedito
Rodrigues
Com informações do
Blog de João Jorge Reis: http://joaojorgereis.blogspot.com.br/2016/03/literatura-bragantina-jose-quintino-de.html
Perdemos uma referência.
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