quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Maria Lúcia Medeiros, cinco anos de saudades

Em 08 de setembro de 2005, faleceu em Belém a escritora, professora e poeta Maria Lúcia Fernandes de Medeiros (Maria Lúcia Medeiros, Lucinha Medeiros). Eu estava realizando, com meus amigos historiadores Kelly Batista, Klayton Campelo e Milena Borges, o II Encontro de Estudos Históricos de Bragança, no Teatro Museu da Marujada. E, coincidentemente, na hora da palestra da Prof.ª Mariana Thereza Athayde Bordallo da Silva, que falava do seu pai Armando e seu tio Bolívar Bordallo da Silva.

Nascida em 15 de fevereiro de 1942, Maria Lúcia viveu em Bragança até os 12 anos, mudando-se para a capital. Estudou e formou-se em Letras pela UFPA onde atuou como professora e pesquisadora.

Um de seus contos “Chuvas e Trovoadas” foi imortalizado também no cinema num curta metragem da cineasta paraense Flávia Alfinito. Mesmo doente, sem todos os movimentos e a fala, mas com a lucidez e o domínio da palavra, manteve por um bom tempo intenso diálogo com amigos e conterrâneos.

A maior homenagem acadêmica que recebi como professor foi a dela quando ministrava a palestra de abertura de um encontro de estudantes de Letras em Bragança, na Escola Rio Caeté, em dezembro de 2001. Guardo com muito carinho os e-mail's de Maria Lúcia, as datas de seus telefonemas e pareço que hoje a escuto, nas palavras que deixou aqui pela internet, mesmo doente.

Saudades, Lúcia...

Nenhum comentário:

Postar um comentário