sábado, 31 de agosto de 2024

À memória de minha Avó Joana Dolores Rodrigues (*02.02.1929, +29.08.2024)

Joana Dolores Rodrigues, a Dona Joana, a nossa Joana partiu hoje, aos 95 anos de vida. A sua vida, como a de muitas mulheres de sua época, foi bastante difícil. Entre nossa família é um grande exemplo de trabalho e dedicação, muito presente em tudo, por sua simplicidade, sua palavra sempre carinhosa e seu senso de responsabilidade com tudo o que o nos envolve.

Joana Dolores de Aviz era filha de João Bernardo de Aviz e de Maria de Nazaré Monteiro de Jesus (a Dona Valina), nascida em 02 de fevereiro de 1929, no Bacuriteua. Teve uma irmã por nome Clotilde. Ainda jovem, trabalhou como doméstica e prendas do lar na casa de sua madrinha, onde aprendeu esse ofício de cuidar do lar, da cozinha, das coisas de casa. Não estudou, não sabia ler. Apenas desenhava o seu nome. Essa condição foi fundamental quando ela mesmo depois de avançada idade ainda frequentou aulas de alfabetização na Educação de Jovens e Adultos.

Casou-se no dia 30 de maio de 1950, com Manoel Paes Rodrigues (in memoriam), que já tinha seis filhos: Benedita (in memoriam), Ana Leopoldina (in memoriam), Benedito Lázaro (in memoriam), Zelina, José Raimundo e João.

De seu matrimônio, teve oito filhos: Maria do Socorro (minha mãe), Raimundo Mariano (in memoriam), Raimundo Nonato, Paulo Roberto, Maria Alice (in memoriam), Pedro Aurélio (in menoriam), Domingos Sávio (in memoriam) e Zacarias. Seu esposo Manoel faleceu em 07 de abril de 1998, em Belém, deixando-a viúva, condição em que permaneceu desde então.

Morou no interior e depois veio viver na cidade, onde ajudou seu esposo no cuidado com a familia. A sua memória guardou o fato de seu casamento até o fim.

Mulher abnegada e cristã, mantinha seu costume da missa (na igreja, com as crianças e depois em casa, pela TV), suas devoções particulares (como as de Nossa Senhora das Dores e de São Benedito) e a comunhão. A oração também marcou em muito o seu testemunho de fiel e cristã.

Somando tudo – porque quando se trata de família é isso o que mais importa – Joana teve: 14 filhos (8 seus e 6 enteados), 32 netos, 30 bisnetos e 2 tataranetos.

Ela foi ainda fundadora do Clube da Terceira Idade Pérola do Caeté e ainda foi eleita Rainha da Primavera, nos brindando com um lindo desfile. Um dia inesquecível.

Joana adoeceu gravemente de COVID-19, sendo uma das sobreviventes de sua idade no pior período da pandemia. Tratada que foi pelos médicos, enfermeiros e técnicos do Hospital Santo Antônio Maria Zaccaria, cativou a todos pela alegria e sorriso, marcando a vida de muitos desses profissionais que foram se afeiçoando por ela.

Voltou por sete vezes ao hospital com estágios médios e graves de pneumonia, com problemas respiratórios em decorrência das sequelas da COVID-19, além das visitas mais emergenciais pra regular a pressão arterial.

Nunca reclamou de sua condição de saúde e de sua limitação de andar. Assim ela manteve-se sempre serena e confiante. E com mais de 90 anos, ela também deu muitos sustos em sua família, surpreendendo médicos e profissionais ao sair de estágios de gravidade. Porém, a sua saúde fragilizou-se bastante nessas oportunidades e ainda mais nos últimos meses.

Desde meados de julho apresentou uma broncopneumonia mais severa, condição clínica que não foi debelada e que causou seu falecimento hoje (29.08.2924), às 3h43min, no Hospital Santo Antônio, com a presença dos seus e de suas cuidadoras.

Hoje, celebramos com uma tristeza temporária e muita saudade a sua vida e sua memória, quando renovamos publicamente toda a nossa gratidão, carinho, homenagem e amor ao que Joana Dolores Rodrigues representa em nossas vidas, de ter sido corajosa, dedicada, amorosa e humilde: um dos seus maiores exemplos de vida.

Além disso tudo, nunca deixou faltar o carinho e a atenção, com todas as suas limitações, pois mesmo analfabeta (devido às circunstâncias de sua época e decisão de sua madrinha), nossa querida Joana é um ensinamento experimentado na vida, sendo assim em todo momento e cada dia. Temos nela o espelho de uma mãe zelosa e de lições silenciosas, muitas vezes baseadas no olhar, no respeito disciplinado pela bênção tomada e recebida nas chegadas e despedidas e na sua postura diante da vida.

E disso nos orgulhamos e rendemos graças a Deus e à Vida por ter nos dado o privilégio de ter a nossa Joana e de com ela conviver por todos esses 95 anos, lembrando-nos mais ainda do que ela significa e respeitando os laços do que ela simboliza para toda a nossa família.

No alto de seus 95 anos, mesmo limitada pela idade e saúde, ela manteve ainda o caráter patriarcal e matriarcal de nossa família, o que deve nos auxiliar a compreender a vida, mantendo entre nós muito viva a sua fé e sua personalidade tão amável.

É difícil falar de uma pessoa como a minha Avó, a nossa Joana, de sorriso largo, olhar sereno, de uma força imensurável e também de dores enormes como a das perdas que sofreu pela morte de seus filhos e enteados. E por tudo o que essa pequena mulher de grande alma representou, registro com orgulho esse momento de sua partida, aos 95 anos. Guardaremos assim, para sempre em nossa trajetória e na nossa memória, o que nossa Joana representou para nós.

É necessário registrar a nossa gratidão a todos os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, pneumologistas, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, motoristas, socorristas, auxiliares e cuidadoras) e tantas outras pessoas que cuidaram de nossa Joana, além de nosso agradecimento ao Poder Público Municipal e ao Hospital Santo Antônio pelo atendimento e pelo apoio sempre tão marcante em atendê-la.

Registro também um agradecimento à Igreja Católica, em nossa Paróquia, pela benção recebida por minha Avó pelos sacerdotes (como o nosso Pároco Pe. Elias Sousa) que a visitavam dando-lhe a Unção dos Enfermos, bem como pelo recebimento da Eucaristia que sempre foi administrada pelos ministros extraordinários da Eucaristia.

Siga em paz, Vovó Joana. Descanse, brava guerreira. Leve conosco o nosso amor e nós guardaremos o seu amor na mesma medida.

Te amamos para sempre. Um beijo grande no seu coração.

Até breve.

Do seu Dadá...

domingo, 31 de março de 2024

Os 500 anos de nascimento de São Benedito

Celebramos hoje com alegria e com fieis de toda a Igreja Católica os 500 anos de nascimento de São Benedito, o Mouro ou o Africano (assim chamado por sua cor da pele), pertencente à Ordem dos Frades Menores Capuchinhos (OFM Cap). É conhecido na Europa como São Benedito de Palermo e é aqui festivamente celebrado como São Benedito de Bragança, o santo de maior devoção do povo desta cidade na Amazônia paraense.

Foto 01: São Benedito no altar-mor de sua Igreja em Bragança (2021). Fonte: Dário Benedito Rodrigues.

A data de 31 de março de 1524, considerada a de nascimento de São Benedito é uma versão aceita verdadeiramente pelos Frades Capuchinhos e presente no texto da bula de canonização de São Benedito, datada de 24 de maio de 1807.

Neste documento há uma referência ao ano de 1526 como sendo o de seu nascimento, porém, a mesma bula justificou essa nota por problemas de pesquisa no tempo da escrita do documento e solicitou outros estudos sobre o fato. Também existe uma placa escrita em italiano na porta de uma cela no Convento de Santa Maria de Jesus com as datas de 1524 e 1589, indicando o local de habitação de São Benedito e em referência aos anos de seu nascimento e falecimento. Uma informação referencial de seu documento de canonização dá conta de que sua certidão de bastismo não foi encontrada, o que dificulta ainda mais a certeza da data.


Foto 02 e 03: Detalhes da cela de São Benedito no Convento de Santa Maria de Jesus. Fonte: Pesquisa na internet (2024).

 Benedito nasceu em São Fratello, cidade da Província de Messina, localidade próxima à Santa Maria de Jesus, subúrbio de Palermo, na Itália, local homônio ao convento onde morou e que guardava seu corpo, antes do incêndio que quase o consumiu por completo em 25 de julho de 2023.

Foto 04: Restos mortais de São Benedito consumidos pelo fogo na Igreja de Santa Maria de Jesus. Fonte: Pesquisa na internet (2023). 

Era filho de escravizados africanos de origem etíope e deve ter sido libertado no momento do nascimento, por ser o primeiro filho de Cristóvão Manasseri e Diana Larcan. Suas duas irmãs e seu irmão permaneceram escravizados. Benedito ajudou seu pai no cuidado de gado e no cultivo do campo.

Foi irmão leigo na ordem franciscana, com vocação eremítica, com fama de santidade em vida e com inúmeras narrativas de ser taumaturgo. Os biógrafos de São Benedito admitem a profunda religiosidade católica de seus pais e sua estreita observância à fé cristã, o que teria inspirado a vocação de Benedito.

Aos 18 anos, decidiu viver a vocação religiosa e aos 21 foi ser eremita, já tendo professado seus votos de pobreza, castidade e obediência, junto a Jerônimo Lanza, com quem conviveu por muito tempo, na região montanhosa de Santa Domênica, arredores de São Fratello, depois em Mancusa e por último no monte Pellegrino, próximo a Palermo. Segundo algumas narrativas, essas mudanças de lugares de moradia se devem em parte à procura por cura e milagres e por conta da fama de santidade de Benedito.

Cumprindo decisões da Igreja, foi designado à vida num convento, onde serviu como cozinheiro. Apesar de analfabeto e negro, após a morte de Lanza, foi eleito em 1583 por seus confrades como Guardião, função equivalente a de Superior do convento, sendo considerado um homem de muita sabedoria, piedade e oração. Ao terminar o tempo de mandato, retornou às funções na cozinha, tendo também trabalhando como porteiro do Convento de Santa Maria de Jesus.

Foto 05: Gravura de São Benedito em Palermo, século XVII. Fonte: Arquivos Históricos Arquidiocesanos de Palermo (pesquisa em 2021).

Benedito era procurado por muitas pessoas, que desejavam ouvir seus conselhos e que lhe pediam orações e milagres. Um dos mais recentes hagiógrafos de São Benedito, Dom Stanislaw Lukumwena Lumbala, hoje bispo emérito de Kole, na República do Congo, o associa à taumaturgia, com a cura pelo toque das mãos.

Ele morreu em 04 de abril de 1589, data considerada como o dia de sua festa litúrgica. Notas de sua biografia reunida em alguns sites italianos afirmam que após sua morte e devido à amizade com o Vice-rei da Sicília, o conde de Alba di Lista, seu túmulo foi reaberto para que o pudesse visitar.

O mesmo Vice-rei, após a manifestação de Giandomenico Rubiano, interessado em sua beatificação, conseguiu de Filipe II a autorização para que seu corpo fosse retirado do cemitério dos frades e posto em uma sacristia em 04 de maio de 1592. Seu sucessor, o duque de Escalona, convenceu Filipe III a transferir o corpo de Benedito para o interior da igreja em 03 de outubro de 1611, tendo recebido do rei 1.500 escudos para a construção de uma arca de prata para se colocar o corpo. Filipe III ainda escreveu à Santa Sé e solicitou a abertura do processo de beatificação de Benedito.

Foto 06: Detalhe do interior do Convento de Santa Maria de Jesus, em Palermo. Fonte: Claudia Salvia (2021).

Este processo iniciado após sua morte foi interrompido algumas vezes e retomado em 1622, sendo novmente paralisado em 1625. O povo continou a venerar Benedito como santo, com incentivo e tolerância dos bispos locais. Em 24 de abril de 1652, o Senado de Palermo proclamou Benedito como co-padroeiro e intercessor da cidade, mesmo sem a canonização e realizando anualmente no aniversário de sua morte uma pregrinação a seu túmulo.

Benedito foi beatificado em 15 de maio de 1743 pelo Papa Bento XIV. O processo de canonização continuou, sendo que em 1777 suas virtudes heróicas foram reconhecidas pela Igreja Católica. Tendo seus milagres confirmados finalmente, em 24 de maio de 1807, na Solenidade da Santíssima Trindade, o Papa Pio VII o proclamou santo, através da Bula Civitatem Sanctam, o primeiro santo negro da história.

Seu culto público, autorizado pela Igreja Católica e promovido logo após a sua morte pelos franciscanos, também serviu em muitos lugares de colonização portuguesa e espanhola como um modelo de santidade negra para a evangelização de negros escravizados, libertos ou livres, traficados para o Novo Mundo. Parte desse culto foi vivenciada pela constituição de irmandades leigas de São Benedito (ou de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, conjuntamente) com grande concentração desde a primeira metade do século XVIII. Isso aconteceu em boa parte do território do Brasil.

Foto 07: Página do 1º Compromisso da Irmandade do Glorioso São Benedito de Bragança (1798). Fonte: Acervo Palma Muniz, IGHP.

Essas irmandades, como a de São Benedito de Bragança (que existiu canonicamente entre 1798 e 1988), são um exemplo de associativismo, de identidade e pertencimento, que permitiu uma organização estatutária, a formação de estrutura hierárquica com alguma participação de negros, o recolhimento de esmolas e ex-votos para alavancar o culto com esmolações em forma de peregrinação, a construção de templos específicos (como na Vila de Bragança), a celebração de festividades anuais e alguma forma de assistência à saúde e acompanhamento cristão no tempo da morte, com a celebração de exéquias e missas em sufrágio da alma de seus irmãos associados, por exemplo.

O aspecto místico envolvendo a vida de São Benedito possui narrativas que se equiparam à confecção de suas imagens e esculturas. Uma dessas narrativas, no site Vatican News, dá conta de que diante da imagem de Nossa Senhora que se encontra na igreja do Convento de Santa Maria, ele passava um longo tempo de contemplação e oração e conta-se que Nossa Senhora lhe oferecia o Menino Jesus para que ele o sustentasse em seu colo e com ele permanecia em seus braços. A tradição católica da figura de São Benedito apresenta sua imagem com a do Menino Jesus e suas esculturas em geral se reportam a esse modelo. A imagem portuguesa de São Benedito do altar-mor da Igreja de São Benedito em Bragança (PA), possivelmente esculpida no final do século XVIII e início do século XIX, possui a mesma estrutura.

As celebrações pelos 500 anos de nascimento de São Benedito iniciaram em Palermo em 03 de janeiro passado, para um triênio de comemoração desse quinto centenário a ser rememorado entre os anos de 2024 e 2026, por conta das versões para sua data natalícia.

Foto 08: Dança da Marujada de São Benedito de Bragança. Fonte: Ana Mokarzel.

São Benedito é celebrado mundialmente em 04 de abril, dia de sua morte, porém no Brasil, por  uma especial deferência canônica da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é celebrado no dia 05 de outubro.

A tradição religiosa e cultural bragantina e mantida por muitos anos pela comunidade católica preserva uma festividade com muitas cores, sons, comensalidades e que se juntam à Marujada de São Benedito e a eventos de dança, reza, almoços, novenas, missas e a solene procissão de 26 de dezembro, dia de festa na cidade, que a partir dessas características tão especiais e singulares possui certamente a maior festa de São Benedito do mundo católico.

Foto 09: Andor de São Benedito em Bragança, em 1982. Fonte: Dário Benedito Rodrigues.

A manifestação de festas em devoção a São Benedito e a realização da Marujada em Bragança e na Região Bragantina foram estudadas por uma equipe de pesquisadores da Faculdade de História da UFPA Bragança, cujos documentos estão encaminhados ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) com o propósito de em breve tornar a celebração Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

Foto 10: Logomarca do Jubileu de 500 anos de São Benedito. Fonte: Conselho Nacional das Irmandades de São Benedito (CONISB).

Oração do Jubileu dos 500 anos do nascimento de São Benedito

Ó São Benedito, flor da Etiópia, lírio transplantado para a terra da Sicília, tu que amaste o Cristo Crucificado e a sua Mãe Santíssima, de quem recebeste nos braços o Divino Menino e obtiveste numerosos milagres.

Tu, seguidor de Francisco de Assis, ofereceste um exemplo brilhante aos jovens.

Tu que soubeste interpretar as Sagradas Escrituras, esquadrinhar o coração dos homens, ouve a nossa oração, que o povo fiel te dirige depois de quinhentos anos do teu nascimento.

Ao mundo ainda escravo do pecado, aos homens divididos pela cor da pele, às nações sem paz, obtém o perdão, o bem e a paz de Jesus, da Virgem Maria e de São Francisco, para que os homens se amem como irmãos, como filhos de Deus, não se odeiem, como seguidores de Francisco de Assis cantem o hino do amor universal.

Dá saúde aos doentes, conforto aos aflitos, apoio aos pobres, numerosas vocações à vida cristã, e à Igreja o triunfo da Verdade do Evangelho. Amém.

+ Dom Orani João Cardeal Tempesta, O. Cist. Arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. com aprovação eclesiástica

Foto 11: Anúncio dos 500 anos de São Benedito. Fonte: Paróquia de Santa Maria de Jesus (2024).


Referências bibliográficas:

BORDALLO DA SILVA, Armando. Contribuição ao estudo do Folclore amazônico na Zona Bragantina. Belém: Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Série Antropologia. n. 5. Julho de 1959.

BOSCHI, Caio Cesar. Os leigos e o poder: irmandades leigas e política colonizadora em Minas Gerais. São Paulo: Editora Ática, 1986.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A festa do São Preto. Rio de Janeiro: FUNARTE; Instituto Nacional do Folclore. Goiânia: Editora da UFGO, 1985.

FIUME, Giovana. Il Santo Moro. I processi di canonizzazione di San Benedetto da Palermo (1594-1807). Milão: Franco Angeli, 2008.

FIUME, Giovanna, MODICA, Marilena. San Benedetto il Moro: santità, agriografia e primi processi di canonizzazione. Palermo: Città di Palermo; Biblioteca Comunale, 1998.

LUKUMWENA, Stanislaw (ou Staninslas). La spiritualità di San Benedetto il Moro o l’Africano. Palermo: Edizioni Palermo-Grafiche, 2000.

MAUÉS, Raymundo Heraldo. Origens Históricas da Cidade de Bragança. In: Revista de História da USP. v. XXXV. n. 72. São Paulo, 1967. p. 377-392.

NONATO DA SILVA, Dário Benedito Rodrigues. A essência beneditina: escravidão e fé na Irmandade de São Benedito de Bragança, do século XVIII ao XIX. (Monografia). Curso de História. UFPA: Bragança, 2002.

NONATO DA SILVA, Dário Benedito Rodrigues. A memória da Festa de São Benedito em Lindanor Celina. In: Revista Tucunduba. Arte e Cultura em Revista. UFPA, PROEX. Belém. n. 3. 2012. p. 14-23.

NONATO DA SILVA, Dário Benedito Rodrigues. Os Donos de São Benedito: convenções e rebeldias na luta entre o catolicismo tradicional e devocional na cultura de Bragança, século XX. (Dissertação). Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia. Belém: UFPA, 2006.

PEREIRA, Benedito César. Sinopse da História de Bragança. Belém: Imprensa Oficial, 1963.

RAMOS, Dom Alberto Gaudêncio. Cronologia Eclesiástica do Pará. Belém: Falângola, 1985.

RANDAZZO, Antoninno da. Vita et miracoli del beato Benedetto do San Fradelo, ms. del XVII sec. Palermo: Biblioteca Municipal de Palermo, 1998.

RODRIGUES, Dário Benedito. “Duelos no tempo da Romanização na Festa de São Benedito, em Braganca (PA), no século XIX. In: RABELO, Leiliane Sodré; COSTA, Magda Nazaré Pereira da. Entre atos e autos: gestão documental, história (s) e memória (s) do Judiciário na Comarca de Braganca-PA (1839-2019). Belém: UFPA: TJE/PA, 2020.

RODRIGUES, Dário Benedito. São Benedito no banco dos réus: alianças e conflitos no catolicismo em Bragança (PA), no século XX. (Tese). Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia. Belém: UFPA, 2022.

SCARANO, Julita, Devoção e escravidão. A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos no Distrito Diamantino no século XVIII, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976.

SILVA, Dedival Brandão. Os Tambores da Esperança: um estudo antropológico sobre a construção da identidade na Irmandade do Glorioso São Benedito de Bragança. Belém: Falângola Editora, 1997.

VIEIRA, Sônia Cristina de Albuquerque. São Benedito: dos montes de Palermo para os Altares do mundo: a saga de um santo negro. (Tese) Doutorado em Ciências Sociais. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais. Belém: UFPA, 2015.


Sites:

https://franciscanosamazonia.org.br/o-quinto-centenario-do-nascimento-de-sao-benedito-o-mouro

https://www.santogiorno.it/benedetto-moro

https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2021-10/sao-benedito-um-dos-santos-mais-amados-pelos-brasileiros.html

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/10/05/sao-benedito-de-religioso-discriminado-por-ser-negro-a-santo-que-nao-deixa-faltar-comida-em-casa.ghtml

https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2023/08/01/restos-mortais-de-sao-benedito-sao-destruidos-apos-incendio-em-igreja-italiana-video.ghtml

https://pt.wikipedia.org/wiki/Benedito,_o_Mouro


* Dário Benedito Rodrigues é bragantino, historiador e professor da Faculdade de História da UFPA, Campus de Bragança.

* Observação importante: Qualquer utilização desse material sem a prévia consulta ao autor não está autorizada e se constitui em crime sujeito às penalidades da legislação brasileira. É concedido à Diocese de Bragança do Pará e à Universidade Federal do Pará o direito de uso, utilização e reprodução deste material.

segunda-feira, 25 de março de 2024

Missionárias de Santa Teresinha: 70 anos, desde 25 de março de 1954

 “O mérito não consiste em fazer nem em dar muito, mas antes em receber, em amar muito!” Santa Teresinha do Menino Jesus

 

A Congregação das Irmãs Missionárias de Santa Teresinha completa hoje 70 anos de sua organização oficial como instituto religioso feminina, de direito pontíficio e que surgiu no Brasil em uma comunidade organizada ainda pequena no dia 19 de março de 1948, dia de São José, na cidade de Ourém, no Nordeste do Pará. O objetivo da congregação segue em atender às necessidades da Igreja na região amazônica, em suas ações e trabalhos pastorais, que ainda hoje carece de agentes e religiosos.

 

Foto 01: Escudo das Irmãs Missionárias de Santa Teresinha. Fonte: Missionárias.

 

A congregação foi uma idealização do missionário italiano Dom Eliseu Maria Coroli (1900-1982), sacerdote da ordem dos Clérigos Regulares de São Paulo, os padres Barnabitas, primeiro bispo da então Prelazia do Guamá (hoje Diocese de Bragança do Pará). O bispo já tinha à época, na década de 1940, o apoio de outras religiosas femininas provenientes da Itália que foram suas primeiras auxiliares, as Irmãs do Preciosíssimo Sangue.

Foto 02: Dom Eliseu Coroli com Missionárias de Santa Teresinha. Fonte: Acervo IST.

 

Mesmo assim, Coroli quis ter a sua própria congregação. O propósito da criação desta nova ordem ou congregação feminina era o de ajudar os sacerdotes no trabalho pastoral e dar testemunho da alegria cristã pela Ressurreição de Jesus. Desses objetivos, resultou a formação de um carisma particular, criado por Dom Eliseu Coroli: “Ajuda à Igreja no sacerdócio ministerial dos padres e o Apostolado da Alegria”.

As primeiras missionárias indicadas por Dom Eliseu Coroli foram as jovens Edith Almeida de Sousa (bragantina e professora da primeira turma de Normalistas do Instituto Santa Teresinha, de 1943) e Ângela Rigamonti (italiana, que vinha a ser parente de Dom Miguel Maria Giambelli), que foram levadas pelo próprio fundador e alojadas em sua primeira comunidade na cidade de Ourém.

Foto 03: Dom Eliseu Coroli e as primeiras Missionárias. Fonte: Acervo IST.

A congregação desenvolve atividades na área de Educação, Saúde, Assistência Social e Espiritualidade. Com sua constituição oficial em 25 de março de 1954, Dom Eliseu Coroli mostrava-se atento às necessidades de se ter colaboradoras para a missão pastoral e episcopal na região da Amazônia paraense. A congregação tem sede em Bragança, na Casa Geral, tendo como Superiora Geral a Ir. Margarida Pantoja da Silva, eleita em 13 de janeiuro de 2020. Já estão instaladas em diversas residências no Brasil e no exterior, com destaque às missões na Itália e na África.

As Missionárias de Santa Teresinha contam com 31 (trinta e uma) comunidades, como segue:

a) 01 (uma) na Itália, em Roma;

b) 04 (três) em Angola, em Luanda e Malange;

c) 20 (vinte) no Pará;

d) 06 (seis) distribuídas em 05 (cinco) estados brasileiros, sendo 01 (uma) em Fortaleza (CE), 02 (duas) em Brasília (DF), 01 (uma) em Bom Despacho (MG), 01 (uma) em Macapá (AP) e 01 (uma) em Bonfim (RO).

Segundo os dados de sua Secretaria Geral, a congregação conta com 134 (cento e trinta e quatro) irmãs, sendo 04 (quatro) noviças, 10 (dez) irmãs de votos temporárias e 120 (cento e vinte) irmãs de votos perpétuos.

Foto 04: Dom Eliseu Coroli em formação junto às Missionárias de Santa Teresinha. Fonte: Acervo IST.

Desde 2022, pelos esforços da congregação e de um grupo de pessoas e instituições parceiras, as Missionárias de Santa Teresinha vêm trabalhando a formação de suas religiosas em vários aspectos como a história da congregação, a celebração de seu reconhecimento de Direito Pontifício (de 1982), o 40 anos de sua instalação na Itália, a sua expansão a outras dioceses e o ano jubilar de seus 70 anos de organização oficial.

Foto 05: Logo de 70 anos das Missionárias de Santa Teresinha. Fonte: Missionárias.

Segundo o registro dedicado a Dom Eliseu Maria Coroli, em texto de Ir. Maria de Fátima Tavares, no Diretório das Missionárias de Santa Teresinha, o fundador enfatizou este momento histórico:

 

“Importante, para que a Missionária dê mais valor a este apostolado, nos misteres mais humildes, fica registrado neste Diretório esta coincidência singular: No dia dezenove de março de mil novecentos e quarenta e oito, foi lançada em Ourém, a sementinha da qual brotou a Congregação. Na noite desse mesmo dia, Irmã Edith tomou conta de todos os serviços caseiros do padre vigário de Ourém.

E assim fizeram todas as Missionárias, em todas as casas dos padres barnabitas da Prelazia, durante muitos anos: tudo de bom coração, sem receberem nenhum pagamento. E assim continuaram, durante anos, enquanto os padres precisaram. Assim começou o Patrimônio Espiritual da nossa Família Religiosa.

Foi um começo esplêndido realizando o desejo de dois Papas.

Que a Congregação sempre ame e realize este belo apostolado, onde puder”.

 

Foto 06: Dom Eliseu Coroli e a Ir. Edith Almeida de Souza, no pátio do IST. Fonte: Acervo IST. 

O 70º Aniversário da Congregação das Irmãs Missionárias de Santa Teresinha, hoje, marca uma página da memória da vida religiosa bragantina, das muitas mulheres que assumiram esse caminhar ao lado de Dom Eliseu e seus sucessores, na condução da fé católica em vários setores pastorais, na missão no Brasil e além-fronteiras e na adminstração de diversas obras, junto com o Apostolado da Alegria, marco de sua vida consagrada.

* Dário Benedito Rodrigues é bragantino, ex-aluno e ex-professor do Instituto Santa Teresinha. Historiador e professor da Faculdade de História da UFPA, Campus de Bragança.

 

Referências bibliográficas:

COLARES, Terezinha. O Missionário Feliz. Paragominas: Gráfica e Editora São Marcos, 1997.

DOM ELISEU MARIA COROLI: Fundador da Congregação das Irmãs Missionárias de Santa Teresinha. Bragança, 11 mai. 1997. 110 p. mimeo.

RAMOS, D. Alberto Gaudêncio. Cronologia Eclesiástica da Amazônia. Manaus: Tipografia Fênix, 1952. p. 205.

NONATO DA SILVA, Dário Benedito Rodrigues. Configuração Histórica do Período de fundação da Congregação das Irmãs Missionárias de Santa Teresinha. Artigo para a Semana Jubilar das Missionárias de Santa Teresinha. Bragança, 25. dez. 2003. mimeo.

* Observação importante: Qualquer utilização desse material sem a prévia consulta ao autor não está autorizada e se constitui em crime sujeito às penalidades da legislação brasileira. É concedido à Congregação das Irmãs Missionáirias de Santa Teresinha o direito de uso, utilização e reprodução deste material.

domingo, 31 de dezembro de 2023

Minha imagem de 2023: o retorno de Lula e do povo brasileiro ao comando do Brasil

Eleito democraticamente por uma força popular comparada com a que lutou contra a ditadura civil-militar que teria fim em 1989, Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse pela 3ª vez como Presidente do Brasil, eleito no dia 30 de outubro de 2023 numa extraordinária vitória eleitoral.

A solenidade foi marcada por um forte esquema de segurança por conta de possíveis ameaças e ataques antidemocráticos do grupo de apoiadores do ex-presidente, que abandonou o país e seus apoiadores dois dias antes da posse e não transmitiu o cargo ao sucessor.

Ao subir a rampa, Lula da Silva foi acompanhado da 1ª Dama, Rosângela da Silva (Janja), de seu Vice-Presidente e esposa, Geraldo e Lu Alckmin e de um grupo representante da diversidade do povo brasileiro, sendo o menino Francisco, a catadora de materiais recicláves Aline Sousa (que efetivamente vestiu a faixa presidencial em Lula), o cacique Raoni Metuktire, o metalúrgico Weslley Rodrigues, o professor Murilo de Quadro, a cozinheira Jucimara dos Santos, o ativista anticapacitista Ivan Baron e o artesão Flávio Pereira.

Muitas imagens foram feitas desse momento histórico, cheio de simbolismo e progressista que foi a solenidade de posse do Presidente Lula. Ele retornou ao poder e uma nova esperança pôde ser sentida na vida cotidiana dos brasileiros, até mesmo por quem apoiou outro lado. Os melhoramentos são observados em vários segmentos, especialmente no cuidado com o povo, na imagem, representado por 7 brasileiras e brasileiros.

Foto: Carl de Souza (AFP). Site NSC Total (notícia de 01.01.2023).

Estrada de Ajuruteua (1983): 40 anos

Em 17 de dezembro de 1983 foi inaugurada a estrada Bragança-Ajuruteua (a Rodovia PA-458), pelo então governador Jader Barbalho. Tenho uma recordação desse dia em meu acervo. E hoje, quarenta anos depois, temos a urbanização da orla da praia, local que era conhecido por Campo do Meio.

Essa é Bragança, para não esquecer…

sábado, 9 de dezembro de 2023

Programação da 225ª Festividade do Glorioso São Benedito de Bragança, 2023


225ª FESTIVIDADE DO GLORIOSO DE SÃO BENEDITO - 2023

Bragança (PA), de 18 a 26 de dezembro de 2023

 

Tema: A exemplo de São Benedito, sejamos fieis a nossa vocação

 

PROGRAMAÇÃO

 

08 de dezembro de 2023 (Sexta-feira) – Solenidade da Imaculada Conceição de Maria. Travessia Fluvial de São Benedito da Praia 2023

Conforme o horário da maré, Travessia da Comitiva de São Benedito da Paria, saindo da Comunidade do Camutá para o cais de Bragança, com acolhida e pregação. Em seguida, a imagem será conduzida até a residência do Sr. Francisco Mendes, na Rua Henrique Dácia, bairro da Aldeia.

 

16 de dezembro de 2023 (Sábado) – Retorno das Comitivas de São Benedito dos Campos e de São Benedito da Colônia à Igreja de São Benedito.

08h00 – Saída da Imagem de São Benedito dos Campos, do bairro do Taíra próximo da Igreja de Nsa. Sra. da Glória, com entrada solene na Igreja de São Benedito.

15h00 – Saída da Imagem de São Benedito da Colônia, do bairro do Taíra, próximo à Padaria Tairense, com entrada solene na Igreja de São Benedito.

 

17 de dezembro de 2023 (Domingo) – Retorno da Comitiva de São Benedito da Praia à Igreja de São Benedito.

09h00 – Saída da Imagem de São Benedito da Praia, da residência do casal Juscelino e Rosângela Farias do Rosário, no bairro da Aldeia, com entrada solene na Igreja de São Benedito.

 

18 de dezembro de 2023 (Segunda-feira) – Abertura da Festividade de São Benedito 2023

04h30 – Concentração no Teatro Museu da Marujada, com marujos e marujas vestidos com traje em azul e branco, para conduzir e hastear o mastro no Largo de São Benedito.

05h00 – Alvorada festiva, com dança da Marujada no entorno da Igreja.

Logo após, será servido um café da manhã para marujos e marujas, pelo devoto Antônio José de Vasconcelos Pereira e família.

06h00 – Missa na Catedral.

18h30 – Terço e Novena a São Benedito - 1º dia. Resp.: Com. Santa Rita de Cássia, Santo Antônio, ECC, Pastoral Familiar, Pastoral Catequética e Pastoral Litúrgica.

19h30 – Santa Missa de Abertura da Festividade. Celebrantes: Dom Raimundo Possidônio, Pe. Raimundo Elias e Pe. Pablo Misley. Equipe Litúrgica: Com. Santa Teresinha e Divina Ruah.

20h30 – Após a missa, ensaio para marujos e marujas, no Barracão da Marujada (Largo de São Benedito), com roupa estampada.

 

19 de dezembro de 2023 (Terça-feira) – 2º Dia da Festividade de São Benedito 2023

06h00 – Missa na Catedral.

18h30 – Terço e Novena a São Benedito - 2º dia. Resp.: Com. São José, Santa Teresinha, Ministros da Sagrada Comunhão, Equipe do Círio e Coroinhas.

19h30 – Santa Missa. Celebrante: Pe. Gilsomar de Jesus. Equipe Litúrgica: Nossa Senhora da Glória e Filhos da Rainha.

 

20 de dezembro de 2023 (Quarta-feira) – 3º Dia da Festividade de São Benedito 2023

06h00 – Missa na Catedral.

18h30 – Terço e Novena a São Benedito - 3º dia. Resp.: Terço das Famílias, Quadras A. B e C, Guarda de Nsa. Sra. do Rosário, Guardas de Nazaré, Pastoral do Dízimo e Equipe de Promoção.

19h30 – Santa Missa. Celebrante: Pe. Ronaldo Barroso. Equipe Litúrgica: Pastoral Familiar e Saltério de Maria.

20h30 – Após a missa, ensaio para marujos e marujas, no Barracão da Marujada (Largo de São Benedito), com roupa estampada.

 

21 de dezembro de 2023 (Quinta-feira) – 4º Dia da Festividade de São Benedito 2023

06h00 – Missa na Igreja de São Benedito.

12h00 – Benção do Santíssimo.

15h00 – Terço da Misericórdia.

17h00 – Confissões.

18h00 – Encerramento com a benção.

18h30 – Terço e Novena a São Benedito - 4º dia. Resp.: Beneditinas, Coral Nsa. Sra. do Rosário, RCC, Cursilho e Equipe Missa das Crianças.

19h30 – Santa Missa. Celebrante: Pe. Gerenaldo Messias. Equipe Litúrgica: Paróquia São João Batista.

 

22 de dezembro de 2023 (Sexta-feira) – 5º Dia da Festividade de São Benedito 2023

06h00 – Missa na Catedral.

18h30 – Terço e Novena a São Benedito - 5º dia. Resp.: Com. São Pedro, São Geraldo, Colo de Mãe, Shalom, GEV.

19h30 – Santa Missa. Celebrante: Pe. Luiz Marconi. Equipe Litúrgica: Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

20h30 – Após a missa, ensaio para marujos e marujas, no Barracão da Marujada (Largo de São Benedito), com roupa estampada.

 

23 de dezembro de 2023 (Sábado) – 6º Dia da Festividade de São Benedito 2023

06h00 – Missa na Catedral.

16h00 – Pedalada de São Benedito, saindo do Mirante até a Igreja de São Benedito, com benção na chegada.

18h30 – Missa na Catedral.

18h30 – Terço e Novena a São Benedito - 6º dia. Resp.: Com. Nsa. Sra. da Glória, Nsa. Sra. Auxiliadora, Apostolado da Oração e Focolares.

19h30 – Santa Missa. Celebrante: Pe. Luciano Tomaz. Equipe Litúrgica: Renovação Carismática Católica.

 

24 de dezembro de 2023 (Domingo) – Véspera do Natal

Horários de Missa na Catedral: 06h30, 08h30; na Com. Nsa. Sra. da Glória: 10h.

18h00 – Terço e Novena a São Benedito - 7º dia, sob a responsabilidade da Diretoria da Festividade e Ladainha cantada pelas Comissões de Esmolações de São Benedito,

19h30 – Missa da Vigília do Natal no Palácio Episcopal. Celebrantes: Dom Jesus Maria e Dom Raimundo Possidônio.

Equipe Litúrgica: Coral Nossa Senhora do Rosário.

20h30 – Ensaio geral para marujos e marujas, no Barracão da Marujada (Largo de São Benedito), com roupa estampada.

 

25 de dezembro de 2023 (Segunda-feira) – Natal de Jesus

Horários de Missa na Catedral: 06h30, 08h30, 16h30, 18h30.

08h00 – Ladainha na Igreja de São Benedito, com as Comissões de Esmolações de São Benedito. A Marujada se veste com traje em azul e branco, em homenagem ao Menino Jesus. Durante o dia, apresentação da Marujada.

09h00 – Batizados na Igreja de São Benedito.

12h00 – Almoço oferecido pelo Juiz da Festividade, Renato Cunha Silva, na Poduim Club.

15h00 – Cavalhada na área do Parque dos Cavaleiros, ao lado do Campo de Aviação.

18h30 – Terço e Novena a São Benedito - 8º dia. Resp.: Beneditinas.

19h30 – Santa Missa. Celebrante: Pe. Raimundo Elias. Equipe Litúrgica: Equipe Missa com Crianças.

 

26 de dezembro de 2023 (Terça-feira) – Dia da Festividade de São Benedito 2023

07h00 – Terço e Novena a São Benedito - 9º dia. Resp.: Equipe de Liturgia da Festividade.

07h30 – Santa Missa Solene da Festividade do Glorioso São Benedito, no Largo de São Benedito. Celebrante: Dom Raimundo Possidônio. Equipe Litúrgica: Comunidade São Pedro e Seguidores de Cristo.

10h00 – Leilão da Festividade no Salão Beneditino.

12h00 – Almoço oferecido pela Juíza da Festividade, Ana Luíza Silva Pessoa, na Poduim Club.

15h30 – Louvação a São Benedito, na Igreja de São Benedito, com as Comissões de Esmolações e coroação das imagens.

16h00 – Procissão solene com a Imagem do Glorioso São Benedito do Andor, percorrendo o itinerário do Largo de São Benedito, Avenida Visconde do Rio Branco, Travessa Senador José Pinheiro, Avenida Visconde de Sousa Franco, Praça da República, Alameda Leandro Ribeiro, Travessa Coronel Antônio Pedro, Praça da Bandeira, Avenida Nazeazeno Ferreira, Travessa Dom Pedro I e Rua Pinheiro Júnior retornando ao Largo de São Benedito. Na chegada, haverá Missa Campal. Celebrante: Dom Jesus Maria. Equipe Litúrgica: Equipe do Círio.


Após a Missa, haverá a apresentação da Marujada, no Teatro Museu da Marujada.

23h00 – Encerramento da Festividade com a Marujada no entorno da Igreja de São Benedito.

 

31 de dezembro de 2023 (Domingo)

Horários de Missa na Catedral: 06h30, 08h30; 16h30 e 19h00.

20h30 – Início da Adoração ao Santíssimo Sacramento até 06h00 da manhã (Virada Radical).

19h00 às 22h00 – Apresentação da Marujada no Barracão no Barracão da Marujada (Largo de São Benedito), com traje em azul e branco.

 

01 de janeiro de 2024 (Segunda-feira) – Dia da Paz e Solenidade de Maria, Mãe de Deus

06h30 – Encerramento a Virada Radical com Santa Missa na Catedral. Celebrante: Pe. Raimundo Elias. Equipe Litúrgica: Colo de Mãe.

08h30 – Missa Solene em honra a Maria, Mãe de Deus, na Igreja de São Benedito. Ao final da celebração, serão repassados os bastões aos Juízes de 2024. A Marujada estará com traje em vermelho e branco. Celebrante: Pe. Pablo Misley. Equipe Litúrgica: São Geraldo Magela e Coração Adorador.

Em seguida, café da manhã para marujas e marujos, ofertado pelos Juízes da Festividade 2024, no Teatro Museu da Marujada.

Durante todo o dia, apresentação da dança da Marujada.

23h00 – Dança Marujada, no entorno da Igreja de São Benedito.

 

Plataformas digitais:

Youtube: Catedral Nossa Senhora do Rosário – Bragança Pará

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Instagram: @saobeneditobraganca