Pronto! Acabou o ano de 2016 e junto
com ele se vão diversas lembranças e memórias, boas e ruins. Um ciclo se fecha
e outro começa. E tudo se celebra... Finalizando este ciclo, não escolhi só uma
foto, mas algumas (seis, na verdade) que recordam que o viver foi mais do que
eu imaginava quando o ano começou.
O novo foi bem intenso... Foi difícil,
exigente, doloroso, mas gratificante. Ser de novo estudante (agora no
Doutorado, e em História) me fez entender que sou ainda um aprendiz e que tudo
está em constante renovação. Entre o ir e vir de Bragança e Belém, dividi
muitos momentos com pessoas conhecidas e que conheci, as quais respeito e admiro,
pela mesma luta coletiva e pelo bem da História.
Entre as vitórias, ser
escolhido para carregar uma tocha olímpica com minha mãe foi um grande
privilégio e uma grande emoção. Com todas as controvérsias que o evento tenha
tido, vivê-lo foi muito importante. Deu-me uma sensação de participar do mundo,
de ser um a mais. Dos 200 metros daquela corrida até estar no estádio a
assistir um espetáculo com a cara do Brasil, tudo foi uma emoção ímpar e
singular.
Na vida, algumas perdas: amigos
queridos partiram, deixando muitas saudades no coração. Nos aprendizados e
descobertas, algumas máscaras conhecidas caíram totalmente e verdades vieram à
tona com toda a força. Aos poucos o coração se refez das dores, com as mesmas
alegrias que nele foram cultivadas. E os muitos “selfies” foram a prova mais
contundente de que se pode ressurgir bem melhor da dor, com sorriso sempre e
com vontade de ir além. O amor foi generoso e cruel em alguns aspectos, mas
ainda está por aqui...
Bragança experimentou um ano
bem difícil e dividido no aspecto político. O governo que pregou mudanças
acabou por decidir sua própria história e talvez seja rapidamente esquecido em
seu derrotado ocaso. Novos sujeitos e velhos costumes demonstraram o quanto ainda
se precisa amadurecer, tanto aqui como no Brasil, fortemente golpeado.
Ter sido publicamente ofendido só
ratificou o respeito que conquistei pelo trabalho e pela condição de ser bragantino
nativo (e sem aspas). A repercussão do desastroso episódio só fizeram crescer
em mim o sentimento de amor e disposição pelo melhor de Bragança. Nunca me pediram
desculpas, mas o tempo dirá. Só reitero que não se pode deixar nunca humilhar
por nenhum poder, nem mesmo quando ele parece vencer.
No trabalho, divido a alegria
com os amigos, colegas e todos os alunos (o motivo que dá sentido e enriquece o
ofício, mais do que cansa). Foi um ano de mais unidade na diversidade e de mais
apego a objetivos, conquistas e desafios comuns. Celebro e agradeço por dividirem
comigo esse espaço de vida. Ver tantos alunos conquistarem seus espaços só trouxe
alegria e esperança.
Então, nessa hora e nesse tempo
em que os bons sentimentos e propósitos nos tomam, desejo a todos “Feliz TUDO
em 2017”, com saúde, paz, energias renovadas, solidariedade e respeito à vida,
às pessoas e ao mundo. Todos os momentos valeram a pena e muitos estão por vir.
Com um sorriso emocionado, me despeço... Aos amigos de sempre e aos que vieram neste
ano, um abraço e um beijo no coração. Até o ano que vem!
Dário
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