O que deveria
ser um orgulho e identidade do povo bragantino e daqueles que adotaram a cidade
como seu lugar se transforma numa grande mágoa e mancha na história recente de
Bragança. Nada se fala acerca da possibilidade de restauro ou qualquer projeto de recuperação deste estado de abandono.
Os prédios
públicos do Palacete Augusto Corrêa e
da Casa da Cultura
encontram-se literalmente abandonados, em claro processo de depredação, senão
pela falta de lembrança dos que precisam lutar para a sua conservação, mas pela
ação do tempo, que não tarda em destruir o que outrora era elegância e garbo.
Apelo a todos
aqueles que puderem que nos ajudem a recuperar esses belos exemplares da arquitetura
do início do século XX para a posteridade e para a memória do povo bragantino. A
imprensa em geral não divulga isso. Alguns representantes dos poderes
constituídos sequer pautam essa discussão.
Não existe
mobilização de nenhum ente neste sentido. Só conversas, discursos e muito “blá-blá-blá”,
como os que vão aparecer depois dessa postagem. Então, o meio acadêmico faz seu
papel estudando o patrimônio histórico e dando a conhecer parte de seu passado
e da sua importância no tempo.
Precisamos de
ajuda dos interessados no Patrimônio Histórico e Cultural bragantino, para
discuti-lo, conhecê-lo, conservá-lo e a partir dele deixar um legado bom para o
futuro.
Prof. Dário Benedito
Rodrigues, historiador
Abaixo, um
resumo simples com a descrição do prédio. As fotos são de julho de 2015. Notem os
detalhes.
Palacete Augusto
Corrêa
O Palacete
Augusto Corrêa é um prédio em alvenaria, localizada à frente da Praça Antônio
Pereira. Seus alicerces, em pedra, foram feitos em estilo português e
neoclássico, obedecendo a um padrão da assim chamada Belle-Époque amazônica. Foi inaugurado entre os anos de 1902 ou
1903 e funcionou como sede do Poder Executivo municipal.
Fotos: Dário
Benedito Rodrigues, Acervo pessoal (2015)
Casa da Cultura
A Casa da
Cultura foi adquirida pela família de José Paulino dos Santos Mártyres em 03 de
novembro de 1900, comprada do casal Simpliciano Fernandes de Medeiros e Mariana
Mártyres de Medeiros. Funcionou muitos anos como sede da Fundação Cultural de
Bragança, da Associação Cultural e Recreativa de Estudantes de Bragança –
ACREB, do Auditório e Salão Padre Vitaliano Vari e da Biblioteca Pública De
Castro e Souza.
Fotos: Dário
Benedito Rodrigues, Acervo pessoal (2015)
E triste essa realidade em nossa cidade ainda mais quem gosta da história seu povo
ResponderExcluir